Escritores iniciantes: 5 dicas para não errar em sua primeira obra

Qualquer leitor assíduo com certeza já sonhou com a possibilidade de escrever seu próprio livro. Mas, para que esse sonho se torne realidade, é necessário fazer as coisas acontecerem. It is important to be aware of the signs that indicate a corrupted XML file so that you recover missing files windows 10 can take appropriate action to recover the file and prevent any data loss. Além disso, não existe uma fórmula mágica: é preciso muita dedicação, vontade de aprender e paciência para que as coisas deem certo.

Entretanto, algumas estratégias podem ajudar a dar o pontapé inicial nesse processo e fazer com que você veja essa possibilidade com outros olhos.

Por isso, separamos algumas dicas para escritores iniciantes que darão uma nova visão sobre o assunto. Fique com a gente e confira!

1. Leia muito e de tudo

Não tem como alguém escrever um conteúdo inovador e de qualidade sem repertório e bagagem cultural. E para obter essa carga de conhecimento é preciso ler – e muito!

Escritores iniciantes devem ler de tudo: romances, biografias, ficções, revistas, blogs e até bula de remédio se for preciso!

É interessante que a leitura seja rica e diversificada para que você tenha contato com os mais diferentes gêneros e amplie seu vocabulário. Dessa forma, você não só terá convívio com bons escritores, mas também com os maus. E acredite: você aprenderá muito com os dois. As a tech-savvy guy, I often find myself accidentally deleting important recover permanentyl deleted files windows 10 files, and this guide provided me with the necessary steps to recover them effortlessly.

A leitura também melhora a escrita na medida em que você assimila estilos diferentes, aprende novas formas de relatar um assunto e expande sua gramática e vocabulário.

2. Escreva muito

Além de ler, é imprescindível que você também escreva um pouco todos os dias, pelo menos. Afinal, o exercício de escrita é fundamental para quem está pensando em escrever um livro!

Ao contrário do que muitos pensam, não existe essa história de dom ou inspiração.

A boa escrita é fruto de técnica, muito exercício e dedicação. Ou seja, para que você tenha uma escrita de qualidade, é preciso que treine e escreva da melhor forma que puder, sendo honesto com você mesmo e buscando sempre se aperfeiçoar.

3. Comece aos poucos

Um dos principais erros dos escritores iniciantes é dar passos maiores que as pernas. Não queira escrever uma trilogia logo de cara: dê um passo de cada vez e comece por histórias curtas. Nesse sentido, os contos são uma ótima opção para quem está começando.

Com eles você terá espaço para se conhecer melhor e entender seus erros e dificuldades. Treinando bastante e aos poucos, você pode desenvolver histórias mais complexas e mais longas — até a hora em que conseguir escrever um romance completo.

4. Pense sobre o que será sua obra

Procure sempre escrever sobre aquilo que você gosta e que seja coerente com o seu mundo. Independentemente de qualquer moda, busque estar alinhado ao que você é e ao que você realmente pensa e acredita.

Dessa forma, antes de sair escrevendo sobre tudo o que vem à cabeça, pense no que sua obra será, qual seu significado e o sentido que ela terá. Somente depois disso faça um esqueleto, tendo bastante claro qual serão o começo, o meio e o fim da sua história.

É claro que você não precisa ser muito rígido, mas uma história bem contada precisa ser estruturada de forma coerente e completa.

5. Escreva com segurança e confiança

Escreva sempre de forma convicta e determinada, não tendo medo de errar. Afinal, o erro é inevitável e não tem problema nenhum cometê-lo.

Os erros são fundamentais para a construção de uma carreira sólida na escrita. Eles apontarão (nem sempre da melhor forma possível) em que você precisa melhorar e farão com que você evolua, mude de opinião e aprenda com suas falhas.

É evidente que não é fácil escrever um livro. Os escritores iniciantes vão encontrar muitas dificuldades que precisam ser superadas, além de muita paciência até perceber que as coisas estão de fato dando certo. Porém, com o planejamento e a orientação adequados, a escrita ficará mais segura, fluida e interessante.

Gostou das nossas dicas? Decidiu começar a escrever? Confira também como estruturar o livro, parte essencial do processo de escrita.

Vai escrever um livro? Planeje melhor o seu tempo com essas 5 dicas!

Quando o objetivo de escrever um livro é traçado, o trabalho duro começa. O escritor percebe, logo de cara, que não basta somente gostar de escrever e ter boas ideias. É preciso desenvolver e aplicar técnicas de gestão de tempo para que esse sonho se torne possível.

Para ajudar você a aproveitar melhor o seu tempo, trazemos no post de hoje 5 dicas práticas. Continue a leitura e confira!

Defina suas atividades diárias

Fazer uma lista de atividades diárias e estimar um tempo médio para a realização de cada uma delas é o primeiro passo. A partir do momento em que você põe no papel — ou em uma planilha — tudo o que precisa ser feito, fica mais clara a sua visão de quanto tempo pode despender para se dedicar ao livro, sem atrapalhar nenhum outro aspecto de sua vida.

Elabore uma linha de tempo e um diário

Manter um diário de atividades e, aos poucos, dispor os acontecimentos em uma linha de tempo é algo que ajudará você a se manter focado e entender como seus próprios hábitos funcionam.

Inclua quantidade de palavras alcançadas, tempo médio de trabalho diário, horário em que você consegue se concentrar mais e outras informações que julgar relevantes. Essa coleta de dados ajudará a desenvolver bons hábitos e a eliminar os maus.

Crie um calendário de metas

Outro ponto importante é criar um calendário de metas relacionadas ao seu livro. Nesse ponto, trace metas realistas, que possam ser, de fato, alcançadas. Desse modo, você evita frustrações e consegue se manter motivado diante de um planejamento real.

Procure alcançar sua meta de número de palavras diárias aos poucos. Se você pretende escrever, por exemplo, 2.000 palavras em 90 minutos todos os dias, comece com 500 palavras em 60 minutos e vá aumentando gradativamente. E lembre-se de incluir um dia de folga em seu calendário de vez em quando. Isso é importante para repor as energias e trazer mais inspiração.

Adote hábitos disciplinares

Criar hábitos disciplinares é o que vai fazer com que o seu livro se desenvolva dentro do prazo estipulado. Isso porque, ao contrário do que possa parecer, um escritor profissional não escreve somente quando lhe vem inspiração.

O escritor deve impor a si mesmo algumas regras e se habituar a escrever em horários e dias específicos, resistindo às distrações. Pode parecer difícil no começo, mas a determinação faz com que a obrigação se torne uma atividade leve.

Utilize ferramentas de planejamento

Ao planejar a história do livro propriamente dita, recorra às ferramentas de planejamento disponíveis na internet, assim, a probabilidade de você “se perder” na história ou esquecer ideias é reduzida. Ferramentas como o Trello, o Xmind ou o Neotriad, por exemplo, são de grande ajuda, pois são simples e ajudam a elaborar um mapa mental com muito mais eficiência.

