Nova geração: 5 jovens escritores para você se inspirar

A literatura brasileira atual é composta por autores consagrados e jovens escritores. Eles representam o país nas feiras e encontros mais renomados do Brasil e do mundo, como a Feira de Frankfurt e a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

A boa notícia é que a nova geração vem se profissionalizando — muitos deles deixaram suas ocupações anteriores para se dedicar única e exclusivamente à carreira de escritor.

Quer conhecer 5 jovens escritores para se inspirar? Continue a leitura!

1. Thalita Rebouças

É, atualmente, um verdadeiro fenômeno teen. A autora nacional de 42 anos é jornalista e já vendeu mais de um milhão e meio de cópias de seus 21 títulos já publicados.

O seu livro mais vendido é o “Fala Sério, Mãe”, o qual teve sua série publicado em Portugal. O título “Tudo Por um Pop Star” virou peça de teatro e “Tudo Por um Namorado” está sendo adaptado para virar roteiro de cinema.

Ela é, sem dúvida, o maior sucesso do público feminino jovem e a que mais vende livros no seu segmento.

2. Raphael Draccon

Foi o autor brasileiro mais jovem a assinar com a editora espanhola Planeta do Brasil, quando tinha 25 anos.

Hoje, aos 35, Raphael Draccon já vendeu mais de 200 mil exemplares de sua trilogia “Dragões de Éter”. O box foi o livro nacional mais vendido, durante 5 anos. E, por um ano, figurou a lista dos livros mais desejados do site Submarino, no qual, até hoje, permanece na lista dos mais vendidos do portal.

O roteirista de cinema e escritor é outro grande sucesso no mercado editorial brasileiro e já conquistou o quarto lugar entre os mais vendidos no México, de acordo com a Random House.

Atualmente, é autor roteirista da Globo, sendo seu último trabalho a série de suspense Supermax.

3. Paula Pimenta

É formada em publicidade e música. Também, estudou teatro, foi professora de violão e técnica vocal. Mas, hoje, se dedica à carreira de escritora.

Seu maior fenômeno de vendas é o título “Fazendo o meu filme”, que, sozinho, já ultrapassou a marca de 100 mil exemplares vendidos. Paula Pimenta, de 42 anos, até hoje se espanta quando é abordada na rua por leitores e fãs, porque achava que isso era só coisa de popstar.

Autora de mais de 15 títulos e participante de três coletâneas, Paula, que se denomina escritora de livros cor-de-rosa, lançou títulos em Portugal, Espanha, Itália e nos países da América Latina.

4. Daniel Galera

É um dos precursores da literatura na Internet, onde publica textos em portais e fanzines desde 1996. Hoje, aos 37 anos, Daniel Galera figura na lista dos Melhores Jovens Escritores Brasileiros da revista inglesa Granta.

Estreou com o livro Dentes Guardados (2001), que teve tiragem esgotada e foi adaptado para o teatro. Ainda, dois de seus títulos viraram roteiro de cinema: Até o Dia em Que o Cão Morreu (2003) e Mãos de Cavalo (2006).

Com seus sete títulos publicados, já venceu o Prêmio Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional, o Prêmio HQ Mix Novo Talento, além do terceiro lugar na categoria romance, por duas vezes, no Prêmio Jabuti.

5. Eduardo Spohr

Ele levou o fenômeno nerd para a lista dos mais vendidos. Aos 40 anos, com 6 títulos publicados — todos de ficção científica e fantasia —, Eduardo é uma das estrelas de sua geração.

Seu primeiro livro “A Batalha do Apocalipse” vendeu mais de 4 mil cópias, apenas com a divulgação no site Jovem Nerd. Depois, ele o publicou em uma editora tradicional, o que permitiu expandir seu sucesso.

Hoje, cada vez mais os autores buscam se profissionalizar e viver de literatura. O que demonstra que é possível acreditar e investir no sonho de publicar um livro e se tornar um escritor profissional.

Os jovens escritores são uma verdadeira inspiração para quem gostaria de lançar seu próprio livro e passar a viver como escritor. Não é fácil, mas é totalmente possível!

Gostou da nossa lista? Que outro jovem escritor você indicaria como inspiração? Deixe seu comentário!

4 elementos básicos para escrever um livro de sucesso

Escrever um livro e tê-lo publicado já deixou de ser algo alcançável apenas a uma elite intelectual privilegiada. Graças à internet, hoje, qualquer escritor pode ter realizado seu sonho de ver seu livro nas prateleiras das principais livrarias.

Também é possível fazer a publicação por conta própria – as chamadas autopublicações. Você escreve e manda para uma plataforma que cuida do resto automaticamente e pronto! Seu “livro” sai do forno direto para as prateleiras da livraria virtual.

Com um público cada vez mais exigente, e cansado de ter que ficar procurando obras de qualidade no meio de tanto material, a necessidade de primar pelo profissionalismo tem se tornado cada vez maior.

Se você deseja escrever um livro e vê-lo tomar um aspecto profissional, confira os elementos que não podem faltar em um livro de sucesso:

1. Pesquisas

Não se constrói uma boa história sem antes fazer uma profunda pesquisa. Seja para embasar o seu enredo, seja para definir o público-alvo, ou mesmo para definir o gênero da obra ― este ponto é importante para, depois, analisar se seu livro se enquadra na linha editorial das editoras.

