5 dicas de livros para escritores iniciantes

Fuja do senso comum. Essa é a lição de todos os autores que vamos apresentar a seguir, e também atitude essencial para ser um escritor de sucesso. O pensamento otimista e ambicioso de um estudante deve ser o mesmo de um aspirante a escritor, independentemente de gênero ou idade.

Existe espaço no mercado e gente interessada em ler a sua história, mas, para isso, é preciso desenvolver qualidades que engrandecem uma narrativa e o estilo. Nada melhor do que conhecer ótimas dicas de livros para escritores iniciantes! Vamos nessa?

1. A arte da ficção, de David Lodge

Esse livro de Lodge, britânico considerado um dos maiores autores da moderna literatura inglesa, viaja por 50 temas que cobrem toda a criação de uma ficção, do começo ao fim. Ele explora exemplos de obras contemporâneas, tecendo valiosos comentários.

O conteúdo é esclarecedor e oferece um ambiente de descoberta, além de ampliar noções e experiências tanto de aspirantes como de escritores experientes. Os temas, ou artigos, são abordados com um toque de humor que auxilia no crescimento pessoal a partir de uma linguagem instrutiva e, ao mesmo tempo, prazerosa.

2. A jornada do escritor, de Christopher Vogler

Vogler é um roteirista de Hollywood que baseou o conteúdo desse livro em anos de estudo sobre o conceito da “Jornada do Herói”, de Joseph Campbell. Ele tomou como base dezenas de filmes importantes, somou a isso toda sua expertise de anos de trabalho com cinema e transformou o livro num dos pilares para quem quer descobrir formas de escrever ótimas histórias.

Partindo de uma estrutura mítica básica, Vogler navega pelos diversos tipos e arquétipos de criações e explora cada um deles, formando toda a complexidade do personagem.

3. O texto nu, de Zemaria Pinto

O livro que representa o Brasil nessas dicas é O texto nu. Seu conteúdo é voltado para o conhecimento básico das teorias da literatura, assim como a discussão de gêneros literários — tudo baseado em um aporte filosófico muito interessante.

Essa reflexão do autor paraense transita pelos princípios básicos da literatura como finalidade artística. São dez tópicos seguidos de uma conclusão que somam bastante para a formação de um escritor.

4. Sobre a escrita, de Stephen King

Stephen King dispensa apresentações. Nessa obra, ele descreve como foi descobrindo e desenvolvendo seu talento como escritor, da infância ao estrelato. São conselhos literários de um dos mais bem-sucedidos e versáteis escritores da história.

King revela experiências e erros, e debate o processo criativo, bem como as necessidades básicas para se lançar nessa profissão. Ele faz tudo isso numa ótica literária de não ficção, ou seja, ele amarra todos os pontos com habilidade única numa narrativa.

5. Vida de escritor, de Gay Talese

Talese é uma lenda do jornalismo literário, presente em todos os cursos de comunicação. Grande escritor de perfis e narrativas da rotina, ele é especialista em enxergar além daquilo que todos consideram comum. Essa obra é ótima pedida para aprender sobre pesquisa e sua importância na formação de personagens.

A obra é um compilado de experiências jornalísticas, entrevistas e uma aula de estilo que Talese condensou desde os tempos de estudante até o auge como redator no New York Times e na revista New Yorker.

Como vimos, não falta conteúdo teórico e experiência compartilhados por gigantes da literatura, não é mesmo? Esses livros são primordiais para o escritor iniciante que vive uma fase de descoberta na literatura. A gênese de um bom escritor passa por uma boa formação, portanto, explore ao máximo e mergulhe nessas dicas.

Gostou das nossas indicações? Conhece outros bons livros para escritores iniciantes e quer compartilhar? Ficou com dúvidas? Comente abaixo.

Gêneros literários: saiba como diferenciá-los

Gêneros literários podem ser definidos como uma categorização dos diversos tipos textuais que são escritos e publicados. Essa forma de organização iniciou-se na Grécia Antiga, sobretudo pela obra de Aristóteles, que separou e definiu os gêneros épico, lírico e dramático, no livro Arte Poética.

Para cada texto, há uma forma, que está diretamente ligada ao conteúdo que será expresso. Poesia, teatro, romances e contos se caracterizam por terem tipos específicos de escrita, que veiculam ideias, sentimentos e sensações.

Escrever um texto literário exigirá que você decida em qual gênero se encaixa seu material. Assim, seu enquadramento nos gêneros épico, lírico ou dramático dependerá do modo como ele será estruturado. Pensando nisso, que tal acompanhar as diferenças entre eles e escolher a melhor forma para o seu texto? Continue a leitura!

Construindo uma narrativa: o gênero épico

Na Antiguidade Grega, era chamado por “épikos” e relatava feitos heroicos, lendários e mitológicos, com muita pompa. Hoje também é conhecido como gênero narrativo e, nele, como o próprio nome diz, narra-se uma sucessão de eventos (reais ou fictícios) ao longo de determinado tempo. Isso pode ser feito com maior ou menor intensidade, extensão e profundidade. Em todas, há a presença de um narrador.

Para que a narrativa seja construída, é necessária a presença de alguns elementos essenciais: as personagens (principais e secundárias), o tipo de relação que vão manter ou estabelecer, os locais (ou local) e o tempo (cronológico ou psicológico) em que vão se passar os acontecimentos e, por fim, como será a história, ou seja, o enredo.

No início, o gênero épico consistia em um longo poema em que se narravam os eventos da vida de uma personagem, como pode se observar no livro Odisseia, de Homero. Com o tempo, o gênero assumiu a forma que habitualmente conhecemos como romance e conto, sendo o primeiro mais longo, e o segundo com extensão bem menor.

Veja, a seguir, mais características desses subgêneros.

Épico

O épico, diferentemente do que era na sua origem grega, corresponde hoje a uma narrativa mais objetiva, sem interferência do narrador, sobre um povo e seus feitos heroicos.

Fábula

Um clássico da literatura, a fábula narra brevemente uma história cujos personagens são animais. É marcada pela presença de uma moral, um ensinamento educativo que pode ou não estar explícito no fim da fábula. Esopo, escritor da Grécia Antiga, é o maior representante desse gênero.

