10 técnicas para criar um personagem cativante

Sem a presença de personagens interessantes em livros, séries de TV, filmes e em toda a grande variedade do entretenimento existente no mundo, as narrativas seriam chatas e sem vida. Os protagonistas e os coadjuvantes são os pilares de qualquer história, seja ela uma ficção científica que se passa em outra galáxia, seja um drama familiar localizado em uma cidade do interior do Brasil.

A importância de criar personagens cativantes é tão grande que separamos 10 técnicas infalíveis para você construir os melhores e mais memoráveis seres fictícios. Ficou curioso? Então, acompanhe com a gente!

1. Descreva a origem do personagem

Definir o ambiente ou a cena inicial da sua história faz com que o seu personagem tenha um lugar para existir. Que lugar é este? Uma metrópole, uma cidade pequena, um apartamento de luxo, uma casinha no alto da montanha, as possibilidades são infinitas. O lugar de origem do personagem vai dizer muito sobre sua personalidade.

2. Dê a ele uma personalidade forte

Um erro bastante comum de muitos escritores é o medo de criar personagens que tenham personalidade e opiniões fortes. Isso porque, no mundo real, essas características são relacionadas com mau gênio e até mesmo arrogância. O que esses autores se esquecem, no entanto, é de que essas falhas podem ser ótimas tanto para o enredo quanto para a construção de um personagem do qual os leitores possam se identificar.

Afinal, ninguém gosta de personagens insossos, que ficam em cima do muro e não conseguem se posicionar em determinadas situações e assuntos. 

3. Escolha o nome ideal

Pode até não parecer, mas a escolha do nome do personagem é muito importante para toda a narrativa do livro e pode ser um fator determinando para o seu sucesso ou fracasso. Um nome bem escolhido pode despertar certos sentimentos nos leitores antes mesmo de o personagem mostrar todas as características de sua personalidade.

Isso acontece porque cada nome carrega consigo um peso diferente e pode relevar informações sobre o passado do personagem, sua religião, etnia, cultura e diversos outros elementos. É importante, também, escolher nomes adequados para o gênero de livro que está sendo escrito.

Por exemplo, um livro de fantasia ou ficção científica pode comportar personagens com nomes mais exóticos, já um gênero de romance contemporâneo demanda nomes mais comuns do nosso dia a dia — o que também vai depender, é claro, da região onde se passa a história.

4. Adicione características incomuns

O que o seu personagem tem que o diferencia dos outros? Pode ser um poder, uma cicatriz, um jeito peculiar de falar ou andar, um objeto mágico, um segredo ou qualquer outra característica. Mas, atenção: o que diferencia o seu personagem precisa adicionar conflito à história. Tudo que gira ao redor do herói ou vilão precisa fazer sentido para a narrativa. Criar personagens é misturar elementos simples que irão compor algo complexo.

5. Descreva os aspectos físicos do seu personagem

A caracterização de um personagem vai muito além de seus trejeitos e está bastante relacionada com a sua aparência. Os leitores, inclusive, têm o hábito de associar características físicas com traços de personalidade. Por exemplo, um personagem que tenha um maxilar marcado e um queixo proeminente podem indicar personalidade forte e determinação.

Já um nariz arrebitado pode sugerir arrogância ou imaturidade, ao passo que um nariz comprido pode indicar conhecimento e sabedoria. É por isso que é muito importante construir o perfil físico do seu personagem em consonância a sua personalidade.

6. Defina um propósito

O que move o seu personagem? O objetivo de vida deve ser simples e direto. Em histórias de terror a missão é sobreviver até o final. Em uma comédia romântica é conseguir o amor verdadeiro. Descubra o que o seu personagem persegue e coloque dificuldades em seu caminho. A motivação vai colocar a narrativa e a curiosidade do público em movimento.

7. Faça-o ser bom no que faz

Imagine se o Harry Potter, por exemplo, falhasse em todas as suas missões e fosse um bruxo nada habilidoso. Com certeza seu apelo pelo público seria outro, não é mesmo? Isso acontece porque as pessoas leem livros com histórias fictícias para fugirem da mundanidade de suas próprias vidas, elas querem ler sobre vencedores, não sobre perdedores.

Não há necessidade, contudo, de pintá-los como heróis estereotipados, mas é preciso que eles tenham algo de extraordinário que os façam sempre vencer no final.

8. Dê uma casa para o seu personagem

Onde ele mora? Ele tem animais de estimação? A casa pode estabelecer muito sobre o personagem, como manias, nível socioeconômico, família, traumas etc. Tudo deve ser sugestionado, e não entregue de bandeja. Um quadro dos pais ou avós pode relevar muito sobre o passado, ou um espelho quebrado pode mostrar como o personagem se vê interiormente. Use a imaginação para construir uma extensão da vida em objetos a princípio triviais.