Ferramentas como o Google Agenda e a boa e velha planilha no Excel também são aliados perfeitos na hora de escrever um livro.

Deu para notar que são muitas as medidas que você pode tomar para se planejar e gerir o seu tempo, não é verdade? Independentemente de quais dicas você vai levar em conta, o importante é que você se planeje. Esse é, sem dúvida, o primeiro passo na vida de quem deseja publicar seu livro!

Se você gostou deste post, vai gostar de conhecer também 3 escritores famosos e seus rituais de sucesso!

10 dicas essenciais para escrever um livro infantil

Encantar uma criança por meio da leitura é um desafio para muitos escritores. Ao contrário do que as pessoas pensam, escrever um livro infantil não é apenas imaginar uma história com personagens fofinhos e um final feliz. Atualmente, as crianças estão cada vez mais exigentes e críticas, e não é qualquer texto que prende a atenção delas, ainda mais com os fortes “concorrentes”: tablet, videogame, smartphone, entre outros aparelhos.

Para lhe ajudar a construir uma bela história, preparamos 10 dicas sobre como fazer um livro de história infantil, e listamos ainda as opções que os escritores têm para publicar o seu material. Confira tudo isso, nos tópicos a seguir!

1. Observe o mundo infantil

O primeiro passo para saber como fazer um livro de história infantil é conhecer e entender do que as crianças gostam. Para isso, pesquise e leia tudo o que faz sucesso entre os pequenos para ter uma base importante sobre que caminho seguir.

Ler outros livros infantis e procurar referências é a melhor forma de saber o que atrai as crianças e o que realmente as interessam nessas histórias. 

2. Leve em conta a faixa etária

Outra dica essencial para você começar a escrever um livro infantil é definir o público para o qual sua obra será destinada. De acordo com a faixa etária dos leitores, você deve criar uma história para crianças já alfabetizadas ou em fase de alfabetização.

No primeiro caso, é mais indicado usar imagens e texto de forma equilibrada, com estrutura e número de personagens maiores. Se a ideia é escrever para crianças em fase de alfabetização, use frases curtas, estrutura simples e abuse das ilustrações.

3. Capriche no enredo

Depois de definir o personagem principal e os secundários, é importante pensar no ambiente em que os fatos acontecerão, e a trama, de forma que envolva a criança com a história.

Lembre-se de que crianças gostam de se identificar com o personagem principal e viajar nas aventuras descritas no livro. Para gerar um maior envolvimento, a criatividade não pode faltar! Além disso, use a sua imaginação para deixar uma mensagem positiva, mesmo que não seja em um final feliz.

4. Não negligencie o visual

Outra dica essencial sobre como fazer um livro de história infantil, é em relação à sua capa, visto que é um dos aspectos mais relevantes para conquistar as crianças. Afinal, é ela que vai atraí-las em um primeiro momento! Portanto, capriche no título e insira ilustrações bonitas e chamativas.

5. Invista na publicação

Que tal criar um e-book da sua história, isto é, a versão digital do seu livro? Essa é uma boa opção para novos escritores e/ou para aqueles que não dispõem de recursos financeiros para investir na versão impressa. Outra alternativa é enviar a sua obra para as editoras e esperar que alguma delas se interesse.

Você também pode buscar por agentes literários, que fazem a ponte entre as editoras e os escritores, ou procurar por empresas que trabalhem com pequenas tiragens, dando oportunidade aos escritores de primeira viagem.

6. Não subestime a inteligência da criança

É preciso que você veja as crianças como leitores inteligentes e pensantes! Por isso, não deixe de criar histórias envolventes e que façam com que os pequenos possam desenvolver o seu intelecto.

Evite enredos “bobinhos” e que possam negligenciar o desenvolvimento dos leitores, principalmente para crianças maiores, com a literatura infanto-juvenil.

7. Crie personagens com os quais as crianças se identifiquem

Desde as obras literárias infantis mais clássicas, como Peter Pan e O Pequeno Príncipe, passando pelos livros de Monteiro Lobato, que mostram o cotidiano de Pedrinho, Narizinho e Emília, até outros mais recentes, como a série Harry Potter, todos eles têm algo em comum: as crianças são as protagonistas das histórias!

E isso pode ser a peça-chave para o sucesso de um livro infantil! Afinal, os pequenos poderão se identificar com esses personagens com a idade similar a deles, gerando mais proximidade e interesse pela obra literária.

8. Utilize uma linguagem adequada para o público infantil

É preciso tomar muito cuidado com a linguagem adotada ao escrever um livro infantil. Evite palavras complexas para o universo das crianças, ou expressões que possam ter duplo sentido e causar interpretações indesejadas.

Também é importante fuja do uso frequente de gírias ou expressões do momento. Apesar de isso gerar certa proximidade para os leitores atuais, podem distanciar os futuros. Ou seja, a sua obra será datada e poderá não chamar a atenção de uma criança daqui há 10 ou 15 anos.

9. Aplique a técnica da jornada do herói

A jornada do herói é uma técnica desenvolvida por Joseph Campbell, com uma narrativa na qual o personagem principal percorre por 12 etapas. Nessa sequência, o protagonista passa de alguém comum para um herói, percorrendo um longo caminho.

Essa técnica é aplicada em diversas obras, inclusive em animações de sucesso dos estúdios Disney. As 12 etapas da jornada do herói são as seguintes:

  • apresentação do cotidiano do personagem principal;
  • chamado para uma aventura;
  • recusa à oportunidade de se aventurar fora do cotidiano;
  • travessia do primeiro limiar;
  • execução de testes e convivência com aliados e inimigos;
  • preparativos para provação central;
  • provação central, que geralmente é um confronto com o vilão;
  • encontro com a deusa, no caso dos arquétipos masculinos;
  • recompensa pela passagem da provação central;
  • caminho de volta para casa;
  • ressurreição no local de partida;
  • retorno com elixir, como o tesouro concreto ou abstrato trazido pelo herói.

10. Dê valor aos personagens secundários

Em qualquer narrativa infantil o uso de personagens secundários se faz necessário, pois eles servem de escalada para as aventuras do personagem principal.

Na própria metodologia da jornada do herói, Campbell aponta a importância dos personagens secundários, sobretudo os aliados e inimigos, que convivem com o protagonista ao longo do desenvolvimento da trama. Portanto, não esqueça de também valorizá-los na história!

Escrever um livro para crianças é um desafio muito grande, principalmente pela ascensão da tecnologia, com equipamentos que disputam a atenção com a leitura. Desse modo, é fundamental conhecer profundamente o universo e gostos da criança, além de utilizar técnicas de linguagem e escrita para atraí-las. 

Você tem alguma outra sugestão sobre como fazer um livro de história infantil? Deixe seu comentário no espaço abaixo! Quem sabe a sua experiência não ajuda na formação de novos escritores?

