O autor Paulo Horvath, formado em Comunicação Visual pela UFSM e em Letras pela UFN, lança “Textículos Pandêmicos”. O livro é uma coletânea de pequenos textos despretensiosos, que tratam de diferentes temas, corriqueiros ou críticos, produzidos durante a pandemia da Covid-19. Na obra, Paulo traz questionamentos, situações cotidianas e trocadilhos, que instigam o público e levam os pensamentos bem-humorados do autor.
Em entrevista ao Blog Autografia, Paulo conta mais sobre sua trajetória e sobre o tema do livro: “Sou apenas um interiorano, impregnado das coisas do ser nativo do sul do Brasil. Situado ‘longe demais das capitais’, vivo atrelado às particularidades da minha ‘aldeia’. Já atuei em várias áreas, nos setores privado e público. Fui freelancer, autônomo, microempresário, sócio de empresa. Trabalhei como design gráfico, restaurador de móveis, professor, bancário e, atualmente, sou servidor público da área da saúde mental”.
“O livro é uma colcha de retalhos. Pequenos textos recheados de um pouco de tudo. Uma brincadeira com as palavras e um desdobre de situações cotidianas. Questionamentos, deduções ilógicas (improváveis até). Meias verdades, meias mentiras. Ao leitor caberá o desafio de encontrar as pistas deixadas nas entrelinhas ou não”, conta ele.
Segundo Paulo, não houve uma inspiração propriamente dita para escrever seus textos, mas uma “transpiração: “Os textos, na verdade, são o suor que transpiro do corpo e da mente. Se pudesse, transpiraria cachoeiras de suor e não deixaria mais de escrever. A produção do livro foi uma aventura. Vou construindo os textos que me brotam na mente. Até que decidi juntar tudo e editar. Se tudo der certo, espero conseguir editar outros mais”, conta ele.
Para o autor, a sensação de publicar é muito positiva, e tudo começou já com a aprovação da publicação com a editora: “Nunca pensei que fosse ser aceito. É muito emocionante, ainda mais para mim que moro no interior do Brasil. Espero que o livro divirta e que a sua leitura seja prazerosa. Aos leitores, desejo que se deliciem com os textos e que consigam decifrar os códigos, as mensagens implícitas e explícitas. Que seja uma leitura leve, livre e solta. Sem preconceitos e que desconsiderem a chatice do politicamente correto”, finaliza.
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