9. Trabalhe seus medos e fraquezas

Um herói pode ser alguém imbatível, mas como podemos nos identificar com uma pessoa perfeita e sem defeitos? Todos nós temos imperfeições e pontos fracos. O seu personagem também deve ter! Defeitos e falhas deixam os personagens mais realistas e próximos do público, além de adicionar tensão à narrativa.

Além disso, para ter um melhor apelo com os leitores, uma dica é justificar esses defeitos com base em experiências e traumas do passado. Por exemplo, se um personagem masculino for descrito como um conquistador que tem dificuldade para assumir relacionamentos sérios, seria interessante que sua infância fosse marcada por um divórcio traumático de seus pais, esclarecendo assim a fonte desse comportamento errôneo.

10. Seja criativo

Nem todo personagem precisa ser uma pessoa. Em “O Senhor dos Anéis”, a Montanha Caradhras (Montanhas da Névoa) funciona como um personagem. Não coloque freios em sua criatividade, pois as opções são compatíveis com a sua imaginação. O seu personagem pode ser um animal, um brinquedo, um ser mitológico, um local, uma construção etc.

Tenha em mente que bons personagens definem se sua obra será um sucesso ou fracasso. Mas não se esqueça de que nem tudo precisa estar na história final. Você não precisa relevar o seu herói ou vilão por completo, mas, com certeza, precisa conhecê-lo melhor que qualquer um. Agora que você já sabe como criar personagens que cative o público, basta começar a escrever!

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Passo a passo: como escrever um livro do zero?

Escrever um livro não é uma tarefa fácil. É preciso determinação para dar início, continuidade e finalização a uma obra literária e, embora haja algumas orientações que você pode seguir para nortear o seu trabalho, não há uma fórmula infalível para escrever um texto de sucesso. Mas isso não quer dizer que não você não possa tentar!

Para ajudá-lo a tirar as ideias da cabeça e conseguir transcrevê-las no papel, reunimos algumas dicas sobre como escrever um livro e organizar essa empreitada tão árdua, porém maravilhosa. Acompanhe:

Defina o seu gênero literário

Mesmo que você se interesse por diversos gêneros diferentes, é interessante decidir em qual deles deseja se especializar antes mesmo de pensar em começar um livro. Por isso, é importante entender as convenções e a estrutura de qualquer tipo de história que você possa querer escrever.

Ler livros, textos e rascunhos de gêneros distintos é uma prática que vai enriquecer o seu repertório técnico e linguístico, mas não se desespere. Você não precisa saber tudo.

Apenas escolha aqueles gêneros literários com os quais você mais se identifica (ou se sente próximo), conheça-os bem e comece a investir no aperfeiçoamento das suas habilidades como escritor.

Encontrar o seu estilo preferido costuma ser uma das primeiras recomendações para quem quer aprender como escrever um livro. Porém, não é necessário ter esse compromisso em mente se você já sabe exatamente sobre o que redigir. Nesse caso, preocupe-se com as ideias para depois saber como classificá-las.

Não se desespere no começo

Começar a escrever pode ser mais trabalhoso do que publicar a obra pronta, mas não desanime. Essa dificuldade se deve ao alto nível de ansiedade dos escritores iniciantes, que começam o seu trabalho focando a atenção em todo o processo de escrita em vez de adotar um passo de cada vez.

O 1º deles é decidir o assunto da sua obra. Bons livros sempre trabalham assuntos de forma única, com o objetivo de torná-los relevantes para o leitor. Para definir como vai fazer isso, faça o exercício de escrever (ou digitar) o resumo de sua história ou conteúdo em apenas uma frase.

Em seguida, transforme esse assunto em um parágrafo, e depois, em um esboço de uma página. Aproveite para pensar na construção do seu livro dividida em “início, meio e fim”. Qualquer estrutura mais complicada pode fazer você se sentir perdido.

Uma vez que você começar a escrever, pode ser que se depare com várias dúvidas e “síndromes do papel em branco”. Entenda que tudo isso é natural e faz parte do processo. Por isso, trabalhe com calma. Assim, você vai aproveitar melhor a sua capacidade mental e turbinar a sua produtividade.

Trabalhe com a sua inspiração (mas nem tanto)

Há muitas definições para a palavra “inspiração” na literatura e na filosofia, mas podemos dizer que é uma fagulha de genialidade e a força motriz da criação artística, o momento sublime em que a ideia e o trabalho se encaixam perfeitamente.

Sendo assim, a inspiração é algo muito importante para qualquer artista, inclusive escritores. Porém, ela também é rara. A maior parte do trabalho de escrever um livro é na transpiração, ou seja, no esforço constante de escrita.

É ótimo trabalhar com sua inspiração, mas, para escrever um livro, é importante entender que também é preciso saber se virar sem ela. Aliás, na maior parte do tempo, o escritor não poderá se dar ao luxo de esperar a sua aparição.