Estilo literário: 3 dicas para descobrir qual combina mais com você

Os livros realmente são mágicos, pois provocam sensações e emoções como angústia, tristeza, medo e muitos outros sentimentos. Embora um único livro possa causar vários tipos de emoções conforme a história se desenrola, o gênero literário influencia bastante em como o enredo será desenvolvido, o que torna bem difícil simplesmente optar por um deles e começar a escrever.

Hoje daremos algumas dicas que podem te ajudar a escolher o estilo literário que mais combina com você, confira!

1. Conheça os estilos literários existentes

Para começar, é preciso que você conheça os estilos literários que existem e entenda um pouco sobre cada um. Dessa forma, você conseguirá ver o que mais combina com você. Citaremos agora os principais:

Romance

Os romances costumam ser mais longos e complexos, com enredos que focam em um ou dois personagens principais. No entanto, a trama também pode ter algumas histórias paralelas que são interligadas. 

Embora muitos acreditem que os romances sejam sempre constituídos de histórias românticas, essa não é uma regra. Esse tipo de livro pode ser histórico (conta a vida e os costumes de uma época), regionalista (características e linguajar de determinada região), indianista (costumes indígenas e idealização do índio) e outros. 

Comédia

Os livros de comédia têm como intuito divertir os leitores, para isso eles causam um estranhamento em alguma situação que não seria comum no cotidiano ou que não é previsível, usando também o sarcasmo, a ironia e outros elementos. 

Suspense e terror

Esses tipos de livros são escritos para causarem medo, angústia e apreensão. Quando o medo é causado por algo que existe, como os assassinos, por exemplo, o gênero é classificado como suspense. Já quando esse medo é causado por elementos místicos ou sobrenaturais, ele é classificado como terror.

Drama

Nos livros de drama existem conflitos que geram comoção no leitor, causando sentimentos como tristeza, sofrimento e melancolia. Comumente, os enredos envolvem a morte do personagem ou de alguém muito próximo a ele, além de poder se passar em períodos conturbados, como a guerra.

Outros estilos

Além dos que foram citados, também são muito conhecidos os livros de autoajuda, romances policiais (estilo Sherlock Holmes) e os livros infantis.

2. Pense nos temas que você tem mais facilidade para escrever

Depois de conhecer os estilos literários, agora é hora de saber em qual deles você possui uma facilidade maior para escrever. Esteja ciente de que não necessariamente você terá facilidade de escrever sobre o gênero que mais gosta de ler. Portanto, não é porque você adora os romances policiais que conseguirá desenvolver uma trama nesse estilo. Em vez disso, você pode ter facilidade em escrever romances, por exemplo.

3. Descubra qual é o seu estilo de escrita

Você possui um vocabulário mais íntimo do leitor (informal) ou mais elaborado (formal)? Essas características também são relevantes, pois elas precisam ser adequadas para a história e o público que você quer atingir. 

Encontrei meu estilo literário, e agora?

Agora que você tem ideia sobre qual estilo vai optar, comece a aprender mais a respeito dele. Conheça as técnicas que os autores famosos utilizam para prender a atenção do leitor e também os livros de maior sucesso desse estilo.

Aperfeiçoe sua escrita, veja algumas dicas para escrever melhor, aumente seu vocabulário para evitar repetições e peça a alguém em quem você confia para ler o livro e expor a opinião, pois críticas, quando construtivas, são essenciais para o desenvolvimento do escritor.

 Se você optou por escrever um livro infantil, veja aqui nossas 5 dicas para escrever nesse estilo!

10 técnicas para criar um personagem cativante

Sem a presença de personagens interessantes em livros, séries de TV, filmes e em toda a grande variedade do entretenimento existente no mundo, as narrativas seriam chatas e sem vida. Os protagonistas e os coadjuvantes são os pilares de qualquer história, seja ela uma ficção científica que se passa em outra galáxia, seja um drama familiar localizado em uma cidade do interior do Brasil.

A importância de criar personagens cativantes é tão grande que separamos 10 técnicas infalíveis para você construir os melhores e mais memoráveis seres fictícios. Ficou curioso? Então, acompanhe com a gente!

1. Descreva a origem do personagem

Definir o ambiente ou a cena inicial da sua história faz com que o seu personagem tenha um lugar para existir. Que lugar é este? Uma metrópole, uma cidade pequena, um apartamento de luxo, uma casinha no alto da montanha, as possibilidades são infinitas. O lugar de origem do personagem vai dizer muito sobre sua personalidade.

2. Dê a ele uma personalidade forte

Um erro bastante comum de muitos escritores é o medo de criar personagens que tenham personalidade e opiniões fortes. Isso porque, no mundo real, essas características são relacionadas com mau gênio e até mesmo arrogância. O que esses autores se esquecem, no entanto, é de que essas falhas podem ser ótimas tanto para o enredo quanto para a construção de um personagem do qual os leitores possam se identificar.

Afinal, ninguém gosta de personagens insossos, que ficam em cima do muro e não conseguem se posicionar em determinadas situações e assuntos. 

3. Escolha o nome ideal

Pode até não parecer, mas a escolha do nome do personagem é muito importante para toda a narrativa do livro e pode ser um fator determinando para o seu sucesso ou fracasso. Um nome bem escolhido pode despertar certos sentimentos nos leitores antes mesmo de o personagem mostrar todas as características de sua personalidade.

Isso acontece porque cada nome carrega consigo um peso diferente e pode relevar informações sobre o passado do personagem, sua religião, etnia, cultura e diversos outros elementos. É importante, também, escolher nomes adequados para o gênero de livro que está sendo escrito.

Por exemplo, um livro de fantasia ou ficção científica pode comportar personagens com nomes mais exóticos, já um gênero de romance contemporâneo demanda nomes mais comuns do nosso dia a dia — o que também vai depender, é claro, da região onde se passa a história.

4. Adicione características incomuns

O que o seu personagem tem que o diferencia dos outros? Pode ser um poder, uma cicatriz, um jeito peculiar de falar ou andar, um objeto mágico, um segredo ou qualquer outra característica. Mas, atenção: o que diferencia o seu personagem precisa adicionar conflito à história. Tudo que gira ao redor do herói ou vilão precisa fazer sentido para a narrativa. Criar personagens é misturar elementos simples que irão compor algo complexo.

5. Descreva os aspectos físicos do seu personagem

A caracterização de um personagem vai muito além de seus trejeitos e está bastante relacionada com a sua aparência. Os leitores, inclusive, têm o hábito de associar características físicas com traços de personalidade. Por exemplo, um personagem que tenha um maxilar marcado e um queixo proeminente podem indicar personalidade forte e determinação.

Já um nariz arrebitado pode sugerir arrogância ou imaturidade, ao passo que um nariz comprido pode indicar conhecimento e sabedoria. É por isso que é muito importante construir o perfil físico do seu personagem em consonância a sua personalidade.