Independentemente de sua história se passar no mundo real ou em um universo totalmente criado por você, as pesquisas serão responsáveis por fundamentar seu enredo, seus personagens e ambientes, de forma que você consiga criar verossimilhança.

Pesquise também para definir seu gênero e, principalmente, encontrar seu público-alvo. Isto é: as pessoas que provavelmente gostarão de ler o seu livro.

2. História envolvente

Você só conseguirá escrever uma história envolvente se você também se envolver nela. A partir do seu envolvimento na história, você dará vida aos seus personagens. Crie um enredo que fuja do lugar comum, mas não “viaje na maionese”. Lembre-se da verossimilhança.

Um autor, certa vez, disse que não existem novas histórias, somente há novas maneiras de contar sempre a mesma velha história! Tenha isso em mente. A criatividade não está em como você inventa coisas que não existem, mas na forma como você consegue conduzir seu leitor até o fim do livro, com paixão e entusiasmo.

3. Vozes

Sabe o que torna um autor em um imortal consagrado? As suas vozes. Isto é, o seu estilo único, próprio, exclusivo. Aquela maneira de contar que somente ele possui.

Não se preocupe em se tornar o novo Maupassant, muito menos tente copiar o estilo de um Dostoiévski da vida. O importante é encontrar suas próprias vozes.

Encontre sua voz de autor, em primeiro lugar. Depois, encontre a voz narrativa de cada obra. Mais ainda: encontre a voz individual de cada personagem e depois de cada situação que cada personagem se encontra.

4. Qualidade

A primeira dica que os grandes escritores dão para os iniciantes é: “Quer escrever um livro? Então, simplesmente escreva!” Isso é verdade. O fluxo de escrita deve se iniciar assim mesmo, no despejo de palavras.

No entanto, após terminar a escrita, vem a principal parte: fazer sua edição de autor. Isto é, fazer o que for necessário para deixar sua obra de acordo com um padrão mínimo de qualidade aceitável para ser chamada de livro!

Esta parte pode ser um pouco dolorosa para o autor iniciante, porque boa parte disso significa fazer cortes significativos no livro. Corte palavras e frases em excesso. Corte parágrafos inteiros que não deveriam estar lá. Aliás, jogue fora até mesmo capítulos inteiros, caso eles estejam desalinhados com o resto da história!

Também podem ser feitos acréscimos e modificações do texto, tudo para melhorar a legibilidade e fluxo da história. Alinhe o estilo, mantenha uma linguagem única por todo o livro e não quebre o ritmo.

Por fim, faça uma boa revisão. Corrija ortografia, pontuação, concordâncias e tudo mais que for necessário. Se puder, invista numa revisão profissional!

Agora, mãos à obra! Tenha essas dicas de como escrever um livro em mente e crie uma história única! Aproveite e deixe seu comentário dizendo o que achou das dicas.

Você já ouviu falar na jornada do herói?

A jornada do herói é um padrão de narrativa identificado pelo antropólogo americano Joseph Campbell em seu livro intitulado “The hero with a thousand faces” (“O herói com mil faces” em tradução livre).

A jornada surgiu do estudo de mitos clássicos da história e hoje aparece nos dramas, contos, novelas, roteiros e demais obras literárias. Ela descreve a aventura típica do arquétipo do herói: a pessoa que sai e conquista grandes feitos em nome de um grupo ou até mesmo da civilização inteira.

Descubra os detalhes — e os 12 estágios — dessa narrativa e inspire-se para, quem sabe, aplicar essa narrativa na sua produção literária.

O mundo comum do herói

O herói é apresentado de forma simpática para que o público possa se identificar com a situação ou dilema pelo qual ele está passando. Ele está inserido num mundo que tem aspectos comuns a todos nós, de alguma forma. 

O chamado para a aventura

Algum tipo de tensão na vida do herói o está puxando em diferentes direções e causando stress. Pode ser algo externo ou uma mudança interna, mas algo agita o mundo do herói. Ele se vê impelido a sair para enfrentar uma aventura que vai ajudá-lo a resolver essa tensão.

Recusa ao chamado

O herói sente medo do desconhecido e resiste ao chamado da aventura. Geralmente outro personagem pode expressar a incerteza e perigo à frente, causando essa relutância momentânea no herói.

O encontro com o mentor

O herói encontra um mentor que dará conselhos, ensinará novas habilidades e o guiará pelos desafios do caminho. Quando não há esse mentor externo personificado, o herói pode encontrar sua coragem e sabedoria de forma interna. 

A travessia do limiar

O herói abandona o mundo comum e entra na aventura de fato. Assim, ele ingressa num mundo novo, desconhecido e perigoso.

Testes, aliados e inimigos

O herói entra de fato na aventura e enfrenta diversos testes e inimigos. Podem ser figuras reais ou apenas situações que chamam para a ação. 

A abordagem

O herói enfrenta os perigos e chega a outro estágio, que apresenta desafios maiores. Agora, o objetivo da sua jornada está se aproximando cada vez mais. 

A provação

A jornada começa a se aproximar do fim e o herói entra em um espaço central nesse novo mundo da aventura. Ele confronta a morte ou enfrenta o seu maior inimigo. 