Portanto, não conte com a inspiração o tempo todo. Apenas sente na frente do computador (ou com seu caderno e caneta à mão) e escreva. E não se preocupe em produzir um texto perfeito de 1ª, pois isso nunca é possível. Abuse dos rascunhos e vá lapidando o quanto achar necessário.

Crie um conceito (mas seja flexível)

Escrever não é difícil — tanto que milhares de estudantes, roteiristas, jornalistas e redatores podem realizar essa tarefa com maestria. Mas ser capaz de envolver a sua cabeça em torno de uma grande ideia e saber como apresentá-la da maneira certa para o leitor pode ser um verdadeiro desafio.

É por esse motivo que toda história possui um conceito, uma premissa sobre a qual é construída. Harry Potter, de J.K. Rowling, trata de um mundo mágico: bruxos escondidos do mundo trouxa e uma criança predestinada. Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, conta a longa história da família Buendía, em Macondo.

Um conceito é o cerne fundamental da história, que poderá guiar decisões durante a escrita. No entanto, é importante saber que, ao longo do processo de escrever um livro, esse conceito pode sofrer algumas alterações. Por isso, ser flexível é igualmente importante.

Monte um planejamento

Depender somente dos seus desejos e da sua força de vontade para começar a escrever o seu livro pode fazer com que você procrastine o seu trabalho, além de ter muitas dificuldades para começar a redigir as primeiras linhas do seu material.

Por esse motivo, montar um planejamento da história é um passo muito importante. Esse é o esqueleto e a base da trama do livro com os principais eventos e as guinadas na história. É a forma de ver o todo do livro, com seu começo, meio e fim, os arcos de evolução das personagens e as surpresas reservadas ao leitor. Planejar o seu livro dá mais segurança na hora de escrever.

Mas, se a inspiração acontecer e algo tiver que ser mudado, acrescentado ou retirado, esteja disposto a refazer todo o seu trabalho de planejamento. Faça isso de maneira consciente e pondere antes, mas tenha abertura para isso.

Pense na construção dos seus personagens

Se o seu livro contém uma história de ficção, você vai precisar dedicar tempo para a criação dos seus personagens. Afinal, como escrever um livro sem trabalhar a personalidade e a complexidade do seu protagonista?

Uma dica é começar a desenvolver as características psicológicas antes das físicas e a contextualizar a personalidade da sua criação com a narrativa, já que é isso que fará a diferença na construção da história.

Outra sugestão é evitar a elaboração de personagens demais, já que os leitores poderão ter dificuldades para distingui-los e assimilar as características de cada um. Por isso, sempre que um personagem novo aparecer, mostre como ele é único e fortaleça a sua imagem na mente do leitor.

Faça um bom trabalho e o resultado será uma história marcada por personagens tão memoráveis que permanecerão presentes na mente do leitor pelo resto de sua vida, como Harry Potter, Sherlock Holmes ou o Pequeno Príncipe.

Coloque a mão na massa

Agora que você já tem uma definição mais consistente do seu roteiro e dos seus personagens, vamos ao que interessa: a escrita da sua história.

Você pode utilizar os seus rascunhos para começar a criar o enredo, ainda que em forma de esboço. Não é necessário se prender na escolha exata de cada palavra, esse é apenas o 1º rascunho, no qual você descobre a história sozinho. É possível lapidar melhor a sua escrita depois.

Durante esse processo, você provavelmente encontrará personagens e acontecimentos tomando direções que nem imaginava antes. As definições e os conceitos de cada capítulo do seu planejamento podem ser descartados para dar lugar a ideias novas, na medida em que você realiza experimentações com personagens, cenários, estilos e explora novas abordagens para o seu trabalho.

Esse é o momento certo para você pensar fora da caixa e se soltar criativamente. Não se preocupe com a perfeição: quanto mais ideias forem materializadas na sua história, melhor.

Eventualmente, essa coletânea bruta de pensamentos tomará forma para se tornar uma narrativa completa e compreensível após a devida edição e um punhado de ajustes. Por enquanto, concentre-se apenas em transferir tudo o que está na sua cabeça para o papel.

Seja um observador

O 1º conselho a se dar para alguém que pergunta como escrever um livro deveria ser: exercite e apure seu olhar. Escritores são observadores por natureza. Afinal, diferentemente do cinema e TV, os livros não são um veículo visual para se contar histórias. Por isso a escrita descritiva é a única forma de montar imagens na cabeça do leitor.

Sendo assim, o trabalho do escritor consiste em extrair informações do cotidiano e em elaborar as suas criações a partir delas. Tudo o que acontece na vida de qualquer um pode ser transformado em uma história a se compartilhar — seja um recomeço, um relacionamento e, por que não, uma obra literária?