6. Defina um propósito

O que move o seu personagem? O objetivo de vida deve ser simples e direto. Em histórias de terror a missão é sobreviver até o final. Em uma comédia romântica é conseguir o amor verdadeiro. Descubra o que o seu personagem persegue e coloque dificuldades em seu caminho. A motivação vai colocar a narrativa e a curiosidade do público em movimento.

7. Faça-o ser bom no que faz

Imagine se o Harry Potter, por exemplo, falhasse em todas as suas missões e fosse um bruxo nada habilidoso. Com certeza seu apelo pelo público seria outro, não é mesmo? Isso acontece porque as pessoas leem livros com histórias fictícias para fugirem da mundanidade de suas próprias vidas, elas querem ler sobre vencedores, não sobre perdedores.

Não há necessidade, contudo, de pintá-los como heróis estereotipados, mas é preciso que eles tenham algo de extraordinário que os façam sempre vencer no final.

8. Dê uma casa para o seu personagem

Onde ele mora? Ele tem animais de estimação? A casa pode estabelecer muito sobre o personagem, como manias, nível socioeconômico, família, traumas etc. Tudo deve ser sugestionado, e não entregue de bandeja. Um quadro dos pais ou avós pode relevar muito sobre o passado, ou um espelho quebrado pode mostrar como o personagem se vê interiormente. Use a imaginação para construir uma extensão da vida em objetos a princípio triviais.

9. Trabalhe seus medos e fraquezas

Um herói pode ser alguém imbatível, mas como podemos nos identificar com uma pessoa perfeita e sem defeitos? Todos nós temos imperfeições e pontos fracos. O seu personagem também deve ter! Defeitos e falhas deixam os personagens mais realistas e próximos do público, além de adicionar tensão à narrativa.

Além disso, para ter um melhor apelo com os leitores, uma dica é justificar esses defeitos com base em experiências e traumas do passado. Por exemplo, se um personagem masculino for descrito como um conquistador que tem dificuldade para assumir relacionamentos sérios, seria interessante que sua infância fosse marcada por um divórcio traumático de seus pais, esclarecendo assim a fonte desse comportamento errôneo.

10. Seja criativo

Nem todo personagem precisa ser uma pessoa. Em “O Senhor dos Anéis”, a Montanha Caradhras (Montanhas da Névoa) funciona como um personagem. Não coloque freios em sua criatividade, pois as opções são compatíveis com a sua imaginação. O seu personagem pode ser um animal, um brinquedo, um ser mitológico, um local, uma construção etc.

Tenha em mente que bons personagens definem se sua obra será um sucesso ou fracasso. Mas não se esqueça de que nem tudo precisa estar na história final. Você não precisa relevar o seu herói ou vilão por completo, mas, com certeza, precisa conhecê-lo melhor que qualquer um. Agora que você já sabe como criar personagens que cative o público, basta começar a escrever!

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Passo a passo: como escrever um livro do zero?

Escrever um livro não é uma tarefa fácil. É preciso determinação para dar início, continuidade e finalização a uma obra literária e, embora haja algumas orientações que você pode seguir para nortear o seu trabalho, não há uma fórmula infalível para escrever um texto de sucesso. Mas isso não quer dizer que não você não possa tentar!

Para ajudá-lo a tirar as ideias da cabeça e conseguir transcrevê-las no papel, reunimos algumas dicas sobre como escrever um livro e organizar essa empreitada tão árdua, porém maravilhosa. Acompanhe:

Defina o seu gênero literário

Mesmo que você se interesse por diversos gêneros diferentes, é interessante decidir em qual deles deseja se especializar antes mesmo de pensar em começar um livro. Por isso, é importante entender as convenções e a estrutura de qualquer tipo de história que você possa querer escrever.

Ler livros, textos e rascunhos de gêneros distintos é uma prática que vai enriquecer o seu repertório técnico e linguístico, mas não se desespere. Você não precisa saber tudo.

Apenas escolha aqueles gêneros literários com os quais você mais se identifica (ou se sente próximo), conheça-os bem e comece a investir no aperfeiçoamento das suas habilidades como escritor.

Encontrar o seu estilo preferido costuma ser uma das primeiras recomendações para quem quer aprender como escrever um livro. Porém, não é necessário ter esse compromisso em mente se você já sabe exatamente sobre o que redigir. Nesse caso, preocupe-se com as ideias para depois saber como classificá-las.

Não se desespere no começo

Começar a escrever pode ser mais trabalhoso do que publicar a obra pronta, mas não desanime. Essa dificuldade se deve ao alto nível de ansiedade dos escritores iniciantes, que começam o seu trabalho focando a atenção em todo o processo de escrita em vez de adotar um passo de cada vez.

O 1º deles é decidir o assunto da sua obra. Bons livros sempre trabalham assuntos de forma única, com o objetivo de torná-los relevantes para o leitor. Para definir como vai fazer isso, faça o exercício de escrever (ou digitar) o resumo de sua história ou conteúdo em apenas uma frase.

Em seguida, transforme esse assunto em um parágrafo, e depois, em um esboço de uma página. Aproveite para pensar na construção do seu livro dividida em “início, meio e fim”. Qualquer estrutura mais complicada pode fazer você se sentir perdido.

Uma vez que você começar a escrever, pode ser que se depare com várias dúvidas e “síndromes do papel em branco”. Entenda que tudo isso é natural e faz parte do processo. Por isso, trabalhe com calma. Assim, você vai aproveitar melhor a sua capacidade mental e turbinar a sua produtividade.

Trabalhe com a sua inspiração (mas nem tanto)

Há muitas definições para a palavra “inspiração” na literatura e na filosofia, mas podemos dizer que é uma fagulha de genialidade e a força motriz da criação artística, o momento sublime em que a ideia e o trabalho se encaixam perfeitamente.

Sendo assim, a inspiração é algo muito importante para qualquer artista, inclusive escritores. Porém, ela também é rara. A maior parte do trabalho de escrever um livro é na transpiração, ou seja, no esforço constante de escrita.

É ótimo trabalhar com sua inspiração, mas, para escrever um livro, é importante entender que também é preciso saber se virar sem ela. Aliás, na maior parte do tempo, o escritor não poderá se dar ao luxo de esperar a sua aparição.

Portanto, não conte com a inspiração o tempo todo. Apenas sente na frente do computador (ou com seu caderno e caneta à mão) e escreva. E não se preocupe em produzir um texto perfeito de 1ª, pois isso nunca é possível. Abuse dos rascunhos e vá lapidando o quanto achar necessário.

Crie um conceito (mas seja flexível)

Escrever não é difícil — tanto que milhares de estudantes, roteiristas, jornalistas e redatores podem realizar essa tarefa com maestria. Mas ser capaz de envolver a sua cabeça em torno de uma grande ideia e saber como apresentá-la da maneira certa para o leitor pode ser um verdadeiro desafio.