A recompensa

O herói se apodera do tesouro — que nem sempre é material — conquistado por enfrentar a morte. Pode existir uma celebração, mas há também o perigo de perder o tesouro novamente.

A volta para casa

A volta do herói para casa com sua recompensa é o arco final da jornada. Porém, ele ainda está no mundo da aventura e os perigos ainda são reais. Muitas vezes, uma cena de perseguição sinaliza a urgência e perigo da missão.

A ressurreição do herói 

No clímax, o herói é severamente testado, mais uma vez, no limite do caminho para casa. Ele é purificado com um último sacrifício, um momento de morte e renascimento, mas em um nível mais complexo. Pela ação do herói, as tensões que se apresentavam no início da jornada estão finalmente resolvidas.

O retorno com a recompensa

O herói volta para casa com o tesouro, que tem o poder de transformar a sociedade. É nesse momento que ele, transformado pela jornada, vai utilizar seus novos conhecimentos para melhorar o seu mundo. 

Essa narrativa está presente desde em clássicos como “O Senhor dos Anéis” até em livros atuais como “Harry Potter” e “Jogos Vorazes”. 

E então, gostou do nosso conteúdo sobre a jornada do herói? Quer descobrir mais questões interessantes sobre literatura como essa? Siga-nos nas redes sociais e mantenha-se sempre atualizado.

5 dicas de séries para escritores que você precisa assistir

O cotidiano de quem se dedica a transformar fatos e emoções em palavras sempre gera uma grande curiosidade nos espectadores. Não por acaso, há um farto material disponível para quem procura por seriados de televisão que retratem as alegrias e os dilemas dos escritores.

Mesmo quando as produções apresentam personagens um pouco distantes da sua realidade, elas sempre trazem reflexões essenciais para quem está passando pelo processo de colocar no papel suas melhores histórias. Veja a seguir 5 séries para escritores que você não pode perder!

1. Castle

A trama acompanha Richard Castle, um bem-sucedido autor de dezenas de romances policiais que se transformaram em best-sellers. Boêmio e esbanjador, ele vê sua vida mudar quando sofre um bloqueio criativo — e quem nunca? — ao matar o protagonista de seus livros.

Tudo piora quando um assassino começa a reproduzir alguns crimes descritos em suas narrativas e Castle, obviamente, passa a ser o principal suspeito dos delitos. Investigado pela detetive Kate Beckett, ele prova sua inocência e passa a acompanhá-la em seus casos com o objetivo de obter material de pesquisa para suas próximas obras, algo fundamental na profissão.

2. Sex and the City

O temido bloqueio criativo também aparece em alguns episódios desse seriado que exala glamour e feminilidade. Nele, a personagem central é Carrie Bradshaw, uma escritora solteira na faixa dos 30 anos que mantém uma coluna semanal sobre sexo e relacionamentos em um jornal de Nova York.

Ignorada por muitos por seu viés fashion (a protagonista é fã assumida de sapatos e roupas de grife), Sex and the City tem sua importância por personificar na imagem de uma escritora os anseios e inseguranças das mulheres do final dos anos 90 e início do ano 2000. Suas colunas, que nas temporadas finais e nos filmes se transformaram em livros, retratam com bastante fidelidade esses dilemas e geram identificação quase imediata. Carrie é um exemplo de como se inspirar nos acontecimentos mais notáveis (ou vergonhosos) da sua vida.

3. One Tree Hill

Além do onipresente bloqueio criativo, a série também traz outro drama muito comum aos escritores: a dificuldade de lidar com a expectativa que rodeia o desenvolvimento de um segundo livro quando o primeiro foi um estrondoso sucesso.

Lá pela quinta temporada, Lucas Scott já transformou sua primeira obra em um best-seller, despertando inclusive o interesse de Hollywood, mas passa por um período complicado até o lançamento do seu segundo título, que pode consagrá-lo oficialmente como um escritor de renome.

4. Californication

Essa produção mostra que a tão almejada fama pode ter um lado sombrio, e que realizar um livro de sucesso, considerado por vários escritores como o objetivo final, pode ser só o início.

Na história, Hank Moody é o autor de um best-seller que, embriagado pela popularidade, pautou sua existência nas drogas e no sexo. Os problemas emocionais, pessoais e familiares resultantes desse comportamento acabam por impedi-lo de lançar um novo título que iguale o status do anterior.

5. Bones

Tendo a antropologia forense como ocupação principal, Temperance Brennan nos mostra que é possível sim industrializar o hobby com êxito. Escritora nas horas vagas, a protagonista de Bones obtém muito prestígio — e dinheiro — escrevendo títulos que misturam ficção aos casos criminais com que se depara no serviço.

Dona de uma legião de fãs, Brennan tem inclusive um dos seus livros transformado em filme na sétima temporada. Inspirado no trabalho da antropóloga forense Kathy Reichs, autora das obras que deram origem ao seriado, Bones terá seus últimos episódios lançados em 2017.

Criar bons personagens e desenvolver narrativas cativantes são parte de um processo difícil e satisfatório, e talvez essas séries para escritores te ajudem a perceber semelhanças com sua própria experiência.

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Você sabe como escrever uma novela?