Escrever é, resumidamente, comunicar uma parte da sua experiência humana aos leitores, seja ela uma luta emocional, uma rotina comum ou até mesmo uma válvula de escape da realidade. Resumindo: escrever é ter algo para contar. De onde você vai tirar o seu “algo”?

O ponto aqui é: a sua vida deve alimentar o seu trabalho. Caso contrário, você terá mais dificuldade para se conectar com o seu público e desenvolver os detalhes da sua narrativa. Use o que acontece com você. Seja bom ou ruim, tudo é material para o seu livro.

Pense em escrever sobre o que você sabe, sente, experimenta ou imagina. Escreva o que só você pode escrever, e não somente o que você acha que outras pessoas querem ler.

Tenha uma rotina (mas seja espontâneo)

Livros não são fáceis de escrever, e por isso é necessário ter comprometimento com essa tarefa. Ter uma rotina de escrita é essencial para redigir um livro e, ao organizar a sua, tenha certeza que vai estabelecer metas realistas.

A menos que você seja um escritor profissional, é pouco provável que vá escrever 30 páginas por dia. Afinal, até Stephen King, mestre da literatura de horror, escreve 2 mil palavras por dia, o equivalente a 3 páginas.

Estabeleça um nível mínimo de produtividade — seja em tempo, páginas ou palavras — podendo ser diário, semanal ou mensal, e faça o possível para segui-lo. O importante aqui é “quebrar” a missão de escrever um livro em outras tarefas menores, com mais detalhes definidos e, de preferência, com datas de entrega marcadas.

Mas, quando tiver vontade de escrever, escreva. E saiba que imprevistos acontecem. Portanto, não acumule metas para os próximos dias.

Faça uma boa revisão

O maior problema dos escritores de 1ª viagem é não entender a importância da revisão. Dentro de qualquer processo de produção de texto, pequenos erros de ortografia, semântica e digitação são comuns, até mesmo nas mãos dos profissionais mais experientes.

Ernest Hemingway dizia que todo 1º rascunho é ruim. Revisar é saber melhorar mais e mais o trabalho, construir sentenças melhores, tornar o texto mais limpo, adequá-lo ao seu estilo e, claro, consertar erros. Para fazer todo esse processo mais fácil, lembre-se das seguintes dicas:

Não exagere no uso de advérbios

Muitos advérbios denunciam uma escrita preguiçosa, porque reduzem em uma simples palavra o que deve ser transmitido e descrito detalhadamente pelo contexto. Em vez de dizer “Pedro entrou em casa rapidamente quando Ana chegou”, por exemplo, tente ser mais descritivo, usando as palavras: “Pedro correu para dentro de casa assim que ouviu Ana chegar”.

Enxugue o seu texto

Livre-se das passagens que falam demais e não chegam a lugar nenhum. Para manter o seu texto interessante e objetivo, procure retirar as palavras que não são absolutamente cruciais para a história. Uma boa revisão geralmente elimina pelo menos 25% do tamanho do texto original.

Use muitos sinônimos

Não há nada pior do que a repetição excessiva e desnecessária de palavras iguais. Para não abordar sempre os mesmos termos, é interessante manter um dicionário em mãos enquanto escreve. Dessa forma, o texto não fica cansativo, já que os sinônimos geralmente ocupam o lugar daquela palavra que você precisa substituir.

Não faça tudo sozinho

A revisão é uma das partes mais importantes do trabalho de escritor. Portanto, considere contratar um ou mais profissionais especializados. Por mais que você seja bom em realizar essa tarefa sozinho, a ajuda de um editor ou de um amigo vai fornecer outro olhar para editar os seus livros da forma correta.

Se possível, não faça apenas 1 revisão. Ao terminar a redação de seu livro, releia todo o material logo em seguida, buscando melhorar frases que ficaram confusas, desenvolver algumas abordagens e reparar erros. Depois disso, revise o trabalho de novo e peça o auxílio de outra pessoa para realizar a mesma tarefa novamente.

Guarde a sua energia para a pós-produção

Depois de ter toda a sua obra escrita, você acha que a parte mais difícil do trabalho acabou, não é mesmo? Grande engano!

A pós-produção é tão complexa e importante quanto todo o processo de escrita em si. Não se trata apenas da revisão: é nessa hora que a reescrita, os ajustes finais, os procedimentos que antecedem o envio para a gráfica e a publicação do seu livro acontecem.

Se tiver a sorte de ter uma editora trabalhando por você, muitas delas farão modificações para adequar o livro no ponto de vista comercial, tendo em vista as preferências do público para o qual aquele material é destinado.

Por outro lado, se está trabalhando por conta própria, terá de apostar em um caminho mais árduo: a autopublicação. Nesse caso, vale a pena contratar profissionais independentes para obter ajuda na finalização de arte da capa, diagramação, edição etc.