É por esse motivo que toda história possui um conceito, uma premissa sobre a qual é construída. Harry Potter, de J.K. Rowling, trata de um mundo mágico: bruxos escondidos do mundo trouxa e uma criança predestinada. Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, conta a longa história da família Buendía, em Macondo.

Um conceito é o cerne fundamental da história, que poderá guiar decisões durante a escrita. No entanto, é importante saber que, ao longo do processo de escrever um livro, esse conceito pode sofrer algumas alterações. Por isso, ser flexível é igualmente importante.

Monte um planejamento

Depender somente dos seus desejos e da sua força de vontade para começar a escrever o seu livro pode fazer com que você procrastine o seu trabalho, além de ter muitas dificuldades para começar a redigir as primeiras linhas do seu material.

Por esse motivo, montar um planejamento da história é um passo muito importante. Esse é o esqueleto e a base da trama do livro com os principais eventos e as guinadas na história. É a forma de ver o todo do livro, com seu começo, meio e fim, os arcos de evolução das personagens e as surpresas reservadas ao leitor. Planejar o seu livro dá mais segurança na hora de escrever.

Mas, se a inspiração acontecer e algo tiver que ser mudado, acrescentado ou retirado, esteja disposto a refazer todo o seu trabalho de planejamento. Faça isso de maneira consciente e pondere antes, mas tenha abertura para isso.

Pense na construção dos seus personagens

Se o seu livro contém uma história de ficção, você vai precisar dedicar tempo para a criação dos seus personagens. Afinal, como escrever um livro sem trabalhar a personalidade e a complexidade do seu protagonista?

Uma dica é começar a desenvolver as características psicológicas antes das físicas e a contextualizar a personalidade da sua criação com a narrativa, já que é isso que fará a diferença na construção da história.

Outra sugestão é evitar a elaboração de personagens demais, já que os leitores poderão ter dificuldades para distingui-los e assimilar as características de cada um. Por isso, sempre que um personagem novo aparecer, mostre como ele é único e fortaleça a sua imagem na mente do leitor.

Faça um bom trabalho e o resultado será uma história marcada por personagens tão memoráveis que permanecerão presentes na mente do leitor pelo resto de sua vida, como Harry Potter, Sherlock Holmes ou o Pequeno Príncipe.

Coloque a mão na massa

Agora que você já tem uma definição mais consistente do seu roteiro e dos seus personagens, vamos ao que interessa: a escrita da sua história.

Você pode utilizar os seus rascunhos para começar a criar o enredo, ainda que em forma de esboço. Não é necessário se prender na escolha exata de cada palavra, esse é apenas o 1º rascunho, no qual você descobre a história sozinho. É possível lapidar melhor a sua escrita depois.

Durante esse processo, você provavelmente encontrará personagens e acontecimentos tomando direções que nem imaginava antes. As definições e os conceitos de cada capítulo do seu planejamento podem ser descartados para dar lugar a ideias novas, na medida em que você realiza experimentações com personagens, cenários, estilos e explora novas abordagens para o seu trabalho.

Esse é o momento certo para você pensar fora da caixa e se soltar criativamente. Não se preocupe com a perfeição: quanto mais ideias forem materializadas na sua história, melhor.

Eventualmente, essa coletânea bruta de pensamentos tomará forma para se tornar uma narrativa completa e compreensível após a devida edição e um punhado de ajustes. Por enquanto, concentre-se apenas em transferir tudo o que está na sua cabeça para o papel.

Seja um observador

O 1º conselho a se dar para alguém que pergunta como escrever um livro deveria ser: exercite e apure seu olhar. Escritores são observadores por natureza. Afinal, diferentemente do cinema e TV, os livros não são um veículo visual para se contar histórias. Por isso a escrita descritiva é a única forma de montar imagens na cabeça do leitor.

Sendo assim, o trabalho do escritor consiste em extrair informações do cotidiano e em elaborar as suas criações a partir delas. Tudo o que acontece na vida de qualquer um pode ser transformado em uma história a se compartilhar — seja um recomeço, um relacionamento e, por que não, uma obra literária?

Escrever é, resumidamente, comunicar uma parte da sua experiência humana aos leitores, seja ela uma luta emocional, uma rotina comum ou até mesmo uma válvula de escape da realidade. Resumindo: escrever é ter algo para contar. De onde você vai tirar o seu “algo”?

O ponto aqui é: a sua vida deve alimentar o seu trabalho. Caso contrário, você terá mais dificuldade para se conectar com o seu público e desenvolver os detalhes da sua narrativa. Use o que acontece com você. Seja bom ou ruim, tudo é material para o seu livro.

Pense em escrever sobre o que você sabe, sente, experimenta ou imagina. Escreva o que só você pode escrever, e não somente o que você acha que outras pessoas querem ler.

Tenha uma rotina (mas seja espontâneo)

Livros não são fáceis de escrever, e por isso é necessário ter comprometimento com essa tarefa. Ter uma rotina de escrita é essencial para redigir um livro e, ao organizar a sua, tenha certeza que vai estabelecer metas realistas.

A menos que você seja um escritor profissional, é pouco provável que vá escrever 30 páginas por dia. Afinal, até Stephen King, mestre da literatura de horror, escreve 2 mil palavras por dia, o equivalente a 3 páginas.

Estabeleça um nível mínimo de produtividade — seja em tempo, páginas ou palavras — podendo ser diário, semanal ou mensal, e faça o possível para segui-lo. O importante aqui é “quebrar” a missão de escrever um livro em outras tarefas menores, com mais detalhes definidos e, de preferência, com datas de entrega marcadas.

Mas, quando tiver vontade de escrever, escreva. E saiba que imprevistos acontecem. Portanto, não acumule metas para os próximos dias.

Faça uma boa revisão

O maior problema dos escritores de 1ª viagem é não entender a importância da revisão. Dentro de qualquer processo de produção de texto, pequenos erros de ortografia, semântica e digitação são comuns, até mesmo nas mãos dos profissionais mais experientes.

Ernest Hemingway dizia que todo 1º rascunho é ruim. Revisar é saber melhorar mais e mais o trabalho, construir sentenças melhores, tornar o texto mais limpo, adequá-lo ao seu estilo e, claro, consertar erros. Para fazer todo esse processo mais fácil, lembre-se das seguintes dicas:

Não exagere no uso de advérbios

Muitos advérbios denunciam uma escrita preguiçosa, porque reduzem em uma simples palavra o que deve ser transmitido e descrito detalhadamente pelo contexto. Em vez de dizer “Pedro entrou em casa rapidamente quando Ana chegou”, por exemplo, tente ser mais descritivo, usando as palavras: “Pedro correu para dentro de casa assim que ouviu Ana chegar”.

Enxugue o seu texto

Livre-se das passagens que falam demais e não chegam a lugar nenhum. Para manter o seu texto interessante e objetivo, procure retirar as palavras que não são absolutamente cruciais para a história. Uma boa revisão geralmente elimina pelo menos 25% do tamanho do texto original.

