O autor Eduardo Gomes sempre gostou de criar histórias com qualquer coisa que surgisse na sua frente. Desde brinquedos comuns até almofadas, materiais escolares e talheres (sim, seus garfos e facas caiam na porrada), criava universos inteiros e se divertia com suas diversas tramas. Então, começou aos poucos a escrever histórias no computador e no caderno, deixando-as mais complexas a cada nova tentativa. Hoje, escreve tanto ficção quanto não-ficção, publicando em seu blog, suas crônicas e posts sobre filmes, séries e livros.
Prometeu a si que iria começar a publicar livros enquanto estivesse na faculdade e, agora, foi capaz de cumprir essa promessa. Está cursando Jornalismo e, durante o terceiro período da faculdade ask-casino.com, conseguiu finalmente publicar seu primeiro romance: “Além das Palavras: Parte Um”, o primeiro de uma trilogia de romance contemporâneo jovem e adolescente.
Em entrevista ao Blog Autografia, Eduardo conta mais sobre sua trajetória e sobre o tema do livro: “‘Além das Palavras: Parte Um’ é um romance que conta a história de três jovens estudantes desajustados de um colégio particular que participam de um projeto de troca de cartas com alunos de uma escola pública”.
“Durante um ano letivo diferenciado, eles enxergam a necessidade de amadurecer para serem capazes de lidar com suas angústias, relações sociais frustrantes e com as mudanças que inevitavelmente ocorrem durante essa fase da vida”.
“Ao lidar com uma fase tão turbulenta como a adolescência, o livro aborda assuntos como ansiedade, fobia social, insegurança, pressões familiares, amizades complicadas e a vivência da própria juventude”.
“Pela composição da troca de cartas, o livro também trata de assuntos socioeconômicos relevantes como desigualdade social, problemas na educação brasileira e a violência nas comunidades”.
“A temática principal da história é o amadurecimento, em que cada personagem tem que responder a si mesmo se irá crescer e enfrentar suas dificuldades ou resistir às mudanças e permanecer imaturos”.
As inspirações para Eduardo escrever o livro foram um projeto de troca de cartas entre alunos de dois colégios, um colégio particular (o dele) e uma escola municipal: “Em 2018, enquanto estava no primeiro ano do Ensino Médio, minha professora de Literatura iniciou um projeto de troca de cartas entre alunos de dois colégios, um colégio particular (o meu) e uma escola municipal”.
“Observei que muitas pessoas da minha turma se envolveram ativamente no projeto, inclusive eu. Nos conectamos demais com toda a temática e criamos grandes relações com nossos correspondentes”.
“Inspirado por isso, acabei decidindo criar uma obra ficcional, com bastante inspiração nos eventos que ocorreram tanto comigo quanto com meus amigos, que contasse uma história na perspectiva de três garotos que participassem de um projeto como esse, tendo que lidar com mudanças, angústias e conflitos de suas vidas enquanto estivessem trocando cartas com suas correspondentes distantes. A obra termina sendo uma mistura interessante entre realidade e ficção”.
O autor ainda conta mais sobre o processo de produção do livro: “Tive a ideia de escrever a história enquanto ainda participava do projeto, mas só fui me dedicar a ela em 2019, escrevendo o primeiro rascunho na primeira metade do ano”.
“Alguns amigos foram lendo as primeiras versões da obra ao longo que ia escrevendo e fazendo novos rascunhos, tendo inclusive a própria professora que iniciou o projeto das cartas lido a obra durante essa época”.
“Escutava opiniões dos meus primeiros “leitores beta” sobre o que gostavam mais ou menos na obra, além de coletar algumas percepções e relatos das pessoas que participaram do projeto na vida real. Contudo, em geral, meu processo criativo de escrita era individual”.
Para Eduardo, publicar o livro traz a sensação de missão cumprida: “Estaria mentindo se dissesse que demorei a publicar a obra porque estava revisando incansavelmente ela; claro que revisei repetidas vezes, mas a principal razão para demorar foi por medo e falta de conhecimento sobre como publicar um livro”.
“Esse ano tomei vergonha na cara e comecei essa jornada, publicando o livro e utilizando minhas redes sociais para publicar conteúdo e divulgar a obra. Continuo com medo, mas é gratificante saber que estou enfrentando ele a cada dia e seguindo o que sonho”.
“Sei que não é um campo fácil, que é difícil de crescer com a escrita de livros, mas também entendo que é um processo lento, gradual e, principalmente, possível de ser conquistado. A sensação é incrível, mas minhas expectativas são realistas. Estou em busca de aprender como vender meu peixe e conseguir alcançar leitores que podem se impactar com o que escrevo”.
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