É comum passar pela cabeça de leitores assíduos o sonho de se tornar um escritor literário. Ao ler romances, muitas vezes divagamos com a ideia de alguma história que daria um bom livro. Mas colocar no papel o enredo que imaginamos nem sempre é uma tarefa fácil e, por isso, muitos iniciantes no ramo optam por escrever uma novela. 

As novelas consistem estruturalmente em uma narrativa intermediária entre um conto e um romance. O gênero apresenta as características do romance, mas com extensão menor, menos personagens, descrições e análises, tornando a trama menos profunda. Alguns exemplos são “A Metamorfose”, de Franz Kafka, e “Gente Pobre”, de Fiódor Dostoiévski. Existem ainda aqueles que acabam sendo adaptados para as telenovelas, a exemplo de “Gabriela, Cravo e Canela”, de Jorge Amado. Assim, as novelas permitem o preparo para que o escritor possa se debruçar em uma história mais longa e complexa. 

Mas como iniciar a redação de uma novela? Não saber por onde começar pode ser determinante para desistir do desafio. Confira o passo a passo de como escrever uma novela, para que sua história possa virar um livro!

1. Organize as ideias

Para começar, pegue papel e caneta para destacar algumas questões estruturantes da novela. Por exemplo: descreva o conflito principal em poucas palavras (garoto encontra garota, sociedade contra o estado, catástrofes naturais e uma família). Escreva também um breve resumo da ideia, como se fosse contá-la para alguém. Lembre-se de que não é necessário manter-se rígido ao longo do processo. Permita mudar esse planejamento inicial caso seja necessário. 

2. Exercite a livre escrita

É importante que você esteja confortável para desenvolver a escrita. A dica aqui é buscar escrever de forma livre, sem medo de precisar corrigir e refazer alguns pontos no final. Esse passo consiste em deixar as ideias fluírem e a história se desenvolver. Procure colocar no papel o cenário já com as cenas, imbricando as personagens em situações, encontros e momentos.

3. Defina as personagens

Primeiramente, defina as personagens principais e secundárias. As situações e os problemas criados para desenvolver a história devem estar relacionados com a personalidade e a postura psicossocial da personagem. Mas lembre-se de que, como se trata de uma novela, as personagens não precisam ter suas características tão bem descritas, mas precisam apresentar atitudes que levam o leitor a identificar algumas características ao longo da obra. Os detalhes precisam existir para tornar crível sua história, porém não precisam ser tão abundantes como nos romances. 

4. Elabore os capítulos

Uma novela não precisa conter muitos capítulos, mas é necessário que exista uma divisão para que os pequenos conflitos conduzam a história ao clímax (o momento de maior intensidade da obra). Estabelecer o ritmo contribui com a formação de seu estilo próprio e determina o fluxo de leitura da obra.

Os capítulos são também uma oportunidade de destacar momentos importantes para o desfecho. Pense que cada parte do livro deve ser essencial e indispensável ao grande final, podendo conter situações mais leves e superficiais para preencher os espaços. 

Caso sua novela possua diferentes núcleos, como “pobre” e “rico”, busque desenvolvê-los em cada sessão separada, pois muitas vezes esses núcleos não estão conectados diretamente e possuem problemas autônomos. Se você busca que sua novela seja adaptável para televisão, essa é uma medida importante para determinar também os episódios da narrativa. 

5. Finalização

Para determinar que a sua novela esteja pronta, permita que terceiros a leiam. Após desenvolver a livre escrita, reler sua obra e fazer os ajustes necessários, forneça algumas cópias a amigos que possam opinar. Essa atitude permite identificar possíveis lacunas e problemas de compreensão do conteúdo, solucionando-os antes da divulgação. 

Outro passo importante é nomear sua novela de acordo com o conteúdo. O título pode ser o fator de atração que levará uma pessoa a ler sua obra ou assistir a novela adaptada. 

Nossas dicas foram úteis para você desenvolver sua primeira obra com facilidade? Aproveite para deixar um comentário nos contando como esses passos te estimularam a escrever uma novela!

5 dicas de livros para escritores iniciantes

Fuja do senso comum. Essa é a lição de todos os autores que vamos apresentar a seguir, e também atitude essencial para ser um escritor de sucesso. O pensamento otimista e ambicioso de um estudante deve ser o mesmo de um aspirante a escritor, independentemente de gênero ou idade.

Existe espaço no mercado e gente interessada em ler a sua história, mas, para isso, é preciso desenvolver qualidades que engrandecem uma narrativa e o estilo. Nada melhor do que conhecer ótimas dicas de livros para escritores iniciantes! Vamos nessa?

1. A arte da ficção, de David Lodge

Esse livro de Lodge, britânico considerado um dos maiores autores da moderna literatura inglesa, viaja por 50 temas que cobrem toda a criação de uma ficção, do começo ao fim. Ele explora exemplos de obras contemporâneas, tecendo valiosos comentários.

O conteúdo é esclarecedor e oferece um ambiente de descoberta, além de ampliar noções e experiências tanto de aspirantes como de escritores experientes. Os temas, ou artigos, são abordados com um toque de humor que auxilia no crescimento pessoal a partir de uma linguagem instrutiva e, ao mesmo tempo, prazerosa.