Use muitos sinônimos

Não há nada pior do que a repetição excessiva e desnecessária de palavras iguais. Para não abordar sempre os mesmos termos, é interessante manter um dicionário em mãos enquanto escreve. Dessa forma, o texto não fica cansativo, já que os sinônimos geralmente ocupam o lugar daquela palavra que você precisa substituir.

Não faça tudo sozinho

A revisão é uma das partes mais importantes do trabalho de escritor. Portanto, considere contratar um ou mais profissionais especializados. Por mais que você seja bom em realizar essa tarefa sozinho, a ajuda de um editor ou de um amigo vai fornecer outro olhar para editar os seus livros da forma correta.

Se possível, não faça apenas 1 revisão. Ao terminar a redação de seu livro, releia todo o material logo em seguida, buscando melhorar frases que ficaram confusas, desenvolver algumas abordagens e reparar erros. Depois disso, revise o trabalho de novo e peça o auxílio de outra pessoa para realizar a mesma tarefa novamente.

Guarde a sua energia para a pós-produção

Depois de ter toda a sua obra escrita, você acha que a parte mais difícil do trabalho acabou, não é mesmo? Grande engano!

A pós-produção é tão complexa e importante quanto todo o processo de escrita em si. Não se trata apenas da revisão: é nessa hora que a reescrita, os ajustes finais, os procedimentos que antecedem o envio para a gráfica e a publicação do seu livro acontecem.

Se tiver a sorte de ter uma editora trabalhando por você, muitas delas farão modificações para adequar o livro no ponto de vista comercial, tendo em vista as preferências do público para o qual aquele material é destinado.

Por outro lado, se está trabalhando por conta própria, terá de apostar em um caminho mais árduo: a autopublicação. Nesse caso, vale a pena contratar profissionais independentes para obter ajuda na finalização de arte da capa, diagramação, edição etc.

Esteja preparado para os desafios

A maioria dos livros escritos nunca são terminados justamente porque essa não é uma tarefa nada simples. Muitos problemas e desafios aguardam os escritores veteranos e iniciantes nessa jornada. Os principais deles são:

Estresse e ansiedade

A maior razão pela qual os escritores se sentem estagnados em seu trabalho, sem conseguir progredir, é que esse tempo de improdutividade atua como um alívio temporário contra o estresse (ou a ansiedade de ver o trabalho pronto).

Se você se forçar a trabalhar constantemente sobre o seu livro inacabado apenas para cumprir o seu cronograma, acabará com um trabalho de má qualidade ou até mesmo com o descumprimento dos prazos de cada tarefa. Em vez disso, faça algumas pausas para se livrar da tensão e descansar.

Distrações e procrastinação

Manter o foco é extremamente necessário para escrever um livro. Se esse não é o seu ponto forte, procure aplicativos de produtividade on-line para impedir que as redes sociais, e-mails e notícias não retirem a atenção do seu trabalho.

Outra dica é procurar lugares diferentes para escrever, como cafés, livrarias ou locais onde as demais pessoas também buscam trabalhar. Se você estiver em um local onde todos estão resolvendo os seus próprios problemas em vez de socializar, você não terá outra escolha que não seja se juntar a eles.

Alto custo para publicação

As grandes editoras provavelmente não cobrarão um preço amigável para divulgar o seu trabalho, embora prometam resultados compensadores. Felizmente, publicar um livro não é tão difícil nos dias de hoje. Várias opções como a autopublicação, editoras independentes ou a publicação on-line prometem fazer seu material circular por preços razoáveis ou até mesmo de graça.

Falta de espontaneidade

Tentar manter o foco na originalidade o tempo todo pode ser uma ideia destrutiva, que vai pesar todo o seu processo de criação. Em vez de se preocupar em redigir algo inovador, que ninguém nunca leu antes, preste atenção nos seus modelos (ou escritores que te inspiram) e não tente abandoná-los logo de cara.

Criar um estilo que é só seu é uma conquista requer tempo e muita experiência. De texto em texto, leitura em leitura, você encontrará uma forma única de elaborar e compartilhar as suas ideias com o mundo.

Dificuldades criativas

Sem criatividade, não há ideias. E sem ideias, não há história, certo? Para que o bloqueio criativo não seja um obstáculo na hora de escrever, procure sair de casa (ou escritório) mais vezes, leia constantemente, organize o conteúdo que criou e faça uma lista de tarefas que te inspiram para colocar em prática. O importante é sair da rotina para manter as ideias frescas fluindo.

Com certeza há muitos outros passos que você precisa seguir no árduo caminho para produzir uma obra literária, mas, com essas orientações básicas sobre como escrever um livro, você já terá uma base sólida para iniciar o seu trabalho com confiança e produtividade.

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Como redigir o prefácio de um livro?

O prefácio de um livro é um elemento fundamental na composição da obra literária. Por isso, ele não pode ser negligenciado. O momento de abrir a leitura e degustar o que está por vir é uma ótima oportunidade para cativar o leitor e fazê-lo criar boas expectativas em relação às páginas seguintes.

Mas você, autor (ou aspirante), sabe como redigir um bom prefácio? Imagina que sua autoria possa ser atribuída a outra pessoa? Conhece os elementos que devem estar presentes em um prólogo bem feito e como o livro ganha com isso?

A seguir, vamos responder às perguntas acima! Mas, antes, queremos conversar um pouco sobre esse elemento e o que o torna tão significativo no contexto de uma obra. Continue a leitura!

O prefácio de um livro e sua importância

O prefácio é, literalmente, aquilo dito antes do livro. Em latim, a palavra “prefácio” significa “dito (fatio) antes (prae)”. Por isso, tal texto introdutório costuma ser relativamente curto, já que precede a obra e tem o intuito de preparar o leitor para o que virá em seguida.

O responsável pela tarefa de redigi-lo pode ser tanto o autor do livro quanto outra pessoa escolhida por ele — por ter atributos que a qualifiquem para falar sobre a obra com propriedade.

Muita gente “pula” esse texto inicial e parte direto para os capítulos principais do livro, sendo que alguns preferem, inclusive, ler o prefácio no final. Trata-se de um gosto pessoal. Contudo, essa seção ganha seu valor no momento em que orienta a leitura da obra, pois evidencia recortes, contextualiza ideias e provoca reflexões que o leitor poderia não ter durante o processo.

Mas o que deve haver em um prefácio bem redigido, que efetivamente cumpra seu papel — e não o contrário (como fazer o leitor sair correndo)?

As funções de um bom prefácio

Caso você seja convidado a escrever o prefácio de uma obra ou pretenda se empenhar em escrever o de seu próprio livro, saiba que é importante seguir determinadas prerrogativas. Abaixo, mostraremos algumas dicas importantes para preparar um.

