A autora Sarah Quena atua em muitas frentes simultaneamente, é voluntária como secretária na ONG Projeto Maná, diretora e roteirista na CIA de Teatro Levando Vida, discipuladora de jovens e adolescentes, ama cantar, tocar violão e compor suas próprias músicas e agora lança sua obra “Os Dez Sofrimentos de Maria”.
No livro Sarah aborda um diálogo leve e descontraído, apesar do peso e seriedade do assunto abordado. Na obra, a autora reforça que todos nós vamos passar pelo sofrimento e mostra como podemos nos beneficiar dele ao invés de sermos destruídos por ele.
Em entrevista ao Blog Autografia, Sarah conta mais sobre sua trajetória e sobre o tema do livro: “Quando criança, uma vez por mês, meu pai chegava em casa com o mesmo presente: um livro ilustrado, acompanhado de uma fita K7, onde a história era narrada de forma dramatúrgica”.
“E, assim, ele o fez por anos, até que se completasse aquela coleção de contos infantis. A partir daí, nunca mais abandonei as bibliotecas (meu espaço preferido na escola e, posteriormente, na faculdade), o mundo das artes me encantava! A possibilidade de criar, da minha cabeça, histórias, poemas, cenas e canções!”
“Hoje, atuo em muitas frentes, simultaneamente. Há mais de seis anos, me voluntariei como secretária na ONG Projeto Maná, que alcança as famílias mais carentes de uma região localizada no Vale do Jequitinhonha; também exerço a função de diretora e roteirista na CIA de Teatro Levando Vida”.
“Acompanho, através do discipulado, adolescentes e jovens da comunidade de fé, à qual faço parte, e além de tudo isso, o que mais amo fazer é: cantar, tocar violão e compor as minhas próprias músicas”.
“É um diálogo. Leve e descontraído, apesar do peso e seriedade do assunto abordado. Resistindo à tentação de oferecer respostas simplistas ao sofrimento humano, me ative à seguinte premissa: se no fim das contas, em algum momento da vida, todos nós vamos passar pelo sofrimento, como podemos nos beneficiar dele, ao invés de,sermos destruídos por ele?”
“Ponderando nisso, me lembrei dos fragmentos biográficos de Maria, mãe de Jesus, inseridos nos Evangelhos. E concluí que, diferente de nós, ela não fugiu do sofrimento, nem foi acometida por ele de forma inesperada, não. Ela teve a oportunidade de rejeitá-lo, antes mesmo, que ele se apresentasse, porém, decidiu abraçá-lo. O livro é dividido em dez capítulos; cada um, contendo um sofrimento de Maria e uma reflexão sobre a forma extraordinária com a qual ela o superou”.
A inspiração para Sarah escrever o livro veio do consolo que encontrou em Deus, mais especificamente, na Bíblia Sagrada: “Minha inspiração está no consolo que encontrei em Deus, mais especificamente, na Bíblia Sagrada. Deus é a única companhia de tempo integral nesta jornada individual”.
“Ele é o único capaz de compreender-nos, totalmente, sem pré-julgamentos ou reservas. Meu desejo é que estas páginas possam servir de consolo e mais do que isso, de convite, para uma nova intimidade com Deus”.
A autora ainda conta um pouquinho mais para nós sobre o processo de produção da obra: “Foi desafiador, e ao mesmo tempo, extremamente prazeroso. Eu amo escrever. Tenho pilhas e pilhas de agendas e cadernos, completamente preenchidos à mão, com pensamentos, estudos, frases e resumos de livros que já li.”
“Mas o desafio estava em saber que, dessa vez, outros olhos veriam meus escritos. O que demandou três vezes mais de tempo, com revisões, enriquecimento de vocabulário, e principalmente, pesquisa. Em especial, os dados geográficos e históricos. Afinal, mesmo fazendo uso da licença poética, estou recontando uma história real, com mais de dois milênios de distância.”
“Iniciei o primeiro manuscrito no dia 29/11/19 e encerrei a obra no dia 08/02/22. Escrevia à mão para depois passar para o computador e trabalhar na edição do texto. Minhas ‘cobaias’ foram meus primeiros leitores: minha mãe, meu irmão, meu esposo, alguns amigos e minha cunhada, que fez o prefácio.”
Para Sarah, publicar o livro traz imensa alegria e a satisfação da meta alcançada com muita fé e persistência: “Esta publicação me incentiva a avançar. Muito já foi dito, cantado, escrito, mas não com a minha voz. Se tenho tanto a dizer, talvez, não seja apenas às paredes… talvez, estes pensamentos, mereçam leitores, e estas canções, ouvidos.”
“Tenho a sensação de que este é apenas o primeiro. Que alguém há de se identificar. E que as demais lições que tenho aprendido com Deus (ou ao menos algumas delas) também serão compartilhadas em novas publicações. Minha expectativa é gravar um audiobook dos “Dez Sofrimentos de Maria” para que ele se torne ainda mais acessível.”
“Quando aceitamos o desafio e respondemos “sim” para Deus, Ele se compromete a caminhar conosco. Ainda que, o trajeto seja arenoso ou espinhoso… a certeza de Sua companhia muda tudo, podendo até mesmo transformar as piores dores em futuras vitórias. Confie em Deus. Diga “sim” pra Ele, e você será mais do que vencedor, neste tempo e ao findar a corrida chamada vida”.
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