Ao acordar de um coma de quase vinte anos, um homem se vê dividido entre permanecer ao lado de sua mulher ou viver uma paixão tórrida interrompida bruscamente no passado. Essa é a história do livro Quando o dia amanhece, romance de Ana Rebello, advogada, Diretora Jurídica, mãe de dois filhos e agora escritora. Em meio a uma trama dinâmica de acontecimentos surpreendentes e inusitados, a história traz à tona discussões filosóficas sobre questões cotidianas.
Em entrevista ao Blog Autografia, Ana Rebello, que também é estudante de psicologia, conta mais sobre a história de Quando o dia amanhece: “O livro fala do que é genuinamente humano, porque aborda questões comuns à maioria das pessoas como amizade, expectativas, entrega, decepção, culpa, medo, gratidão, amor e paixão. O livro narra o dilema de um homem que ao retornar do coma precisa decidir entre permanecer ao lado da mulher que cuidou dele por todos esses anos ou dar vazão à uma antiga paixão. A obra pretende dialogar com o leitor, levando-o a refletir sobre dilemas importantes, escolhas difíceis e suas inevitáveis consequências”.
Ana, que sempre se interessou em ouvir e contar histórias, principalmente as que envolvem reflexões, teve grande influência de Pedro Almodóvar, cineasta espanhol, para escrever a obra: “Desde a primeira página do meu livro, eu escrevi uma história que, na minha concepção, ele pudesse gostar de produzir. Sem dúvida alguma, o Almodóvar foi a minha maior inspiração”, conta ela. A autora explica também sobre a produção do livro: “Foi um processo muito interessante, porque eu tinha a sensação de que os personagens iam ganhando vida própria no decorrer da trama e que eu apenas tinha que registrar no papel o caminho que eles resolviam tomar a cada momento”.
“Inicialmente, eu escrevi dois terços do livro, mas depois tive uma espécie de bloqueio e deixei o projeto inacabado por mais de cinco anos. Porém, no início de 2019, incentivada por pessoas muito próximas, eu retomei a escrita e finalmente consegui terminar o livro. Apesar de escrever o livro sozinha, eu contei com o apoio da minha família e também de uma amiga”, completa. Para Ana, publicar o livro é uma sensação indescritível: “É maravilhoso sentir que você conseguiu concluir um projeto, produzir a sua própria história e deixá-la registrada para outras pessoas que eventualmente tenham interesse em conhecê-la”, relata.
“Se você gosta de histórias que exploram as contradições existentes nas relações humanas e se acredita que o certo e o errado podem ser apenas uma questão de perspectiva, você vai gostar de ler o meu livro. Se o meu livro atingir o objetivo proposto, você será levado a fazer reflexões importantes que o levarão a se tornar uma pessoa diferente após terminar a sua leitura”, finaliza a autora.
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