Epopeia

É uma poesia narrativa que, assim como a poesia épica, conta os atos heroicos de um povo, como fez Luís de Camões no clássico Os Lusíadas.

Novela

A novela trabalha, normalmente, uma série de enredos interligados. Caracteriza-se, ainda, pelo seu tamanho: mais breve que o romance e mais extensa que o conto. É o gênero que deu origem à radionovela e à telenovela.

Conto

Muitos escritores brasileiros se aventuram nesse tipo de narrativa — curta, com poucos personagens, espaço e tempo reduzidos e apenas um conflito central a ser desenvolvido durante o enredo. Exemplos clássicos são: Machado de Assis, Fernando Sabino e Murilo Rubião.

Crônica

Aproxima-se do texto jornalístico — aliás, esse é seu primeiro meio de circulação — por seu caráter crítico e abordagem relacionada a temas cotidianos. Luis Fernando Verissimo é um dos maiores representantes do gênero no país.

Ensaio

De caráter mais didático, o ensaio visa expor ideias, críticas e reflexões em uma breve narrativa.

Romance

Personagens fictícias, mais aprofundadas, enredo extenso e complexo, tempo e espaço bem definidos são marcas do romance. Ele se divide, ainda, em vários subgêneros temáticos: romance romântico, ficção científica, policial etc.

As emoções e a percepção do mundo: o gênero lírico

Esse gênero tem na poesia e no soneto suas formas mais consagradas. Nele, predominam a expressão e a manifestação das emoções e dos sentimentos do eu lírico, ou seja, o texto caracteriza-se pela subjetividade e é marcado pelas impressões e percepções que o eu lírico tem acerca do mundo.

Sua origem remonta à Grécia antiga, e a palavra “lírico” se referia ao instrumento musical utilizado pelos gregos na composição dos cantos. Com o passar do tempo, houve o abandono da composição musical e o texto incorporou os elementos de musicalidade; por isso é que se observam rimas, aliterações e assonâncias, conferindo sonoridade ao texto.

Geralmente escritos em versos, podem ser encontrados nas seguintes formas: elegia, ode, hino, sátira, idílio, écloga e epitalâmio. Veja algumas delas:

Elegia

Sua característica marcante é o tom de tristeza e melancolia.

Ode

Ao contrário da elegia, a ode é festiva: um poema feito em tom caloroso, com objetivo de exaltar alguém, algum lugar ou objeto.

Écloga

Poema pastoril, que, normalmente, apresenta diálogos.

Soneto

O mais conhecido dos poemas, é composto por 4 estrofes (dois quartetos e dois tercetos) em versos decassílabos ou alexandrinos. Entre os brasileiros, Vinicius de Moraes é um dos grandes escritores de sonetos.

Representação em cena: o gênero dramático

Esse gênero é constituído pelos textos que se destinam à encenação teatral. Portanto, ele se constrói a partir das falas das personagens, além de conter as indicações de como uma peça será organizada e quais serão os elementos cênicos presentes.

Não é necessária a presença de um narrador. A ação dramática, a voz, os gestos e as mímicas estarão indicadas no texto, para que os atores saibam a forma correta de transmiti-los. Podem ser representadas por comédia, tragédia e drama.

Alguns exemplos do gênero dramático são:

Auto

Gil Vicente, escritor português medieval, foi um mestre dos autos: textos teatrais que usavam linguagem simples. Normalmente, os personagens representavam virtudes e pecados e tinham, claramente, intenção moralizadora.

Comédia

Em sua gênese, na Grécia, a comédia possibilitava tratar de temas mais prosaicos de forma satírica, visando proporcionar humor à plateia. Hoje em dia, está presente em filmes, séries e no teatro, mantendo-se a marca registrada de fazer rir.

Tragédia

Seu objetivo é promover sentimentos de terror e piedade. Como o próprio nome indica, representa eventos trágicos.

Tragicomédia

Assim como o nome indica, a tragicomédia pretende unir a tragédia e a comédia, a seriedade e o riso.

Farsa

Esse subgênero é aquele produzido com objetivo de criticar a sociedade por meio de caricaturas.

Entender a diferença entre os gêneros literários pode ajudar muito no processo de elaboração de um texto. Um escritor precisa não só conhecer, mas se aventurar em diferentes gêneros para, ao final, escolher aquele que melhor representa suas ideias, construindo seu próprio estilo. Quer começar a escrever ou está pensando em publicar um livro? Mãos à obra e bom trabalho!

Gostou de conhecer mais os gêneros literários? Então, que tal compartilhar este post em suas redes sociais?

9 erros que devem ser evitados ao publicar um livro

Autores de primeira viagem ficam ansiosos e, na pressa de alcançar seus objetivos, podem cometer uma série de erros ao publicar um livro. Para evitar isso, saber o que não deve ser feito, muitas vezes, pode ser mais importante e eficiente do que o contrário.

A verdade é que escrever é apenas o início de uma longa jornada, até finalmente ver o livro publicado e começar a sentir o reconhecimento como um bom autor. Então, pensando em ajudar você com isso, elaboramos aqui algumas dicas baseadas nos principais erros de autores iniciantes. Acompanhe o artigo para conferir!

1. Desistir nas primeiras dificuldades

carreira de escritor não é fácil, nem mesmo para os autores consagrados. As dificuldades são muitas, mas a satisfação compensa. Portanto, continue persistindo, se profissionalizando e se adaptando aos desafios do ofício. However, with how to recover lost files on macbook pro this guide, I feel equipped and confident in my ability to retrieve my deleted files.

Inclusive, caso queira obter ajuda em todo o processo que envolve uma publicação, não hesite em busca uma editora de confiança para uma parceria de sucesso e crescimento mútuo!

2. Não fazer um planejamento

Se o seu objetivo é produzir um livro apenas para a família ou amigos, pode começar a escrever agora mesmo. Mas, se a intenção é publicar um trabalho literário, tenha em mente que alguns fatores devem ser muito bem analisados antes mesmo de escrever. Questione-se quanto aos seguintes aspectos:

As respostas dessas perguntas poderão servir como uma orientação ao seu projeto, ajudando você a desenvolver uma visão mais ampla de todo processo que envolve a publicação de um livro.