Esteja preparado para os desafios

A maioria dos livros escritos nunca são terminados justamente porque essa não é uma tarefa nada simples. Muitos problemas e desafios aguardam os escritores veteranos e iniciantes nessa jornada. Os principais deles são:

Estresse e ansiedade

A maior razão pela qual os escritores se sentem estagnados em seu trabalho, sem conseguir progredir, é que esse tempo de improdutividade atua como um alívio temporário contra o estresse (ou a ansiedade de ver o trabalho pronto).

Se você se forçar a trabalhar constantemente sobre o seu livro inacabado apenas para cumprir o seu cronograma, acabará com um trabalho de má qualidade ou até mesmo com o descumprimento dos prazos de cada tarefa. Em vez disso, faça algumas pausas para se livrar da tensão e descansar.

Distrações e procrastinação

Manter o foco é extremamente necessário para escrever um livro. Se esse não é o seu ponto forte, procure aplicativos de produtividade on-line para impedir que as redes sociais, e-mails e notícias não retirem a atenção do seu trabalho.

Outra dica é procurar lugares diferentes para escrever, como cafés, livrarias ou locais onde as demais pessoas também buscam trabalhar. Se você estiver em um local onde todos estão resolvendo os seus próprios problemas em vez de socializar, você não terá outra escolha que não seja se juntar a eles.

Alto custo para publicação

As grandes editoras provavelmente não cobrarão um preço amigável para divulgar o seu trabalho, embora prometam resultados compensadores. Felizmente, publicar um livro não é tão difícil nos dias de hoje. Várias opções como a autopublicação, editoras independentes ou a publicação on-line prometem fazer seu material circular por preços razoáveis ou até mesmo de graça.

Falta de espontaneidade

Tentar manter o foco na originalidade o tempo todo pode ser uma ideia destrutiva, que vai pesar todo o seu processo de criação. Em vez de se preocupar em redigir algo inovador, que ninguém nunca leu antes, preste atenção nos seus modelos (ou escritores que te inspiram) e não tente abandoná-los logo de cara.

Criar um estilo que é só seu é uma conquista requer tempo e muita experiência. De texto em texto, leitura em leitura, você encontrará uma forma única de elaborar e compartilhar as suas ideias com o mundo.

Dificuldades criativas

Sem criatividade, não há ideias. E sem ideias, não há história, certo? Para que o bloqueio criativo não seja um obstáculo na hora de escrever, procure sair de casa (ou escritório) mais vezes, leia constantemente, organize o conteúdo que criou e faça uma lista de tarefas que te inspiram para colocar em prática. O importante é sair da rotina para manter as ideias frescas fluindo.

Com certeza há muitos outros passos que você precisa seguir no árduo caminho para produzir uma obra literária, mas, com essas orientações básicas sobre como escrever um livro, você já terá uma base sólida para iniciar o seu trabalho com confiança e produtividade.

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Como redigir o prefácio de um livro?

O prefácio de um livro é um elemento fundamental na composição da obra literária. Por isso, ele não pode ser negligenciado. O momento de abrir a leitura e degustar o que está por vir é uma ótima oportunidade para cativar o leitor e fazê-lo criar boas expectativas em relação às páginas seguintes.

Mas você, autor (ou aspirante), sabe como redigir um bom prefácio? Imagina que sua autoria possa ser atribuída a outra pessoa? Conhece os elementos que devem estar presentes em um prólogo bem feito e como o livro ganha com isso?

A seguir, vamos responder às perguntas acima! Mas, antes, queremos conversar um pouco sobre esse elemento e o que o torna tão significativo no contexto de uma obra. Continue a leitura!

O prefácio de um livro e sua importância

O prefácio é, literalmente, aquilo dito antes do livro. Em latim, a palavra “prefácio” significa “dito (fatio) antes (prae)”. Por isso, tal texto introdutório costuma ser relativamente curto, já que precede a obra e tem o intuito de preparar o leitor para o que virá em seguida.

O responsável pela tarefa de redigi-lo pode ser tanto o autor do livro quanto outra pessoa escolhida por ele — por ter atributos que a qualifiquem para falar sobre a obra com propriedade.

Muita gente “pula” esse texto inicial e parte direto para os capítulos principais do livro, sendo que alguns preferem, inclusive, ler o prefácio no final. Trata-se de um gosto pessoal. Contudo, essa seção ganha seu valor no momento em que orienta a leitura da obra, pois evidencia recortes, contextualiza ideias e provoca reflexões que o leitor poderia não ter durante o processo.

Mas o que deve haver em um prefácio bem redigido, que efetivamente cumpra seu papel — e não o contrário (como fazer o leitor sair correndo)?