2. A jornada do escritor, de Christopher Vogler

Vogler é um roteirista de Hollywood que baseou o conteúdo desse livro em anos de estudo sobre o conceito da “Jornada do Herói”, de Joseph Campbell. Ele tomou como base dezenas de filmes importantes, somou a isso toda sua expertise de anos de trabalho com cinema e transformou o livro num dos pilares para quem quer descobrir formas de escrever ótimas histórias.

Partindo de uma estrutura mítica básica, Vogler navega pelos diversos tipos e arquétipos de criações e explora cada um deles, formando toda a complexidade do personagem.

3. O texto nu, de Zemaria Pinto

O livro que representa o Brasil nessas dicas é O texto nu. Seu conteúdo é voltado para o conhecimento básico das teorias da literatura, assim como a discussão de gêneros literários — tudo baseado em um aporte filosófico muito interessante.

Essa reflexão do autor paraense transita pelos princípios básicos da literatura como finalidade artística. São dez tópicos seguidos de uma conclusão que somam bastante para a formação de um escritor.

4. Sobre a escrita, de Stephen King

Stephen King dispensa apresentações. Nessa obra, ele descreve como foi descobrindo e desenvolvendo seu talento como escritor, da infância ao estrelato. São conselhos literários de um dos mais bem-sucedidos e versáteis escritores da história.

King revela experiências e erros, e debate o processo criativo, bem como as necessidades básicas para se lançar nessa profissão. Ele faz tudo isso numa ótica literária de não ficção, ou seja, ele amarra todos os pontos com habilidade única numa narrativa.

5. Vida de escritor, de Gay Talese

Talese é uma lenda do jornalismo literário, presente em todos os cursos de comunicação. Grande escritor de perfis e narrativas da rotina, ele é especialista em enxergar além daquilo que todos consideram comum. Essa obra é ótima pedida para aprender sobre pesquisa e sua importância na formação de personagens.

A obra é um compilado de experiências jornalísticas, entrevistas e uma aula de estilo que Talese condensou desde os tempos de estudante até o auge como redator no New York Times e na revista New Yorker.

Como vimos, não falta conteúdo teórico e experiência compartilhados por gigantes da literatura, não é mesmo? Esses livros são primordiais para o escritor iniciante que vive uma fase de descoberta na literatura. A gênese de um bom escritor passa por uma boa formação, portanto, explore ao máximo e mergulhe nessas dicas.

Gostou das nossas indicações? Conhece outros bons livros para escritores iniciantes e quer compartilhar? Ficou com dúvidas? Comente abaixo.

Gêneros literários: saiba como diferenciá-los

Gêneros literários podem ser definidos como uma categorização dos diversos tipos textuais que são escritos e publicados. Essa forma de organização iniciou-se na Grécia Antiga, sobretudo pela obra de Aristóteles, que separou e definiu os gêneros épico, lírico e dramático, no livro Arte Poética.

Para cada texto, há uma forma, que está diretamente ligada ao conteúdo que será expresso. Poesia, teatro, romances e contos se caracterizam por terem tipos específicos de escrita, que veiculam ideias, sentimentos e sensações.

Escrever um texto literário exigirá que você decida em qual gênero se encaixa seu material. Assim, seu enquadramento nos gêneros épico, lírico ou dramático dependerá do modo como ele será estruturado. Pensando nisso, que tal acompanhar as diferenças entre eles e escolher a melhor forma para o seu texto? Continue a leitura!

Construindo uma narrativa: o gênero épico

Na Antiguidade Grega, era chamado por “épikos” e relatava feitos heroicos, lendários e mitológicos, com muita pompa. Hoje também é conhecido como gênero narrativo e, nele, como o próprio nome diz, narra-se uma sucessão de eventos (reais ou fictícios) ao longo de determinado tempo. Isso pode ser feito com maior ou menor intensidade, extensão e profundidade. Em todas, há a presença de um narrador.

Para que a narrativa seja construída, é necessária a presença de alguns elementos essenciais: as personagens (principais e secundárias), o tipo de relação que vão manter ou estabelecer, os locais (ou local) e o tempo (cronológico ou psicológico) em que vão se passar os acontecimentos e, por fim, como será a história, ou seja, o enredo.

No início, o gênero épico consistia em um longo poema em que se narravam os eventos da vida de uma personagem, como pode se observar no livro Odisseia, de Homero. Com o tempo, o gênero assumiu a forma que habitualmente conhecemos como romance e conto, sendo o primeiro mais longo, e o segundo com extensão bem menor.

Veja, a seguir, mais características desses subgêneros.

Épico

O épico, diferentemente do que era na sua origem grega, corresponde hoje a uma narrativa mais objetiva, sem interferência do narrador, sobre um povo e seus feitos heroicos.

Fábula

Um clássico da literatura, a fábula narra brevemente uma história cujos personagens são animais. É marcada pela presença de uma moral, um ensinamento educativo que pode ou não estar explícito no fim da fábula. Esopo, escritor da Grécia Antiga, é o maior representante desse gênero.

Epopeia

É uma poesia narrativa que, assim como a poesia épica, conta os atos heroicos de um povo, como fez Luís de Camões no clássico Os Lusíadas.

Novela

A novela trabalha, normalmente, uma série de enredos interligados. Caracteriza-se, ainda, pelo seu tamanho: mais breve que o romance e mais extensa que o conto. É o gênero que deu origem à radionovela e à telenovela.