3. Deixar de ler corretamente as orientações das editoras

Antes de eleger uma editora, é imprescindível conhecer sua linha editorial e verificar com atenção todas as orientações contidas no site dela. Se o livro a ser publicado trata da área jurídica, por exemplo, enviar seus originais a uma editora que não trabalha com essa linha só resultará em perda de tempo e aborrecimentos.

4. Não fazer uma boa revisão

Um dos erros mais graves — e mais comuns — é o autor entender que não precisa revisar o que escreveu por ser essa a função do profissional revisor. Bom, isso é verdade, mas não exclui essa tarefa do autor, já que a revisão é parte integrante da produção literária.

Escrever bem não deve ser confundido com redigir muitas páginas. A produção de um bom texto deve ter como base várias releituras e cortes feitos pelo autor. Até porque os cortes só aprimoram o texto: quanto mais se lê, mais palavras desnecessárias são localizadas.

O trabalho de revisão por parte da editora — o copidesque — só é realizado após a entrega do original, para melhoria de trechos no texto que não foram observados no momento da criação.

5. Dispensar a opinião de outras pessoas

Antes de procurar uma editora, também é importante mostrar o trabalho para alguém próximo, de sua confiança, para garantir uma opinião honesta. Afinal, uma opinião externa abre novas perspectivas e levanta questões importantes para o amadurecimento de uma obra.

Caso não haja interesse por parte dos seus amigos e familiares, a internet pode lhe auxiliar nesse sentido: busque grupos de escritores em sites ou redes sociais. Faça amizades, leia o trabalho dos outros e peça um feedback sobre o seu livro.

6. Não dar importância a um bom lançamento

Outra etapa importante, e desconsiderada por muitos, é planejar o lançamento do livro — afinal, é aqui que a primeira impressão será causada ao seu público. Esse planejamento envolve a definição de vários aspectos, como:

  • local onde será realizado;
  • lista de convidados;
  • formas para elaboração dos convites;
  • quantidade de exemplares para autografar e vender/
  • alimentos e bebidas para a recepção;
  • horário de início e término.

Além disso, não se esqueça de pensar nas melhores formas de divulgar o evento nas redes sociais. Uma ideia gratuita e eficiente é criar um evento no Facebook e acompanhar quais pessoas confirmaram presença.

7. Não ter canais diversos de venda para o livro

Para ser vendido, o livro precisa ser encontrável por diferentes canais. Até porque, como pessoa física, é praticamente impossível colocá-lo em uma livraria. Há, contudo, formas alternativas de deixá-lo acessível atualmente.

A venda direta por um site de autoria própria é uma delas. Nesse formato on-line, é possível até disponibilizar formas de pagamento que oferecem segurança ao comprador. Outro canal que funciona muito bem é uma página no Facebook criada especialmente para divulgar e interagir com leitores. Você pode dispor links para levar as pessoas ao seu site e/ou blog e convertê-las em leitores por meio de formulários de contato.

Por falar em blogs, postagens semanais de artigos interessantes têm, muitas vezes, mais capacidade de impulsionar vendas de livros do que publicidades pagas no Facebook, por exemplo. Pense nisso!

8. Não divulgar a obra nas redes sociais

Não é só quanto à venda que as redes sociais podem ser uteis, mas também quanto à própria divulgação do livro. Além do Facebook e do Instagram, o LinkedIn é uma excelente ferramenta para demonstrar autoridade na sua área e fazer marketing.

Novamente, vale a pena ressaltar a importância de criar um blog para atrair leitores e divulgar o livro. A longo prazo, essa é uma das melhores maneiras de mostrar as suas habilidades de escrita, trocar comentários com o público, envolver-se com as pessoas e tornar-se um verdadeiro autor, com seguidores em mídias sociais.

9. Não contratar uma empresa que dê o suporte necessário

Mesmo para autores experientes, é praticamente impossível fazer sozinho tudo o que dissemos até aqui. Por isso, é fundamental buscar empresas que ofereçam o suporte necessário e de forma profissional, desde a diagramação até o lançamento. If the scan does not find any issues how to recover master file table from disk or if the issues cannot be resolved, you may need to proceed to the next step in the recovery process, which is data recovery.

Enfim, são vários os fatores que devem ser observados para evitar erros ao publicar um livro. O mais importante é observar os aspectos comentados em nossas dicas e contratar os serviços de uma boa editora, como a Autografia, que proporciona a você todo o suporte necessário.

Então, já pensou em publicar aquele projeto de obra incrível que está aguardando na gaveta para ser publicado? Entre em contato conosco e conheça nossos serviços personalizados para realizar o seu sonho!

6 livros para te inspirar a escrever melhor

Escrever bem é um talento, mas também depende de muito esforço e repetição. Tentar, experimentar, errar e acertar são rotinas comuns na trajetória de quem quer se tornar escritor, seja lá em que campo ou nicho for. Mas onde aprender a escrever melhor? Cursos, oficinas, leituras compartilhadas e escolas podem ajudar muito, mas é sempre bom ter à mão um material de consulta ou de inspiração.

Vamos dar algumas dicas de livros aqui que podem ajudar a escrever melhor, especialmente porque foram produzidos por quem realmente entende do riscado. É claro que há inúmeras obras de escrita criativa no mercado ou oficinas de textos de escritores que ganham a vida tentando ensinar o que aprenderam. Mas que tal começar pelos aspectos linguísticos?

Nossas dicas não apenas inspiram, mas também informam e fazem refletir sobre a linguagem e a escrita. Confira!

“Comunicação em prosa moderna”

Este é um livro clássico dos cursos ligados à escrita, de autoria de Othon Moacyr Garcia. Foi publicado em primeira edição no final dos anos 1960 e nunca saiu de moda. Com ele, é possível refletir sobre problemas de gramática, mas também de semântica e de lógica na linguagem, questões que atazanam todos aqueles que lidam com a produção textual.