As funções de um bom prefácio

Caso você seja convidado a escrever o prefácio de uma obra ou pretenda se empenhar em escrever o de seu próprio livro, saiba que é importante seguir determinadas prerrogativas. Abaixo, mostraremos algumas dicas importantes para preparar um.

Apresentar o autor e sua história

Essa é a principal função do prefácio se o autor ainda não for conhecido do público ou, ainda, se estiver lançando sua primeira obra. Nesses casos, solicitar a algum escritor mais prestigiado que apresente seu trabalho é abrir as portas para o público. 

Com o aval do prefaciador, os leitores terão certa garantia de que o livro merece ser lido. Isso acontece tanto em textos acadêmicos — quando um novo autor pede a tutela de um professor renomado — quanto em livros de poemas, crônicas ou um romance.

Ao redigir o prefácio, conte um pouco da vida do autor (sua origem e formação, além da composição de sua família, por exemplo) e de fatos relevantes que o levaram à escrita daquele livro.

Introduzir a obra

A função básica do prefácio de um livro, qualquer que seja seu gênero ou estilo e independentemente do fato de o autor ser ou não consagrado, é expor, isto é, apresentar o texto ao público. Em primeira instância, pense nisso como uma “vitrine” para a obra, explicitando para o leitor seus principais aspectos e objetivos e convidando-o a seguir sempre em frente na leitura, valendo-se de uma boa dose de isenção.

Jamais faça críticas no prefácio! Nesse sentido, é importante que o redator apresente, de forma sucinta, o conteúdo do livro, seu formato (se são capítulos, ensaios, contos, fantasia), seus temas principais e os paralelos.

Contextualizar a escrita

Outro aspecto interessante do prefácio de um livro é sua capacidade de construir, de antemão (pelo menos em parte), o clima e o contexto nos quais se insere a obra. Um livro acadêmico, por exemplo, pode ser contextualizado pelo prefácio no sentido de alinhar as expectativas do leitor com as teorias que serão desenvolvidas e a situação sócio-histórica na qual o texto principal se insere.

Já um romance ficcional, em outra análise, necessita de um prefácio que contextualize as condições em que a obra foi escrita, a fim de elucidar ao leitor as prerrogativas ficcionais nas quais ela se baseia.

Provocar um interesse pela leitura

Não é exagero reforçar: o prefácio de um livro não deve se valer de análise crítica em nenhum nível. Em contrapartida, é possível e recomendável que o redator provoque o leitor a tomar determinadas posturas de cunho analítico durante a leitura da obra.

Nesse momento, o leitor está criando expectativas sobre o que vai encontrar. Por isso, o que o autor do prefácio pode fazer é orientar a leitura e pinçar elementos que atraiam a atenção sem, contudo, interpretar ou fornecer teorias analíticas sobre o texto.

Falar sobre suas inspirações

Se for você o autor do prefácio de seu próprio livro, aproveite esse momento de interação com a pessoa que o lê e exponha para ela de onde partiu a inspiração para escrevê-lo. Quando se trata de uma obra ficcional, vale a pena comentar algumas referências em que você tenha se baseado, por exemplo. Jogue limpo com o público, pois, caso contrário, ele pode desconfiar de algum tipo de cópia!

Não é nenhum pecado deixar claro, logo no início do texto, que a narrativa tenha sofrido influências. George R. R. Martin (As Crônicas de Gelo e Fogo) não nega ter sido influenciado por J. R. R. Tolkien (O Senhor dos Anéis). É o próprio Martin quem enuncia:

Podemos inventar todas as definições de ficção científica, fantasia e terror que quisermos. Podemos estipular nossos limites e criar nossos rótulos, mas, no fim, ainda é a mesma velha história sobre o coração humano em conflito consigo mesmo.

Tenha sempre em mente todos esses aspectos ao se propor a desenvolver o prefácio de um livro — ou a orientar a escrita dele por outra pessoa, seja em uma obra de autoria própria ou escrita por terceiros. Assim, essa seção cumprirá seu objetivo, que é ser aquilo dito antes do escrito.

E então? Resta alguma dúvida sobre a escrita do prefácio? Quer acrescentar uma dica ou compartilhar sua experiência? É só deixar nos comentários! Será um prazer conversar com você.

Débora Thomé lança livro infantil ilustrado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo

O livro ilustrado Minha Amiga Mila, de Débora Thomé, que será lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo nos dias 01 e 02 de setembro, às 10h, conta a história de uma menina diferente e fora dos padrões. Débora produziu a obra há 8 anos, inspirada em amigas que conhecebienaldolivrosãopaulo-lançamentos-individual_deborathome_01u ao longo da vida e que possuíam intrigantes formas de lidar com o mundo, mas só agora resolveu publicá-la:  “Minhas amigas foram a minha grande inspiração para falar de meninas autênticas, que rompem com a mesmice. Num mundo em que já é difícil ser mulher dentro da normalidade, romper com ela é uma vitória e tanto”, conta a autora.

