Em romance, jovem carioca nutre amor platônico por um guitarrista de rock

Sissi é uma garota que vive em Ipanema, no Rio de Janeiro, e é apaixonada platonicamente por Michael, o guitarrista de uma banda de rock americana. Michael tem uma tatuagem de golfinho no ombro, e Sissi é tão apaixonada que fez a mesma tatuagem. Já atormentada por esse amor, ela decide escrever um livro para se livrar do sentimento. Essa é a história de Dois golfinhos, um romance bem-humorado escrito por Stella dos Anjos Costa.

Em entrevista à Revista Autografia, Stella conta um pouco mais sobre a história do livro e sobre sua trajetória pessoal e profissional: “Já fui professora, trabalhei em órgão público e hoje sou funcionária pública aposentada. Sou amante da leitura e de boa música. Adoro viajar, conhecer pessoas e novos lugares. O tema principal do livro é o amor. Sempre gostei de falar sobre o amor. Trata-se inicialmente de um amor platônico, que, no decorrer da trama, transforma-se num amor real. Mostra a trajetória do casal com seus altos e baixos, paixão, ciúmes, sensualidade, com uma pitada de humor. Trata também dos conflitos pessoais que envolvem o casal. Uma tatuagem, um livro, um filme e as confusões que surgem daí, causadas principalmente por ele, o amor, o motor da trama.”

Stella relata que leu muito sobre o amor platônico e, aos poucos, a história foi se formando em sua imaginação, e que passou por todo o processo de escrita sozinha: “Juntei todos os ingredientes, sentei e escrevi. À mão mesmo. A inspiração só surge com papel e caneta, no teclado eu engasgo. Hoje só me dedico à leitura, à escrita e ouço música. São noites em claro, madrugadas insones e emoção à flor da pele, às vezes com choro, às vezes com risos”, compartilha.

A autora relata ainda como se sente publicando Dois golfinhos, a sua primeira obra: “Como o mesmo tema continua a se desenvolver e eu não consigo mais parar de escrever, virou vício. Já estou finalizando o manuscrito do terceiro volume. Não tenho muitas expectativas. Leitura neste país é uma coisa meio complicada, ninguém larga o celular. Mas, se alguém ler e eu conseguir arrancar uma expressão de emoção, um sorriso, já me dou por satisfeita. Não tenho grandes pretensões como escritora, mas tenho orgulho do meu livro.”

Para finalizar, Stella deixa um recado para os seus leitores: “Leiam, leiam bastante. Se não sobre temas variados, ao menos pelos que te atraem. A boa leitura é algo mágico, envolvente e rico. Ajuda a desenvolver a sua imaginação sobre os personagens, o local da trama e os sentimentos que a cercam. E amem, amem muito. O amor, apesar de estar meio sufocado na realidade atual, está só camuflado. Por trás de cada gesto, cada decisão, cada história, você irá encontrá-lo lá, na raiz de tudo.”

 

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