“É possível facilitar a leitura”

Duas linguistas, Lúcia Fulgêncio e Yara Liberato, escreveram este livro publicado em 2007 e já reeditado. Com uma profusão de exemplos, as autoras mostram como é possível escrever e reescrever, sempre em busca de um texto mais fácil, mais legível, mais limpo. Não se trata apenas de um manual de regras ou de um livro de receitas milagrosas, mas de um estudo linguístico sobre modos de escrever.

“Prática de texto para estudantes universitários”

A obra, outro clássico dos estudos de produção textual, é de autoria de Carlos Alberto Faraco e Cristóvão Tezza. Embora se dirija a “estudantes universitários”, o livro serve bem para todos aqueles que querem pensar e praticar a escrita. Vale mencionar que Tezza é um dos mais reconhecidos escritores – romancistas – da literatura brasileira contemporânea.

“Desvendando os segredos do texto”

Este é um dos livros que poderiam ser citados de autoria da linguista Ingedore Koch. Autora de vários manuais e livros sobre produção textual, coesão e coerência, ela é um dos nomes incontornáveis do Brasil quando o assunto é o texto e seus mistérios. Não é lá nenhuma obra que explicite questões propriamente literárias, mas certamente ajuda qualquer aspirante a escritor a repensar suas práticas e os mecanismos da produção textual.

“Da fala para a escrita”

Luiz Antônio Marcuschi é outro dos linguistas mais importantes do país. O livro em foco é cheio de exemplos e reflexões sobre a fala, a escrita e os processos de retextualização que podem levar de uma à outra. Sem contar que Marcuschi escreve de forma fácil, direta e leve – aspectos a que muitos querem chegar.

“Para escrever bem”

Este é um manual escrito por Otilia Bocchini e adotado em diversos cursos de escrita, revisão e edição de textos. Com exemplos, a autora mostra como é possível optar por construções menos ou mais fáceis, sem cair no erro ou no clichê.

Muito embora esses livros e manuais ajudem muito no trabalho com a produção de textos, é sempre inspirador ler diretamente os autores e escritores criativos e hábeis. Qualquer clássico ajudará a pensar na escrita e a obter inspiração.

Com leveza e humor, é sempre inspirador ler Luis Fernando Verissimo, por exemplo. Para uma escrita densa e altamente poética, João Guimarães Rosa é um banho de literatura.

Poetas, romancistas, cronistas podem ajudar o leitor na experimentação da linguagem, soltando parafusos que não podem ficar muito emperrados, na hora de criar. Que tal provar de tudo isso?

Gostou de nossas dicas? Tem outras? Que tal comentar nosso post e colaborar conosco?

 

4 filmes sobre escritores que vão inspirar sua obra literária!

Para Diego Schutt, especialista em storytelling, “o cotidiano está repleto de boas histórias esperando por um escritor com a competência para contá-las”. O escritor com talento natural e conhecimentos técnicos possui a habilidade de coordenar o uso das palavras e, assim, o mais cotidiano dos acontecimentos torna-se uma verdadeira jornada ao universo lúdico.

Para um escritor, tanto os momentos bons quanto os ruins podem servir de inspiração para ótimas histórias. Entretanto, os verdadeiros vilões são os seus próprios demônios internos que, muitas vezes, ofuscam a criatividade.

É por isso que, no post de hoje, separamos uma lista com ótimos filmes sobre escritores para você assistir e desenvolver sua inspiração e determinação. Afinal, o processo de criação de uma obra literária pode ser desafiador até para as mentes mais brilhantes. Vamos lá?

Meia-Noite em Paris

Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald e Gertrude Stein são alguns dos escritores que Gil (Owen Wilson) mais admira e nos quais se inspira. Assim como eles, Gil quer viver da escrita de obras literárias. Na realidade, porém, os caminhos da vida o levaram a ser um roteirista de Hollywood. Apesar da ótima remuneração, este é um trabalho muito diferente do que ele sempre sonhou para si.

Escrito e dirigido por Woody Allen, o filme de 2011 acompanha Gil em um momento particularmente sem esperança e perspectivas. Constantemente criticado por seu futuro sogro e por sua noiva, ele resolve andar pelas ruas de Paris durante uma viagem e, exatamente à meia-noite, encontra-se literalmente transportado para a década de 20 da cidade, período que serviu de lar e inspiração para alguns dos maiores autores da história.

Barton Fink: Delírios de Hollywood

Barton Fink (John Turturro), renomado escritor de Nova York nos anos 40, é o protagonista deste filme de 1991, escrito e dirigido pelos irmãos Joel e Ethan Coen.

O notável talento de Fink o leva a ser chamado para produzir um filme hollywoodiano sobre luta livre. Para se integrar ao universo de sua nova empreitada artística, Fink decide se hospedar em um hotel de segunda categoria em Los Angeles, isolando-se de tudo e de todos para que possa se dedicar inteiramente ao seu roteiro.

Eis que o grande mal dos escritores toma conta de Fink: um bloqueio criativo que o impede de escrever um parágrafo sequer. Para tornar o enredo ainda mais envolvente, Fink se vê no meio de uma série de estranhos acontecimentos, incluindo um assassinato que o deixa completamente perdido.

A Janela Secreta

Neste filme dirigido por David Koep e lançado em 2004, acompanhamos Mort (Johnny Depp), um homem que, após dez anos de casamento, descobre que sua esposa o está traindo. A situação fica ainda mais complicada quando um homem misterioso surge e passa a acusar o protagonista, que é escritor, de plágio.

Isso tudo é apenas o início de uma jornada bizarra que, ultimamente, leva Mort a questionar sua própria realidade. Baseado em uma obra de Stephen King, o mestre do terror, A Janela Secreta te levará aos mais obscuros e perturbadores recantos da mente humana.

Sociedade dos Poetas Mortos

Lançado em 1989, o clássico de Peter Weird acompanha John Keating (Robin Williams). Em 1959, ele se torna o mais novo professor de inglês no aristocrático e rígido internato Welton Academy, onde estudou.