Débora, jornalista de formação e com experiência em grandes redações do Brasil, conta que também é uma apaixonada pela literatura, desde os seus 7 anos de idade: “Pouco depois de começar a ler, comecei a montar a minha biblioteca, com livros cadastrados, com título e autor. Era rata de bienais do livro, de onde saía carregando vários exemplares. Era fã de Ruth Rocha e sonhava em um dia escrever o livro”. Sua primeira obra publicada foi uma dissertação de mestrado sobre o Bolsa Família, pela Editora FGV, mas já possuía alguns livros infantis escritos e revisados. Ela compartilha que praticamente todos os amigos que leram a obra são apaixonados pela Mila. 

A autora conta ainda que a ilustradora de Minha Amiga Mila, Fran Junqueira, foi perfeita para o trabalho e que a encontrou em uma página de serviços da rede social Facebook. A parceria deu certo e a escritora espera que seja só o primeiro de muitos trabalhos:  “A Fran foi uma surpresa e tanto. Ela me mandou o portfólio e fiquei encantada com o traço, que tinha tudo a ver com o que eu pensava para a Mila. Conforme as ilustrações foram chegando percebi que ela tinha entendido perfeitamente o espírito do livro, de dbienaldolivrosãopaulo-lançamentos-individual_deborathome_02oçura e irreverência”.

Além de jornalista, Débora, nascida em São Paulo e mãe do Francisco e da Rosa, também é carnavalesca, feminista e promotora da leitura com o projeto de doações de livro “Aceita um livro?”.  Ela conta que a Bienal é a realização de um sonho de infância: “Esta bienal é das mais remotas lembranças sobre a minha relação com os livros. Acredito que essas feiras – em tamanho maior ou menor – são grandes momentos para os apaixonados por livros, para aqueles que, como eu, gostam de afagar as capas, ver as letras e se comover com as histórias.

Venha prestigiar a autora Débora Thomé em nosso stand E083, na manhã de autógrafos da Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Não fique fora dessa!

Programação Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Confira a Programação da Editora Autografia na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece do dia 26 de agosto, sexta-feira, até o dia 04 de setembro, domingo:

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Mariangela Toledo prepara livro com memórias do cantor Dick Farney

Farnésio Dutra e Silva, conhecido como Dick Farney, nasceu em 14 de novembro de 1921 no Rio de Janeiro e foi um compositor, cantor e pianista brasileiro. Teve sua estreia na carreira artística em 1937, no programa Hora Juvenil da rádio Cruzeiro do Sul, cantando a música Deep Purple, de David Rose.

IMG-20160819-WA0004IMG-20160819-WA0005Mariangela Toledo, sobrinha do cantor, prepara para outubro deste ano o livro “Dick Farney – Alguém Como Tu”, reunindo as memórias de seu tio, desde a sua vida profissional até a sua vida pessoal. A obra, que será publicada pela Editora Autografia, ganhou uma matéria no jornal O Estado de S. Paulo, veiculada também pela revista ISTOÉ:

“As luzes começam a iluminar um dos períodos, injustamente, menos revisitados da música brasileira. A história do cantor e pianista Dick Farney, morto em agosto de 1987, será trazida à tona agora por sua sobrinha (…) As memórias de Mariangela saem com a voracidade de uma metralhadora. Uma foto ou um recorte de jornal, que ela guarda intactos em pastas devidamente organizadas, acendem o pavio e ela dispara. ‘Essa aqui de costas é Carmem Miranda. Eles estão em sua casa. Sabia que Carmem já ajudava tio Dick quando ele tinha 14 anos?’”

Confira a matéria da ISTOÉ na íntegra através do link: http://goo.gl/iXLNxy

Publicação de livros: 5 passos para publicar seu TCC

Após a formatura, é comum que a maioria dos trabalhos de conclusão de curso vão parar no fundo de uma gaveta, e permaneçam por lá. Mas você sabia que o seu TCC pode se tornar uma importante contribuição para a área acadêmica, além de trazer diferencial para o currículo?

Muitos profissionais estão investindo na publicação de livros, e a sua monografia pode se tornar uma obra de sucesso. Quer saber como? Confira o nosso post!

Tematize a sua obra

Nem sempre toda a sua dissertação pode vir contida em livro, por questão de formato, tamanho e número de páginas. Para evitar esse problema a principal dica é tematizar a sua obra, sintetizando os aspectos mais importantes e seguindo um determinado nicho de pesquisa.

Quando se trata de publicação de livros, é preciso ter em mente que os leitores procuram um tema em especial. Algo atrativo, que desperte a curiosidade ou tire as dúvidas sobre um determinado assunto.

