O autor Giovani Miguez lança “Quase Histórias: est(éticas) existenciais”, uma obra que reúne poesias para registrar sua própria existencialidade. Os textos representam o encontro entre a ética e a estética, materializado em versos profundos e reflexivos. O livro é um resgate do autor, formado em publicidade e gestão pública e especializado em sociologia, dos seus anos em que vivia a arte.
Em entrevista ao Blog Autografia, Giovani relata mais sobre a sua trajetória e sobre o tema do livro: “No ensino fundamental eu respirava poesia e música clássica. Mas numa necessidade existencial tola de ter uma vida comum, em 2011, me vi na condição de servidor público; posteriormente, em 2014, iniciei meu mestrado e uma certa necessidade poética acabou se despertando em mim. Os estudos me conduziram a pensar a linguagem, o simbólico e a realidade, e foi inevitável revisitar algumas leituras sobre arte, linguagem e poesia”.
Esse resgate da arte feito por Giovani acabou se tornando uma pesquisa de doutorado, sobre o homem diante do simbólico e do real: “Daí, durante minhas sessões de terapia, surgiu a proposta de registrar, entre 2017 e 2018, uma série de impulsos que inicialmente foram feitos de forma aforística e, posteriormente, em uma espécie de ‘espasmos poéticos’ curtos”, conta ele.
Giovani explica ainda que o “Quase Histórias: est(éticas) existenciais” é um esforço terapêutico e uma experimentação existencial: “O livro tem uma primeira parte aforísticas, com fragmentos dessa minha experiência existencial e est(ética), da minha percepção sobre o mundo. Na segunda parte, tento brincar com as palavras, expressar essa complexidade de forma mais direta, menos filosófica e psicológica”, explica.
O autor conta também sobre como surgiram as ideias para escrever seus textos: “A inspiração foi uma junção de encontros de minhas compulsões: livros, redes sociais e escrever. Este livro é resultado de uma profunda pulsão epistêmica”. Giovani compartilha como é publicar seu primeiro livro, com textos tão íntimos: “É fato que a sensação de estar publicando uma primeira obra assusta um pouco, pois te expõe. Se tuas expectativas são altas, você corre mais riscos. Mas tenho certeza que essa experiência é enriquecedora tanto para mim, que tive que me transformar para escrever, quanto para quem terá acesso a esses impulsos psicofilosóficos, à essa est(ética) existencial em construção”, finaliza.
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