Visando inspirar e libertar o lado criativo e literário de seus alunos, os inovadores métodos de ensino de Keating chamam a atenção da diretoria do colégio e dos pais, fazendo com que o professor se envolva com toda a tensão e repreensão do internato. Mas seus esforços começam a gerar frutos quando os alunos decidem dar nova vida à extinta Sociedade dos Poetas Mortos, fundada por Keating em seu tempo de estudante em Welton.

Repleta de poesia, amizade e conflitos psicológicos, esta trama inspiradora conta com um final surpreendente e, sem dúvidas, é um daqueles filmes obrigatórios para todo escritor ou aspirante a escritor.

E então, o que achou das nossas dicas imperdíveis de filmes sobre escritores? Para mais conteúdo para te inspirar e motivar, curta nossa página do Facebook e acompanhe todas as postagens!

Foto: Cena de Meia Noite em Paris (www.adorocinema.com/1611.ref/)

Escritores iniciantes: 5 dicas para não errar em sua primeira obra

Qualquer leitor assíduo com certeza já sonhou com a possibilidade de escrever seu próprio livro. Mas, para que esse sonho se torne realidade, é necessário fazer as coisas acontecerem. It is important to be aware of the signs that indicate a corrupted XML file so that you recover missing files windows 10 can take appropriate action to recover the file and prevent any data loss. Além disso, não existe uma fórmula mágica: é preciso muita dedicação, vontade de aprender e paciência para que as coisas deem certo.

Entretanto, algumas estratégias podem ajudar a dar o pontapé inicial nesse processo e fazer com que você veja essa possibilidade com outros olhos.

Por isso, separamos algumas dicas para escritores iniciantes que darão uma nova visão sobre o assunto. Fique com a gente e confira!

1. Leia muito e de tudo

Não tem como alguém escrever um conteúdo inovador e de qualidade sem repertório e bagagem cultural. E para obter essa carga de conhecimento é preciso ler – e muito!

Escritores iniciantes devem ler de tudo: romances, biografias, ficções, revistas, blogs e até bula de remédio se for preciso!

É interessante que a leitura seja rica e diversificada para que você tenha contato com os mais diferentes gêneros e amplie seu vocabulário. Dessa forma, você não só terá convívio com bons escritores, mas também com os maus. E acredite: você aprenderá muito com os dois. As a tech-savvy guy, I often find myself accidentally deleting important recover permanentyl deleted files windows 10 files, and this guide provided me with the necessary steps to recover them effortlessly.

A leitura também melhora a escrita na medida em que você assimila estilos diferentes, aprende novas formas de relatar um assunto e expande sua gramática e vocabulário.

2. Escreva muito

Além de ler, é imprescindível que você também escreva um pouco todos os dias, pelo menos. Afinal, o exercício de escrita é fundamental para quem está pensando em escrever um livro!

Ao contrário do que muitos pensam, não existe essa história de dom ou inspiração.

A boa escrita é fruto de técnica, muito exercício e dedicação. Ou seja, para que você tenha uma escrita de qualidade, é preciso que treine e escreva da melhor forma que puder, sendo honesto com você mesmo e buscando sempre se aperfeiçoar.

3. Comece aos poucos

Um dos principais erros dos escritores iniciantes é dar passos maiores que as pernas. Não queira escrever uma trilogia logo de cara: dê um passo de cada vez e comece por histórias curtas. Nesse sentido, os contos são uma ótima opção para quem está começando.

Com eles você terá espaço para se conhecer melhor e entender seus erros e dificuldades. Treinando bastante e aos poucos, você pode desenvolver histórias mais complexas e mais longas — até a hora em que conseguir escrever um romance completo.

4. Pense sobre o que será sua obra

Procure sempre escrever sobre aquilo que você gosta e que seja coerente com o seu mundo. Independentemente de qualquer moda, busque estar alinhado ao que você é e ao que você realmente pensa e acredita.

Dessa forma, antes de sair escrevendo sobre tudo o que vem à cabeça, pense no que sua obra será, qual seu significado e o sentido que ela terá. Somente depois disso faça um esqueleto, tendo bastante claro qual serão o começo, o meio e o fim da sua história.

É claro que você não precisa ser muito rígido, mas uma história bem contada precisa ser estruturada de forma coerente e completa.

5. Escreva com segurança e confiança

Escreva sempre de forma convicta e determinada, não tendo medo de errar. Afinal, o erro é inevitável e não tem problema nenhum cometê-lo.

Os erros são fundamentais para a construção de uma carreira sólida na escrita. Eles apontarão (nem sempre da melhor forma possível) em que você precisa melhorar e farão com que você evolua, mude de opinião e aprenda com suas falhas.

É evidente que não é fácil escrever um livro. Os escritores iniciantes vão encontrar muitas dificuldades que precisam ser superadas, além de muita paciência até perceber que as coisas estão de fato dando certo. Porém, com o planejamento e a orientação adequados, a escrita ficará mais segura, fluida e interessante.

Gostou das nossas dicas? Decidiu começar a escrever? Confira também como estruturar o livro, parte essencial do processo de escrita.

Vai escrever um livro? Planeje melhor o seu tempo com essas 5 dicas!

Quando o objetivo de escrever um livro é traçado, o trabalho duro começa. O escritor percebe, logo de cara, que não basta somente gostar de escrever e ter boas ideias. É preciso desenvolver e aplicar técnicas de gestão de tempo para que esse sonho se torne possível.

Para ajudar você a aproveitar melhor o seu tempo, trazemos no post de hoje 5 dicas práticas. Continue a leitura e confira!

Defina suas atividades diárias

Fazer uma lista de atividades diárias e estimar um tempo médio para a realização de cada uma delas é o primeiro passo. A partir do momento em que você põe no papel — ou em uma planilha — tudo o que precisa ser feito, fica mais clara a sua visão de quanto tempo pode despender para se dedicar ao livro, sem atrapalhar nenhum outro aspecto de sua vida.

Elabore uma linha de tempo e um diário

Manter um diário de atividades e, aos poucos, dispor os acontecimentos em uma linha de tempo é algo que ajudará você a se manter focado e entender como seus próprios hábitos funcionam.