Apresentar o autor e sua história

Essa é a principal função do prefácio se o autor ainda não for conhecido do público ou, ainda, se estiver lançando sua primeira obra. Nesses casos, solicitar a algum escritor mais prestigiado que apresente seu trabalho é abrir as portas para o público. 

Com o aval do prefaciador, os leitores terão certa garantia de que o livro merece ser lido. Isso acontece tanto em textos acadêmicos — quando um novo autor pede a tutela de um professor renomado — quanto em livros de poemas, crônicas ou um romance.

Ao redigir o prefácio, conte um pouco da vida do autor (sua origem e formação, além da composição de sua família, por exemplo) e de fatos relevantes que o levaram à escrita daquele livro.

Introduzir a obra

A função básica do prefácio de um livro, qualquer que seja seu gênero ou estilo e independentemente do fato de o autor ser ou não consagrado, é expor, isto é, apresentar o texto ao público. Em primeira instância, pense nisso como uma “vitrine” para a obra, explicitando para o leitor seus principais aspectos e objetivos e convidando-o a seguir sempre em frente na leitura, valendo-se de uma boa dose de isenção.

Jamais faça críticas no prefácio! Nesse sentido, é importante que o redator apresente, de forma sucinta, o conteúdo do livro, seu formato (se são capítulos, ensaios, contos, fantasia), seus temas principais e os paralelos.

Contextualizar a escrita

Outro aspecto interessante do prefácio de um livro é sua capacidade de construir, de antemão (pelo menos em parte), o clima e o contexto nos quais se insere a obra. Um livro acadêmico, por exemplo, pode ser contextualizado pelo prefácio no sentido de alinhar as expectativas do leitor com as teorias que serão desenvolvidas e a situação sócio-histórica na qual o texto principal se insere.

Já um romance ficcional, em outra análise, necessita de um prefácio que contextualize as condições em que a obra foi escrita, a fim de elucidar ao leitor as prerrogativas ficcionais nas quais ela se baseia.

Provocar um interesse pela leitura

Não é exagero reforçar: o prefácio de um livro não deve se valer de análise crítica em nenhum nível. Em contrapartida, é possível e recomendável que o redator provoque o leitor a tomar determinadas posturas de cunho analítico durante a leitura da obra.

Nesse momento, o leitor está criando expectativas sobre o que vai encontrar. Por isso, o que o autor do prefácio pode fazer é orientar a leitura e pinçar elementos que atraiam a atenção sem, contudo, interpretar ou fornecer teorias analíticas sobre o texto.

Falar sobre suas inspirações

Se for você o autor do prefácio de seu próprio livro, aproveite esse momento de interação com a pessoa que o lê e exponha para ela de onde partiu a inspiração para escrevê-lo. Quando se trata de uma obra ficcional, vale a pena comentar algumas referências em que você tenha se baseado, por exemplo. Jogue limpo com o público, pois, caso contrário, ele pode desconfiar de algum tipo de cópia!

Não é nenhum pecado deixar claro, logo no início do texto, que a narrativa tenha sofrido influências. George R. R. Martin (As Crônicas de Gelo e Fogo) não nega ter sido influenciado por J. R. R. Tolkien (O Senhor dos Anéis). É o próprio Martin quem enuncia:

Podemos inventar todas as definições de ficção científica, fantasia e terror que quisermos. Podemos estipular nossos limites e criar nossos rótulos, mas, no fim, ainda é a mesma velha história sobre o coração humano em conflito consigo mesmo.

Tenha sempre em mente todos esses aspectos ao se propor a desenvolver o prefácio de um livro — ou a orientar a escrita dele por outra pessoa, seja em uma obra de autoria própria ou escrita por terceiros. Assim, essa seção cumprirá seu objetivo, que é ser aquilo dito antes do escrito.

E então? Resta alguma dúvida sobre a escrita do prefácio? Quer acrescentar uma dica ou compartilhar sua experiência? É só deixar nos comentários! Será um prazer conversar com você.

5 dicas de aplicativos incríveis para escritores

Que todo escritor passa horas e horas olhando o papel, tentando ter ideias mirabolantes e lendo muito, isso todos sabem. Mas, como organizar todas as ideias que surgem com toda essa leitura em um único lugar? Como aproveitar toda a tecnologia existente para facilitar a nossa vida?

Atualmente, é possível escrever e pesquisar inúmeros dados e informações em qualquer lugar da internet. Além disso, a tecnologia traz a conectividade, ou seja, a possibilidade de trabalhar em conjunto com outros colaboradores pode contribuir ainda mais para um projeto.

Pensando nisso, separamos para você, que trabalha construindo textos, uma lista com os 5 aplicativos para escritores que vão te ajudar muito no seu dia a dia. Confira!

Para ajudar na organização 

IA Writer

Para aqueles que são mais desligados, que ficam imaginando o mundo da lua, o IA Writer é um ótimo aplicativo. Com uma interface minimalista e bem nostálgica, já que ele utiliza fonte de uma máquina de escrever, o aplicativo possui apenas o básico para os escritores. 

yWriter

Com um nome bem parecido, outro aplicativo para o escritor organizar as idéias é o yWriter. Ele é simples de usar e, o melhor, divide o livro em capítulos e cenas. Ou seja, a escrita fica muito mais centrada e as ideias, mais encaixadas, conforme os capítulos vão sendo escritos. O yWriter também ajuda a criação de personagens e cenários. E para os viciados em post its e anotações, o aplicativo tem a função de acrescentar anotações, imagens e comentários durante o processo de criação do livro.

Evernote

Outro aplicativo conhecido por todos, pois serve como um grande bloco de notas, é o Evernote. O aplicativo está disponível para os celulares também, o que ajuda muito nos momentos de inspiração, que podem acontecer em locais públicos e sem computador. Os recursos do programa permitem ao usuário realizar pesquisas complexas, como, por exemplo, documentos em pdf anexados às notas. 

Para armazenar melhor

Além dos aplicativos que te ajudam a escrever e a se concentrar no livro, os escritores precisam ter em mãos aplicativos que ajudem a armazenar documentos de pesquisa, ideias, fotos e, até mesmo, o próprio livro. 

Dropbox

O primeiro e mais famoso aplicativo é o Dropbox. Funcionando como uma nuvem, o Dropbox armazena inúmeros GB em uma conta vinculada ao seu e-mail. Com isso, em qualquer lugar em que você queira parar para escrever, mesmo longe de casa, todas os seus documentos estarão organizados em pastas.

Minhateca

Outro bom local para armazenar informações e, principalmente, ter acesso a livros e informações disponibilizadas por outras, é o site Minhateca. Ele funciona como uma espécie de rede social, que foi desenvolvido para a web, mas possui um app para Android. 

O Minhateca é um serviço online gratuito e colaborativo. Ou seja, escritores de todo o mundo compartilham textos, imagens e arquivos por nuvem. A busca pode ser feita por autores e títulos. Mas a dica é: apenas os textos que são disponibilizados aparecem na busca — se você não quiser essa disponibilização, pode usar a plataforma apenas como nuvem.