Conto

Muitos escritores brasileiros se aventuram nesse tipo de narrativa — curta, com poucos personagens, espaço e tempo reduzidos e apenas um conflito central a ser desenvolvido durante o enredo. Exemplos clássicos são: Machado de Assis, Fernando Sabino e Murilo Rubião.

Crônica

Aproxima-se do texto jornalístico — aliás, esse é seu primeiro meio de circulação — por seu caráter crítico e abordagem relacionada a temas cotidianos. Luis Fernando Verissimo é um dos maiores representantes do gênero no país.

Ensaio

De caráter mais didático, o ensaio visa expor ideias, críticas e reflexões em uma breve narrativa.

Romance

Personagens fictícias, mais aprofundadas, enredo extenso e complexo, tempo e espaço bem definidos são marcas do romance. Ele se divide, ainda, em vários subgêneros temáticos: romance romântico, ficção científica, policial etc.

As emoções e a percepção do mundo: o gênero lírico

Esse gênero tem na poesia e no soneto suas formas mais consagradas. Nele, predominam a expressão e a manifestação das emoções e dos sentimentos do eu lírico, ou seja, o texto caracteriza-se pela subjetividade e é marcado pelas impressões e percepções que o eu lírico tem acerca do mundo.

Sua origem remonta à Grécia antiga, e a palavra “lírico” se referia ao instrumento musical utilizado pelos gregos na composição dos cantos. Com o passar do tempo, houve o abandono da composição musical e o texto incorporou os elementos de musicalidade; por isso é que se observam rimas, aliterações e assonâncias, conferindo sonoridade ao texto.

Geralmente escritos em versos, podem ser encontrados nas seguintes formas: elegia, ode, hino, sátira, idílio, écloga e epitalâmio. Veja algumas delas:

Elegia

Sua característica marcante é o tom de tristeza e melancolia.

Ode

Ao contrário da elegia, a ode é festiva: um poema feito em tom caloroso, com objetivo de exaltar alguém, algum lugar ou objeto.

Écloga

Poema pastoril, que, normalmente, apresenta diálogos.

Soneto

O mais conhecido dos poemas, é composto por 4 estrofes (dois quartetos e dois tercetos) em versos decassílabos ou alexandrinos. Entre os brasileiros, Vinicius de Moraes é um dos grandes escritores de sonetos.

Representação em cena: o gênero dramático

Esse gênero é constituído pelos textos que se destinam à encenação teatral. Portanto, ele se constrói a partir das falas das personagens, além de conter as indicações de como uma peça será organizada e quais serão os elementos cênicos presentes.

Não é necessária a presença de um narrador. A ação dramática, a voz, os gestos e as mímicas estarão indicadas no texto, para que os atores saibam a forma correta de transmiti-los. Podem ser representadas por comédia, tragédia e drama.

Alguns exemplos do gênero dramático são:

Auto

Gil Vicente, escritor português medieval, foi um mestre dos autos: textos teatrais que usavam linguagem simples. Normalmente, os personagens representavam virtudes e pecados e tinham, claramente, intenção moralizadora.

Comédia

Em sua gênese, na Grécia, a comédia possibilitava tratar de temas mais prosaicos de forma satírica, visando proporcionar humor à plateia. Hoje em dia, está presente em filmes, séries e no teatro, mantendo-se a marca registrada de fazer rir.

Tragédia

Seu objetivo é promover sentimentos de terror e piedade. Como o próprio nome indica, representa eventos trágicos.

Tragicomédia

Assim como o nome indica, a tragicomédia pretende unir a tragédia e a comédia, a seriedade e o riso.

Farsa

Esse subgênero é aquele produzido com objetivo de criticar a sociedade por meio de caricaturas.

Entender a diferença entre os gêneros literários pode ajudar muito no processo de elaboração de um texto. Um escritor precisa não só conhecer, mas se aventurar em diferentes gêneros para, ao final, escolher aquele que melhor representa suas ideias, construindo seu próprio estilo. Quer começar a escrever ou está pensando em publicar um livro? Mãos à obra e bom trabalho!

Gostou de conhecer mais os gêneros literários? Então, que tal compartilhar este post em suas redes sociais?

Ebook “Mokken Scale & Complex Sampling Designs: insights” disponível para compra

Como anunciado pela Editora Autografia anteriormente, o Ebook Mokken Scale & Complex Sampling Designs: insights, de Marcia Andrade, está disponível para compra no Google Play!

screenshot_2016-10-17-15-26-48A autora convida você a conhecer, neste ebook, um pouco mais sobre a construção de Escalas de Mokken com dados de pesquisas amostrais complexas. O livro é uma nova abordagem para os estimadores dos coeficientes de escalonabilidade Hij, Hi e H da Escala de Mokken. Diariamente, pesquisadores utilizam amostras probabilísticas complexas para fazer inferências sobre parâmetros populacionais. Porém, existem sérias consequências quando estas amostras são tratadas como amostras AAS.

A obra pode ser adquirida também pelo site da Amazon, Apple e Kobo Books. Para acessar os links, basta clicar no nome do site. Não perca 😉

Mokken’s Scalability Coefficients under Complex Sampling Designs:a A New Approach

Every day, researchers work with complex survey samples to make inferences about population parameters. However, in many circumstances, these samples are assumed as SRS samples. Serious consequences have been reported in the complex survey literature, when this hypothesis is considered. I invite you to discover a litlle more about the evolution of the Mokken Scale Analysis (MSA) under Complex Sampling Designs. It is highlighted in this ebook, in my PhD thesis, in my blog ” Os Amigos de Mokken” and the Complex Mokken software (Andrade, 2012).