Inclua quantidade de palavras alcançadas, tempo médio de trabalho diário, horário em que você consegue se concentrar mais e outras informações que julgar relevantes. Essa coleta de dados ajudará a desenvolver bons hábitos e a eliminar os maus.

Crie um calendário de metas

Outro ponto importante é criar um calendário de metas relacionadas ao seu livro. Nesse ponto, trace metas realistas, que possam ser, de fato, alcançadas. Desse modo, você evita frustrações e consegue se manter motivado diante de um planejamento real.

Procure alcançar sua meta de número de palavras diárias aos poucos. Se você pretende escrever, por exemplo, 2.000 palavras em 90 minutos todos os dias, comece com 500 palavras em 60 minutos e vá aumentando gradativamente. E lembre-se de incluir um dia de folga em seu calendário de vez em quando. Isso é importante para repor as energias e trazer mais inspiração.

Adote hábitos disciplinares

Criar hábitos disciplinares é o que vai fazer com que o seu livro se desenvolva dentro do prazo estipulado. Isso porque, ao contrário do que possa parecer, um escritor profissional não escreve somente quando lhe vem inspiração.

O escritor deve impor a si mesmo algumas regras e se habituar a escrever em horários e dias específicos, resistindo às distrações. Pode parecer difícil no começo, mas a determinação faz com que a obrigação se torne uma atividade leve.

Utilize ferramentas de planejamento

Ao planejar a história do livro propriamente dita, recorra às ferramentas de planejamento disponíveis na internet, assim, a probabilidade de você “se perder” na história ou esquecer ideias é reduzida. Ferramentas como o Trello, o Xmind ou o Neotriad, por exemplo, são de grande ajuda, pois são simples e ajudam a elaborar um mapa mental com muito mais eficiência.

Ferramentas como o Google Agenda e a boa e velha planilha no Excel também são aliados perfeitos na hora de escrever um livro.

Deu para notar que são muitas as medidas que você pode tomar para se planejar e gerir o seu tempo, não é verdade? Independentemente de quais dicas você vai levar em conta, o importante é que você se planeje. Esse é, sem dúvida, o primeiro passo na vida de quem deseja publicar seu livro!

Se você gostou deste post, vai gostar de conhecer também 3 escritores famosos e seus rituais de sucesso!

10 dicas essenciais para escrever um livro infantil

Encantar uma criança por meio da leitura é um desafio para muitos escritores. Ao contrário do que as pessoas pensam, escrever um livro infantil não é apenas imaginar uma história com personagens fofinhos e um final feliz. Atualmente, as crianças estão cada vez mais exigentes e críticas, e não é qualquer texto que prende a atenção delas, ainda mais com os fortes “concorrentes”: tablet, videogame, smartphone, entre outros aparelhos.

Para lhe ajudar a construir uma bela história, preparamos 10 dicas sobre como fazer um livro de história infantil, e listamos ainda as opções que os escritores têm para publicar o seu material. Confira tudo isso, nos tópicos a seguir!

1. Observe o mundo infantil

O primeiro passo para saber como fazer um livro de história infantil é conhecer e entender do que as crianças gostam. Para isso, pesquise e leia tudo o que faz sucesso entre os pequenos para ter uma base importante sobre que caminho seguir.

Ler outros livros infantis e procurar referências é a melhor forma de saber o que atrai as crianças e o que realmente as interessam nessas histórias. 

2. Leve em conta a faixa etária

Outra dica essencial para você começar a escrever um livro infantil é definir o público para o qual sua obra será destinada. De acordo com a faixa etária dos leitores, você deve criar uma história para crianças já alfabetizadas ou em fase de alfabetização.

No primeiro caso, é mais indicado usar imagens e texto de forma equilibrada, com estrutura e número de personagens maiores. Se a ideia é escrever para crianças em fase de alfabetização, use frases curtas, estrutura simples e abuse das ilustrações.

3. Capriche no enredo

Depois de definir o personagem principal e os secundários, é importante pensar no ambiente em que os fatos acontecerão, e a trama, de forma que envolva a criança com a história.

Lembre-se de que crianças gostam de se identificar com o personagem principal e viajar nas aventuras descritas no livro. Para gerar um maior envolvimento, a criatividade não pode faltar! Além disso, use a sua imaginação para deixar uma mensagem positiva, mesmo que não seja em um final feliz.

4. Não negligencie o visual

Outra dica essencial sobre como fazer um livro de história infantil, é em relação à sua capa, visto que é um dos aspectos mais relevantes para conquistar as crianças. Afinal, é ela que vai atraí-las em um primeiro momento! Portanto, capriche no título e insira ilustrações bonitas e chamativas.

5. Invista na publicação

Que tal criar um e-book da sua história, isto é, a versão digital do seu livro? Essa é uma boa opção para novos escritores e/ou para aqueles que não dispõem de recursos financeiros para investir na versão impressa. Outra alternativa é enviar a sua obra para as editoras e esperar que alguma delas se interesse.

Você também pode buscar por agentes literários, que fazem a ponte entre as editoras e os escritores, ou procurar por empresas que trabalhem com pequenas tiragens, dando oportunidade aos escritores de primeira viagem.

6. Não subestime a inteligência da criança

É preciso que você veja as crianças como leitores inteligentes e pensantes! Por isso, não deixe de criar histórias envolventes e que façam com que os pequenos possam desenvolver o seu intelecto.

Evite enredos “bobinhos” e que possam negligenciar o desenvolvimento dos leitores, principalmente para crianças maiores, com a literatura infanto-juvenil.

7. Crie personagens com os quais as crianças se identifiquem

Desde as obras literárias infantis mais clássicas, como Peter Pan e O Pequeno Príncipe, passando pelos livros de Monteiro Lobato, que mostram o cotidiano de Pedrinho, Narizinho e Emília, até outros mais recentes, como a série Harry Potter, todos eles têm algo em comum: as crianças são as protagonistas das histórias!

E isso pode ser a peça-chave para o sucesso de um livro infantil! Afinal, os pequenos poderão se identificar com esses personagens com a idade similar a deles, gerando mais proximidade e interesse pela obra literária.