Se você gostou das nossas dicas de aplicativos para escritores, que tal comentar no post? Deixe você também outras opções criativas e fáceis de aplicativos e métodos para ajudar na hora de organizar e colocar as ideias no papel.

Saiba como e por que começar a escrever um livro

Você sabe que deseja publicar um livro, pensa nisso com alguma frequência mas não faz ideia de por onde começar? Se você se identificou, podemos ajudá-lo a pensar na questão. No entanto, é importante frisar que não há receitas prontas. Em alguns casos, é justamente o inusitado que faz um autor ficar reconhecido e admirado.

Ainda assim, existem algumas dicas bem valiosas que podem te guiar para um bom começo:

Por onde começar?

Pensar na experiência de autores mais tarimbados pode ser bem interessante. Existem livros e revistas com entrevistas e depoimentos que mostram como alguns escritores conhecidos chegaram a um processo criativo confortável e bem-sucedido. Depois de conhecer as estratégias de outros autores, comece a conhecer seu próprio processo. Há quem faça anotações de coisas que observa e tire inspirações daí. Depois, com as anotações em mãos, passa a desenvolver sua história.

Há quem tenha ideias a partir da leitura de jornais, revistas ou outros livros: nada de errado nisso. Às vezes, a realidade é mais espetacular do que a própria ficção. Você precisa descobrir de onde vem sua inspiração e começar a escrever um livro. Memória? Fantasia? Não importa. Comece por uma palavra, uma frase, uma ideia central que deverá ser destrinchada e desenvolvida. Talvez um personagem em torno do qual outros virão. Pense nisso, teste possibilidades e encontre-se. 

Como começar a escrever um livro?

Do mesmo modo que a inspiração pode ter diversas fontes, os modos de começar a escrever também vão variar de autor para autor. Comece pela frase de um personagem e assim por diante. Algumas oficinas de escrita criativa propõem justamente isto: pensar em como você continuaria este começo, frase, ideia – e então, é só desfiar a história com criatividade.

Há quem comece pelo fim, tendo já um desfecho e passando depois a pensar em como sua história chegará até ali. Faça testes também quanto às técnicas mais práticas de escrever: você prefere escrever à mão e depois ir digitando tudo quando tiver algo mais consolidado? Ou prefere já partir diretamente para os teclados de computador? Também é possível utilizar uma gravação de voz para ajudar a pensar e a compor a história. Tudo é possível. Tente!

Por que você deveria começar a escrever um livro?

Há quem queira fazer um registro das histórias da família ou de casos do nosso tempo; há outros que preferem pensar na escrita como uma solução quase terapêutica para problemas pessoais. A cura para muitas coisas pode estar na palavra: a escrita pode servir como desabafo ou até mesmo como diversão. Muitas pessoas transformam suas vidas a partir da escrita, inclusive profissionalmente. Esta é uma possibilidade. 

Hoje em dia, escrever não é tão difícil quanto há algum tempo. Os recursos estão em suas mãos ou muito ao seu alcance. Serviços de publicação e divulgação estão às suas ordens, dependendo de uma negociação que pode ser muito simples. Se você tem a história em mente e quer escrever o texto, mas não tem ideia de como transformá-lo em um livro bem editado, não se preocupe, pois existem editoras especialistas nisso. Preocupe-se mais com a sua criatividade e com a visibilidade que um livro publicado pode trazer para você!

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5 dicas para escrever um livro infantil

Os livros infantis formam um importante setor do mercado editorial brasileiro. Contendo textos literários ou apenas entretenimento, trata-se de uma fatia expressiva das vendas diretas e de compras governamentais para distribuição em escolas e bibliotecas públicas. A quantidade de títulos por ano só aumenta, o que também estimula o surgimento de autores a cada dia. No entanto, não é simples escrever um livro para o público infantil. Não basta criar uma historinha ou buscar belas ilustrações, é preciso pensar, estudar e experimentar. Vamos a algumas dicas sobre esses livros?

1. Ler muitos livros destinados às crianças

Não adianta achar que é só ter um clique genial. Para encontrar um tom, os temas e a escrita, é preciso ler muitos livros. Se o foco são os livros para crianças, então é fundamental conhecer autores importantes, livros de qualidade, boas ilustrações e boas editoras.

A produção infantil é forte no Brasil e nossos autores e ilustradores são reconhecidos mundialmente. Basta pesquisar e mergulhar nesse universo.

2. Decidir-se por um objetivo

Uma coisa é escrever livros de entretenimento, cujo objetivo seja apenas divertir as crianças. Isso já é difícil, mas pode acontecer com algum esforço. É ainda mais trabalhoso decidir ser autor de literatura infantil. Aí, sim, é preciso encontrar uma expressão artística, em que a linguagem seja mesmo um dos focos do trabalho. Isso só ocorre após bastante leitura e reiterada experiência com as linguagens.

3. Evitar tom adulto e professoral

Muitos livros para crianças têm o objetivo de ensinar algo ou de transmitir uma “moral”. Isso precisa ser feito do modo mais sedutor possível para crianças. Muitos editores dizem que os pequenos não gostam da “voz” adulta que os textos têm. Pode ser interessante, então, encontrar uma voz mais simpática, mais próxima do público, tomando-se o cuidado de não soar forçado.

Nas obras literárias, o mesmo tipo de questão é colocado. Os textos devem evitar uma voz adulta, um tanto mandona e emissora de regras, para que as crianças sintam-se atraídas pelo livro.

4. Observar verdadeiramente as crianças

Não basta estudar, é preciso conviver com as crianças para compreendê-las e senti-las. Também não basta ter filho ou sobrinho e cismar de se tornar autor de livros infantis. As duas coisas precisam estar conciliadas. Muitos autores se inspiram de fato em seus filhos ou parentes; outros, não. As crianças mudam junto com os tempos. É fundamental encontrar temas, argumentos, linguagens e possibilidades entre a vida real e o conhecimento adquirido na leitura de muitas obras.

5. Manter parcerias com ilustradores

Todos sabemos que a ilustração não é apenas complementar em obras infantis. Ela é fundamental. Em alguns casos, os livros sequer têm palavras. A força de uma obra bem ilustrada é reconhecida pelos pequenos, que leem e veem com encantamento. Mas é preciso ter cuidado com isso. A ilustração também transmite antipatias, preconceitos, ideias errôneas. Seja uma ilustração mais técnica, seja uma mais artística, ela precisa ser pensada para o público a que se dirige. E esse público é particularmente exigente! O Brasil tem excelentes ilustradores. Muitos deles são também autores dos textos de suas obras. Trata-se de uma parceria importante de ser cultivada na produção desses livros.

Mãos à obra? Boas listas de livros infantis importantes e premiados, de todos os tempos, podem ser facilmente encontradas. Que tal começar? Comente nosso post. Estamos esperando suas considerações.