O autor Luiz Augusto, também conhecido como “Lapis” tem experiência em engenharia e gerenciamento de projetos, mas foi jogando RPG que fez história. O autor talvez seja um dos cem mais antigos jogadores de RPG do Rio de Janeiro, tendo começado em 85/86 com os RPGs Traveller, D&D e GURPS. Além de jogar, Luiz também escreve jogos de guerra (wargames), e, combinando esses universos, lança a obra “Os Nobre-Missionários”
Em entrevista ao Blog Autografia, Luiz conta mais sobre sua trajetória e sobre o tema do livro: “Eu procurei recriar no livro o clima épico e estilo de ação das aventuras de fantasia medieval e ficção científica. A história é voltada para o público jovem (jovem de todas as idades) e foi feito tanto para divertir, como para levar o leitor à reflexão sobre temas socialmente complexos. O livro tem capítulos curtos para permitir que o leitor tome um fôlego e possa ler no ritmo que melhor se adapte. Quem for faminto, devora. Que não for, degusta!”
“A história por trás deste livro é, por si, uma outra história. Ela começa quando três amigos que jogavam RPG resolvem seguir os ensinamentos dos mestres e ir além do jogo, lendo histórias como em um círculo de leitores lá no longínquo ano de 1997. Esta ideia logo evoluiu para que nós lêssemos histórias criadas por nós mesmos, dentro de um mesmo universo. E assim fizemos por vários meses, reunindo-nos uma vez por mês para contar, cada um, o que havia escrito.”
A inspiração e o estilo para Luiz escrever a obra veio da combinação destes: “O estilo veio diretamente dos mestres Tolkien, Asimov, Heinlein e Frank Herbert. A inspiração veio das inúmeras partidas de RPG jogadas e inúmeras obras lidas, tanto de ficção como de não-ficção. Minha intenção sempre foi contar uma história que refletisse as emoções e questões de uma grande aventura, contada em um ritmo cinematográfico. “
Para Luiz, publicar a obra traz a sensação de realização pessoal: “Se levarmos em conta que este livro começou em 1997 e terminou em 2019, ele reflete em parte o meu próprio crescimento pessoal, da mesma forma que os protagonistas são forçados à maturidade pela gravidade das decisões que tem que tomar. O processo por vezes doloroso de crescimento e refinamento dos valores morais e éticos mais básicos da vida é a essência desta história.”
Aos leitores, o autor faz questão de dar um recado: “Este livro não acompanha as várias histórias deste gênero em um aspecto: meus personagens frequentemente erram, são engados, prejudicam outros enquanto tentam acertar e discordam entre si, enquanto tentam cumprir uma missão que lhes foi apresentada como uma oportunidade única. Assim como é na vida, o caminho é incerto, tortuoso, com momentos de ansiedade e sensação de estar perdido. Assim como na vida, a amizade entre os protagonistas é a chave para a nobre-missão.
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