8. Utilize uma linguagem adequada para o público infantil

É preciso tomar muito cuidado com a linguagem adotada ao escrever um livro infantil. Evite palavras complexas para o universo das crianças, ou expressões que possam ter duplo sentido e causar interpretações indesejadas.

Também é importante fuja do uso frequente de gírias ou expressões do momento. Apesar de isso gerar certa proximidade para os leitores atuais, podem distanciar os futuros. Ou seja, a sua obra será datada e poderá não chamar a atenção de uma criança daqui há 10 ou 15 anos.

9. Aplique a técnica da jornada do herói

A jornada do herói é uma técnica desenvolvida por Joseph Campbell, com uma narrativa na qual o personagem principal percorre por 12 etapas. Nessa sequência, o protagonista passa de alguém comum para um herói, percorrendo um longo caminho.

Essa técnica é aplicada em diversas obras, inclusive em animações de sucesso dos estúdios Disney. As 12 etapas da jornada do herói são as seguintes:

  • apresentação do cotidiano do personagem principal;
  • chamado para uma aventura;
  • recusa à oportunidade de se aventurar fora do cotidiano;
  • travessia do primeiro limiar;
  • execução de testes e convivência com aliados e inimigos;
  • preparativos para provação central;
  • provação central, que geralmente é um confronto com o vilão;
  • encontro com a deusa, no caso dos arquétipos masculinos;
  • recompensa pela passagem da provação central;
  • caminho de volta para casa;
  • ressurreição no local de partida;
  • retorno com elixir, como o tesouro concreto ou abstrato trazido pelo herói.

10. Dê valor aos personagens secundários

Em qualquer narrativa infantil o uso de personagens secundários se faz necessário, pois eles servem de escalada para as aventuras do personagem principal.

Na própria metodologia da jornada do herói, Campbell aponta a importância dos personagens secundários, sobretudo os aliados e inimigos, que convivem com o protagonista ao longo do desenvolvimento da trama. Portanto, não esqueça de também valorizá-los na história!

Escrever um livro para crianças é um desafio muito grande, principalmente pela ascensão da tecnologia, com equipamentos que disputam a atenção com a leitura. Desse modo, é fundamental conhecer profundamente o universo e gostos da criança, além de utilizar técnicas de linguagem e escrita para atraí-las. 

Você tem alguma outra sugestão sobre como fazer um livro de história infantil? Deixe seu comentário no espaço abaixo! Quem sabe a sua experiência não ajuda na formação de novos escritores?

Estilo literário: 3 dicas para descobrir qual combina mais com você

Os livros realmente são mágicos, pois provocam sensações e emoções como angústia, tristeza, medo e muitos outros sentimentos. Embora um único livro possa causar vários tipos de emoções conforme a história se desenrola, o gênero literário influencia bastante em como o enredo será desenvolvido, o que torna bem difícil simplesmente optar por um deles e começar a escrever.

Hoje daremos algumas dicas que podem te ajudar a escolher o estilo literário que mais combina com você, confira!

1. Conheça os estilos literários existentes

Para começar, é preciso que você conheça os estilos literários que existem e entenda um pouco sobre cada um. Dessa forma, você conseguirá ver o que mais combina com você. Citaremos agora os principais:

Romance

Os romances costumam ser mais longos e complexos, com enredos que focam em um ou dois personagens principais. No entanto, a trama também pode ter algumas histórias paralelas que são interligadas. 

Embora muitos acreditem que os romances sejam sempre constituídos de histórias românticas, essa não é uma regra. Esse tipo de livro pode ser histórico (conta a vida e os costumes de uma época), regionalista (características e linguajar de determinada região), indianista (costumes indígenas e idealização do índio) e outros. 

Comédia

Os livros de comédia têm como intuito divertir os leitores, para isso eles causam um estranhamento em alguma situação que não seria comum no cotidiano ou que não é previsível, usando também o sarcasmo, a ironia e outros elementos. 

Suspense e terror

Esses tipos de livros são escritos para causarem medo, angústia e apreensão. Quando o medo é causado por algo que existe, como os assassinos, por exemplo, o gênero é classificado como suspense. Já quando esse medo é causado por elementos místicos ou sobrenaturais, ele é classificado como terror.

Drama

Nos livros de drama existem conflitos que geram comoção no leitor, causando sentimentos como tristeza, sofrimento e melancolia. Comumente, os enredos envolvem a morte do personagem ou de alguém muito próximo a ele, além de poder se passar em períodos conturbados, como a guerra.

Outros estilos

Além dos que foram citados, também são muito conhecidos os livros de autoajuda, romances policiais (estilo Sherlock Holmes) e os livros infantis.

2. Pense nos temas que você tem mais facilidade para escrever

Depois de conhecer os estilos literários, agora é hora de saber em qual deles você possui uma facilidade maior para escrever. Esteja ciente de que não necessariamente você terá facilidade de escrever sobre o gênero que mais gosta de ler. Portanto, não é porque você adora os romances policiais que conseguirá desenvolver uma trama nesse estilo. Em vez disso, você pode ter facilidade em escrever romances, por exemplo.

3. Descubra qual é o seu estilo de escrita

Você possui um vocabulário mais íntimo do leitor (informal) ou mais elaborado (formal)? Essas características também são relevantes, pois elas precisam ser adequadas para a história e o público que você quer atingir. 

Encontrei meu estilo literário, e agora?

Agora que você tem ideia sobre qual estilo vai optar, comece a aprender mais a respeito dele. Conheça as técnicas que os autores famosos utilizam para prender a atenção do leitor e também os livros de maior sucesso desse estilo.

Aperfeiçoe sua escrita, veja algumas dicas para escrever melhor, aumente seu vocabulário para evitar repetições e peça a alguém em quem você confia para ler o livro e expor a opinião, pois críticas, quando construtivas, são essenciais para o desenvolvimento do escritor.

 Se você optou por escrever um livro infantil, veja aqui nossas 5 dicas para escrever nesse estilo!