 

9 erros que devem ser evitados ao publicar um livro

Autores de primeira viagem ficam ansiosos e, na pressa de alcançar seus objetivos, podem cometer uma série de erros ao publicar um livro. Para evitar isso, saber o que não deve ser feito, muitas vezes, pode ser mais importante e eficiente do que o contrário.

A verdade é que escrever é apenas o início de uma longa jornada, até finalmente ver o livro publicado e começar a sentir o reconhecimento como um bom autor. Então, pensando em ajudar você com isso, elaboramos aqui algumas dicas baseadas nos principais erros de autores iniciantes. Acompanhe o artigo para conferir!

1. Desistir nas primeiras dificuldades

carreira de escritor não é fácil, nem mesmo para os autores consagrados. As dificuldades são muitas, mas a satisfação compensa. Portanto, continue persistindo, se profissionalizando e se adaptando aos desafios do ofício. However, with how to recover lost files on macbook pro this guide, I feel equipped and confident in my ability to retrieve my deleted files.

Inclusive, caso queira obter ajuda em todo o processo que envolve uma publicação, não hesite em busca uma editora de confiança para uma parceria de sucesso e crescimento mútuo!

2. Não fazer um planejamento

Se o seu objetivo é produzir um livro apenas para a família ou amigos, pode começar a escrever agora mesmo. Mas, se a intenção é publicar um trabalho literário, tenha em mente que alguns fatores devem ser muito bem analisados antes mesmo de escrever. Questione-se quanto aos seguintes aspectos:

As respostas dessas perguntas poderão servir como uma orientação ao seu projeto, ajudando você a desenvolver uma visão mais ampla de todo processo que envolve a publicação de um livro.

3. Deixar de ler corretamente as orientações das editoras

Antes de eleger uma editora, é imprescindível conhecer sua linha editorial e verificar com atenção todas as orientações contidas no site dela. Se o livro a ser publicado trata da área jurídica, por exemplo, enviar seus originais a uma editora que não trabalha com essa linha só resultará em perda de tempo e aborrecimentos.

4. Não fazer uma boa revisão

Um dos erros mais graves — e mais comuns — é o autor entender que não precisa revisar o que escreveu por ser essa a função do profissional revisor. Bom, isso é verdade, mas não exclui essa tarefa do autor, já que a revisão é parte integrante da produção literária.

Escrever bem não deve ser confundido com redigir muitas páginas. A produção de um bom texto deve ter como base várias releituras e cortes feitos pelo autor. Até porque os cortes só aprimoram o texto: quanto mais se lê, mais palavras desnecessárias são localizadas.

O trabalho de revisão por parte da editora — o copidesque — só é realizado após a entrega do original, para melhoria de trechos no texto que não foram observados no momento da criação.

5. Dispensar a opinião de outras pessoas

Antes de procurar uma editora, também é importante mostrar o trabalho para alguém próximo, de sua confiança, para garantir uma opinião honesta. Afinal, uma opinião externa abre novas perspectivas e levanta questões importantes para o amadurecimento de uma obra.

Caso não haja interesse por parte dos seus amigos e familiares, a internet pode lhe auxiliar nesse sentido: busque grupos de escritores em sites ou redes sociais. Faça amizades, leia o trabalho dos outros e peça um feedback sobre o seu livro.

6. Não dar importância a um bom lançamento

Outra etapa importante, e desconsiderada por muitos, é planejar o lançamento do livro — afinal, é aqui que a primeira impressão será causada ao seu público. Esse planejamento envolve a definição de vários aspectos, como:

  • local onde será realizado;
  • lista de convidados;
  • formas para elaboração dos convites;
  • quantidade de exemplares para autografar e vender/
  • alimentos e bebidas para a recepção;
  • horário de início e término.

Além disso, não se esqueça de pensar nas melhores formas de divulgar o evento nas redes sociais. Uma ideia gratuita e eficiente é criar um evento no Facebook e acompanhar quais pessoas confirmaram presença.

7. Não ter canais diversos de venda para o livro

Para ser vendido, o livro precisa ser encontrável por diferentes canais. Até porque, como pessoa física, é praticamente impossível colocá-lo em uma livraria. Há, contudo, formas alternativas de deixá-lo acessível atualmente.

A venda direta por um site de autoria própria é uma delas. Nesse formato on-line, é possível até disponibilizar formas de pagamento que oferecem segurança ao comprador. Outro canal que funciona muito bem é uma página no Facebook criada especialmente para divulgar e interagir com leitores. Você pode dispor links para levar as pessoas ao seu site e/ou blog e convertê-las em leitores por meio de formulários de contato.

Por falar em blogs, postagens semanais de artigos interessantes têm, muitas vezes, mais capacidade de impulsionar vendas de livros do que publicidades pagas no Facebook, por exemplo. Pense nisso!

