Maria Luísa lança versos delicados para fazer pensar a alma

A autora Maria Luísa sempre esteve envolvida no mundo da leitura e da escrita e lança a obra: “Jardins, bonecas e coisas mais – versos delicados para fazer pensar a alma”.

Em entrevista ao Blog Autografia, Maria Luísa conta mais sobre sua trajetória e sobre o tema do livro: “Escrever é parte da minha vida desde que me entendo por gente. Comecei ouvindo meu avô lendo para mim e para meu irmão, desenvolvi o hábito de esboçar alguns quadrinhos e histórias e posteriormente me descobri no universo musical e poético, minha atual maior paixão.”

“Acima de tudo, uma conversa. O livro em si é uma mistura bem aleatória de poemas que tentam de diversas formas alcançar o leitor. Sempre gostei dessa espécie de “diálogo” presente no trabalho de alguns autores, então tento trazer isso a todo momento em minhas criações,” conta.

A inspiração para Maria Luísa escrever o livro veio do tédio: “Embora eu queira muito dar alguma resposta muito inteligente, admito que foi de certa forma o tédio a minha maior inspiração. Comecei a rascunhar mais um dos inúmeros poemas que escrevo semanalmente e pensei ao terminá-lo: “Por que diabos eu não escrevo um livro de uma vez?”. E assim, a partir de “Jardins coloridos”, comecei a escrever o livro.”

A autora ainda conta mais sobre o processo de produção do livro: “A partir do momento em que decidi tomar vergonha na cara e escrevê-lo de uma vez, comecei a separar meus poemas em arquivos, “Poemas publicáveis”, era a pasta do Word em que guardava os poemas que foram adiante no projeto.”

“Fiz tudo a sós com minha mente, meu celular e Deus. Temia que se contasse a alguém, a minha motivação fosse embora, então permaneci de bico fechado até terminar o último poema. Só então, com tudo pronto, comecei a caçar avidamente por editoras que aceitassem poesias. Enviei e-mails a várias, dentre elas a Autografia, que escolhi sem arrependimentos para fazer parte do processo”, relata.

Para Maria Luísa, publicar o livro traz a sensação de expectativa: “A sensação de finalmente realizar um sonho de infância é esquisita, como se estivesse experimentando um sabor de sorvete novo após anos escolhendo o mesmo. Me olho no espelho agora e posso dizer “sim, eu sou poeta”, e já não parece mentira.”

“As pessoas costumam querer saber meus planos, pretensões e expectativas sobre o início da minha carreira incerta, mas nunca gostei de criar expectativas com nada, pois muitas vezes esse é o maior combustível da decepção. Prefiro deixar a vida me pegar de surpresa”, afirma.

“Afinal, se nada nunca sai exatamente como esperado/planejado, por que correr o risco de me aborrecer? Prefiro apenas continuar apreciando meu livro e lê-lo, feliz da vida, a me importar com algo além do que já consegui. Essa última pergunta foi como um “Justifique sua resposta” no meio de uma prova importante”, diz Maria.

“O que eu poderia dizer? Apenas estou absurdamente feliz e espero, sinceramente, que aqueles que desejam, assim como eu, começar do zero a escrever, não desistam; ninguém fará isso por você, então corra atrás! Às vezes, passar por cima da insegurança, do medo e da incerteza é a única forma de superar todas essas coisas e transformá-las em algo positivo, com que possamos aprender e crescer”, finaliza a autora.

 

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