10 técnicas para criar um personagem cativante

Sem a presença de personagens interessantes em livros, séries de TV, filmes e em toda a grande variedade do entretenimento existente no mundo, as narrativas seriam chatas e sem vida. Os protagonistas e os coadjuvantes são os pilares de qualquer história, seja ela uma ficção científica que se passa em outra galáxia, seja um drama familiar localizado em uma cidade do interior do Brasil.

A importância de criar personagens cativantes é tão grande que separamos 10 técnicas infalíveis para você construir os melhores e mais memoráveis seres fictícios. Ficou curioso? Então, acompanhe com a gente!

1. Descreva a origem do personagem

Definir o ambiente ou a cena inicial da sua história faz com que o seu personagem tenha um lugar para existir. Que lugar é este? Uma metrópole, uma cidade pequena, um apartamento de luxo, uma casinha no alto da montanha, as possibilidades são infinitas. O lugar de origem do personagem vai dizer muito sobre sua personalidade.

2. Dê a ele uma personalidade forte

Um erro bastante comum de muitos escritores é o medo de criar personagens que tenham personalidade e opiniões fortes. Isso porque, no mundo real, essas características são relacionadas com mau gênio e até mesmo arrogância. O que esses autores se esquecem, no entanto, é de que essas falhas podem ser ótimas tanto para o enredo quanto para a construção de um personagem do qual os leitores possam se identificar.

Afinal, ninguém gosta de personagens insossos, que ficam em cima do muro e não conseguem se posicionar em determinadas situações e assuntos. 

3. Escolha o nome ideal

Pode até não parecer, mas a escolha do nome do personagem é muito importante para toda a narrativa do livro e pode ser um fator determinando para o seu sucesso ou fracasso. Um nome bem escolhido pode despertar certos sentimentos nos leitores antes mesmo de o personagem mostrar todas as características de sua personalidade.

Isso acontece porque cada nome carrega consigo um peso diferente e pode relevar informações sobre o passado do personagem, sua religião, etnia, cultura e diversos outros elementos. É importante, também, escolher nomes adequados para o gênero de livro que está sendo escrito.

Por exemplo, um livro de fantasia ou ficção científica pode comportar personagens com nomes mais exóticos, já um gênero de romance contemporâneo demanda nomes mais comuns do nosso dia a dia — o que também vai depender, é claro, da região onde se passa a história.

4. Adicione características incomuns

O que o seu personagem tem que o diferencia dos outros? Pode ser um poder, uma cicatriz, um jeito peculiar de falar ou andar, um objeto mágico, um segredo ou qualquer outra característica. Mas, atenção: o que diferencia o seu personagem precisa adicionar conflito à história. Tudo que gira ao redor do herói ou vilão precisa fazer sentido para a narrativa. Criar personagens é misturar elementos simples que irão compor algo complexo.

5. Descreva os aspectos físicos do seu personagem

A caracterização de um personagem vai muito além de seus trejeitos e está bastante relacionada com a sua aparência. Os leitores, inclusive, têm o hábito de associar características físicas com traços de personalidade. Por exemplo, um personagem que tenha um maxilar marcado e um queixo proeminente podem indicar personalidade forte e determinação.

Já um nariz arrebitado pode sugerir arrogância ou imaturidade, ao passo que um nariz comprido pode indicar conhecimento e sabedoria. É por isso que é muito importante construir o perfil físico do seu personagem em consonância a sua personalidade.

6. Defina um propósito

O que move o seu personagem? O objetivo de vida deve ser simples e direto. Em histórias de terror a missão é sobreviver até o final. Em uma comédia romântica é conseguir o amor verdadeiro. Descubra o que o seu personagem persegue e coloque dificuldades em seu caminho. A motivação vai colocar a narrativa e a curiosidade do público em movimento.

7. Faça-o ser bom no que faz

Imagine se o Harry Potter, por exemplo, falhasse em todas as suas missões e fosse um bruxo nada habilidoso. Com certeza seu apelo pelo público seria outro, não é mesmo? Isso acontece porque as pessoas leem livros com histórias fictícias para fugirem da mundanidade de suas próprias vidas, elas querem ler sobre vencedores, não sobre perdedores.

Não há necessidade, contudo, de pintá-los como heróis estereotipados, mas é preciso que eles tenham algo de extraordinário que os façam sempre vencer no final.

8. Dê uma casa para o seu personagem

Onde ele mora? Ele tem animais de estimação? A casa pode estabelecer muito sobre o personagem, como manias, nível socioeconômico, família, traumas etc. Tudo deve ser sugestionado, e não entregue de bandeja. Um quadro dos pais ou avós pode relevar muito sobre o passado, ou um espelho quebrado pode mostrar como o personagem se vê interiormente. Use a imaginação para construir uma extensão da vida em objetos a princípio triviais.

9. Trabalhe seus medos e fraquezas

Um herói pode ser alguém imbatível, mas como podemos nos identificar com uma pessoa perfeita e sem defeitos? Todos nós temos imperfeições e pontos fracos. O seu personagem também deve ter! Defeitos e falhas deixam os personagens mais realistas e próximos do público, além de adicionar tensão à narrativa.

Além disso, para ter um melhor apelo com os leitores, uma dica é justificar esses defeitos com base em experiências e traumas do passado. Por exemplo, se um personagem masculino for descrito como um conquistador que tem dificuldade para assumir relacionamentos sérios, seria interessante que sua infância fosse marcada por um divórcio traumático de seus pais, esclarecendo assim a fonte desse comportamento errôneo.

10. Seja criativo

Nem todo personagem precisa ser uma pessoa. Em “O Senhor dos Anéis”, a Montanha Caradhras (Montanhas da Névoa) funciona como um personagem. Não coloque freios em sua criatividade, pois as opções são compatíveis com a sua imaginação. O seu personagem pode ser um animal, um brinquedo, um ser mitológico, um local, uma construção etc.

Tenha em mente que bons personagens definem se sua obra será um sucesso ou fracasso. Mas não se esqueça de que nem tudo precisa estar na história final. Você não precisa relevar o seu herói ou vilão por completo, mas, com certeza, precisa conhecê-lo melhor que qualquer um. Agora que você já sabe como criar personagens que cative o público, basta começar a escrever!

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