O autor Laércio Majadas é médico e apaixonado pela natureza e pescaria e agora lança a obra “Retratos Imprecisos”. No livro, Laércio visita a metafísica, a natureza brasileira e a cruel realidade de uma sociedade dividida, presa fácil para o discurso falso dos profetas. Na obra, o autor reforça que flertou com o caos. Após dois anos de afastamento, medo e dor…muita dor.
Em entrevista ao Blog Autografia, Laércio conta mais sobre sua trajetória e sobre o tema do livro: “Tenho 57 anos, natural de Goiânia, capital do estado de Goiás, casado e pai de dois filhos. Médico e apaixonado pela natureza e a pescaria. Ensaiei meus primeiros versos aos 14 anos, incentivado pela minha mãe, Wânia Majadas, doutora em Literatura, vítima da Covid-19 a uma semana da chegada da vacina. Publiquei meu primeiro livro, ‘Pescador de Mim’, em 2010, pela editora Kelps da capital goiana”.
“Obra literária de poesia que visita a metafísica, a natureza brasileira e a cruel realidade de uma sociedade dividida, presa fácil para o discurso falso dos profetas. Sendo meu segundo livro, Retratos Imprecisos nasceu, há dez anos, no cotidiano e flertou com o caos. Dois anos de afastamento, medo e dor…muita dor”, conta.
“Não bastasse a atmosfera estranha e negra, éramos um país à deriva, em um processo desenfreado de desconstrução. A poesia mostrou sua força para resistir aos momentos mais críticos. A obra está dividida em duas partes: Aquarelas do Dia e Esboços à sombra. As partes se completam e se misturam”, diz.
As inspirações para Laércio escrever o livro foram diversas e também sempre pautadas pela sua forma de enxergar a vida, engatilhadas pela inquietação existencial: “Inspirações diversas, sempre pautadas pela minha forma de enxergar a vida, engatilhadas pela inquietação existencial. O cotidiano ferve em meus versos”.
O autor ainda conta um pouquinho mais para nós sobre o processo de produção do livro: “O livro foi construído no ritmo das inspirações, sem alarde. Tive a valorosa contribuição de minha mãe, Wânia Majadas e do poeta e amigo Edmar Guimarães. O designer José Carlos, responsável pela diagramação, capa e ilustrações, minha filha, a jornalista Bárbara Majadas e Zuleika Santos Andrade na revisão ortográfica.”
Para Laércio, publicar o livro traz imensa alegria e a satisfação de meta alcançada com muita persistência: “ A sensação principal é de sobrevivência. Depois dos acontecimentos trágicos desses últimos anos em nosso país e no mundo, sair vivo e publicando um livro de poesias do outro lado do túnel, é alentador. A expectativa é que o livro alcance o maior número de pessoas, de todas as idades, raças e escolhas pessoais. Em momentos sombrios, apenas as artes nos proporcionam coerência e equilíbrio. Não se abdiquem de apreciá-las”.
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