8. Não divulgar a obra nas redes sociais

Não é só quanto à venda que as redes sociais podem ser uteis, mas também quanto à própria divulgação do livro. Além do Facebook e do Instagram, o LinkedIn é uma excelente ferramenta para demonstrar autoridade na sua área e fazer marketing.

Novamente, vale a pena ressaltar a importância de criar um blog para atrair leitores e divulgar o livro. A longo prazo, essa é uma das melhores maneiras de mostrar as suas habilidades de escrita, trocar comentários com o público, envolver-se com as pessoas e tornar-se um verdadeiro autor, com seguidores em mídias sociais.

9. Não contratar uma empresa que dê o suporte necessário

Mesmo para autores experientes, é praticamente impossível fazer sozinho tudo o que dissemos até aqui. Por isso, é fundamental buscar empresas que ofereçam o suporte necessário e de forma profissional, desde a diagramação até o lançamento. If the scan does not find any issues how to recover master file table from disk or if the issues cannot be resolved, you may need to proceed to the next step in the recovery process, which is data recovery.

Enfim, são vários os fatores que devem ser observados para evitar erros ao publicar um livro. O mais importante é observar os aspectos comentados em nossas dicas e contratar os serviços de uma boa editora, como a Autografia, que proporciona a você todo o suporte necessário.

Então, já pensou em publicar aquele projeto de obra incrível que está aguardando na gaveta para ser publicado? Entre em contato conosco e conheça nossos serviços personalizados para realizar o seu sonho!

6 livros para te inspirar a escrever melhor

Escrever bem é um talento, mas também depende de muito esforço e repetição. Tentar, experimentar, errar e acertar são rotinas comuns na trajetória de quem quer se tornar escritor, seja lá em que campo ou nicho for. Mas onde aprender a escrever melhor? Cursos, oficinas, leituras compartilhadas e escolas podem ajudar muito, mas é sempre bom ter à mão um material de consulta ou de inspiração.

Vamos dar algumas dicas de livros aqui que podem ajudar a escrever melhor, especialmente porque foram produzidos por quem realmente entende do riscado. É claro que há inúmeras obras de escrita criativa no mercado ou oficinas de textos de escritores que ganham a vida tentando ensinar o que aprenderam. Mas que tal começar pelos aspectos linguísticos?

Nossas dicas não apenas inspiram, mas também informam e fazem refletir sobre a linguagem e a escrita. Confira!

“Comunicação em prosa moderna”

Este é um livro clássico dos cursos ligados à escrita, de autoria de Othon Moacyr Garcia. Foi publicado em primeira edição no final dos anos 1960 e nunca saiu de moda. Com ele, é possível refletir sobre problemas de gramática, mas também de semântica e de lógica na linguagem, questões que atazanam todos aqueles que lidam com a produção textual.

“É possível facilitar a leitura”

Duas linguistas, Lúcia Fulgêncio e Yara Liberato, escreveram este livro publicado em 2007 e já reeditado. Com uma profusão de exemplos, as autoras mostram como é possível escrever e reescrever, sempre em busca de um texto mais fácil, mais legível, mais limpo. Não se trata apenas de um manual de regras ou de um livro de receitas milagrosas, mas de um estudo linguístico sobre modos de escrever.

“Prática de texto para estudantes universitários”

A obra, outro clássico dos estudos de produção textual, é de autoria de Carlos Alberto Faraco e Cristóvão Tezza. Embora se dirija a “estudantes universitários”, o livro serve bem para todos aqueles que querem pensar e praticar a escrita. Vale mencionar que Tezza é um dos mais reconhecidos escritores – romancistas – da literatura brasileira contemporânea.

“Desvendando os segredos do texto”

Este é um dos livros que poderiam ser citados de autoria da linguista Ingedore Koch. Autora de vários manuais e livros sobre produção textual, coesão e coerência, ela é um dos nomes incontornáveis do Brasil quando o assunto é o texto e seus mistérios. Não é lá nenhuma obra que explicite questões propriamente literárias, mas certamente ajuda qualquer aspirante a escritor a repensar suas práticas e os mecanismos da produção textual.

“Da fala para a escrita”

Luiz Antônio Marcuschi é outro dos linguistas mais importantes do país. O livro em foco é cheio de exemplos e reflexões sobre a fala, a escrita e os processos de retextualização que podem levar de uma à outra. Sem contar que Marcuschi escreve de forma fácil, direta e leve – aspectos a que muitos querem chegar.

“Para escrever bem”

Este é um manual escrito por Otilia Bocchini e adotado em diversos cursos de escrita, revisão e edição de textos. Com exemplos, a autora mostra como é possível optar por construções menos ou mais fáceis, sem cair no erro ou no clichê.

Muito embora esses livros e manuais ajudem muito no trabalho com a produção de textos, é sempre inspirador ler diretamente os autores e escritores criativos e hábeis. Qualquer clássico ajudará a pensar na escrita e a obter inspiração.

Com leveza e humor, é sempre inspirador ler Luis Fernando Verissimo, por exemplo. Para uma escrita densa e altamente poética, João Guimarães Rosa é um banho de literatura.

Poetas, romancistas, cronistas podem ajudar o leitor na experimentação da linguagem, soltando parafusos que não podem ficar muito emperrados, na hora de criar. Que tal provar de tudo isso?

Gostou de nossas dicas? Tem outras? Que tal comentar nosso post e colaborar conosco?