Adapte a linguagem da sua pesquisa

Assim como o formato e os elementos visuais, a linguagem de uma monografia precisa ser adaptada para os livros. Esse tipo de publicação exige um tom mais leve, com o intuito de se comunicar diretamente com o público.

Dependendo da área, muitas teses vêm recheadas de jargões, termos científicos e palavras técnicas que podem tornar a leitura impossível para quem não é especialista ou acadêmico.

Não é preciso fazer grandes alterações no conteúdo da pesquisa. Apenas uma adaptação na linguagem permite que o livro seja mais fluido, para que os leitores não tenham que interromper a leitura para pesquisar termos, além de torná-lo leve e interessante.

Contrate um revisor

Trabalhos acadêmicos na área de Ciências Humanas possuem uma vantagem em relação às outras, porque esses estudantes e profissionais já possuem conhecimento mais avançado quando se trata de linguagem, regras gramaticais, ortografia e outros elementos que geralmente fazem parte da revisão.

Se esse não for o seu caso, contrate um revisor. Ele terá uma visão mais aguçada sobre os possíveis erros de ortografia, bons títulos, pontuação e o que pode ser adaptado antes da publicação.

Pesquise o mercado

Assim como em uma empresa, quando se trata de publicação de livros também é preciso avaliar a receptividade do mercado.

Dissertações e teses em áreas de pesquisa com um público forte, ou em segmentos que sejam carentes de contribuições acadêmicas, são mais interessantes para as editoras, e mais fáceis de serem publicadas.

Se a sua pesquisa é sobre um tema não tão inovador assim, procure os aspectos relevantes e quais contribuições adicionais ela pode trazer, e foque nesses elementos durante a promoção do seu texto perante as editoras e o público.

Promova o seu livro

Adaptações feitas, revisão concluída e livro pronto para ser publicado, chegou a hora de fazer a divulgação. Geralmente, esse trabalho fica por conta das editoras, que conhecem as estratégias certas, o público mais indicado, e promovem os eventos adequados para a divulgação.

No entanto, isso não deve ser um impedimento para que você promova o seu trabalho entre os seus amigos, colegas de trabalho, em redes sociais, e principalmente durante congressos, palestras e workshops profissionais dos quais participar. Esses eventos costumam atrair o público ideal e divulgar a publicação de livros.

E você, já pensou em publicar a sua tese de TCC? Compartilhe com a gente nos comentários!

 

Paulo Henrique Brazão lança contos sobre sexo em “Perversão” e sobre outros temas em “Desilusões, Devaneios e Outras Sentimentalidades”

O sexo, ainda tabu para muitos mesmo nos tempos modernos, é o personagem principal da obra Perversão, de Paulo Henrique Brazão. Reunindo histórias em 12 diferentes contos, o autor escreve sobre o assunto de forma inovadora e sem pudor, mostrando que todo o ser humano possui um lado perverso e pervertido dentro de si mesmo. 

Contando histórias que vão desde as mais provocantes e sedutoras, passando por temas delicados e sensíveis, Paulo Henrique trata o sexo como algo natural na literatura, provocando o leitor numa temática ainda vista pela sociedade como imoral, vergonhosa ou indecente. O autor quebra preconceitos com uma obra pungente, que consegue entreter e ser excitante, mas que também é capaz de causar reflexões a cada conto lido.  

Paulo Henrique Brazão brinca com os padrões com sua obra e com sua forma de analisar as relações sexuais entre os seres humanos. Muito além de um livro erótico, a obra, de linguagem direta e envolvente, leva o leitor a uma atmosfera de desejo ou repulsa, prazer ou negação; mas, principalmente, nos faz mergulhar nos instintos que residem dentro de todos nós.

O autor nasceu em Niterói, em 11 de junho de 1984. Começou a escrever poesias desde pequeno e, aos 16 anos, contos e romances. Em 2012, publicou seu primeiro livro solo, “Desilusões, Devaneios e Outras Sentimentalidades”, agora reeditado pela editora Autografia.

Paulo Henrique, nesse relançamento, reúne seus contos escritos dos 18 aos 20 anos, abordando diversos temas ainda atuais e situações da vida cotidiana. Escrevendo a partir de diferentes gêneros, como romance, comédia e erotismo, o autor trata sobre decepções humanas e seus pensamentos mais profundos, que viviam na mente de um jovem escritor.

O livro, que tem claros traços de influência de Nelson Rodrigues, abrange estilos de escrita variados, o que o torna mais emocionante e dinâmico, sendo dividido em três partes: “Desilusões” trata mais das decepções humanas e é onde a escrita rodrigueana está mais presente; “Devaneios” aborda as situações mais inusitadas e irônicas relatadas pelo autor; e “Outras Sentimentalidades”, como sugere o título, conta com outras histórias repletas de emoções.

Desilusões, Devaneios e Outras Sentimentalidades é uma obra simples e original, mas cativante e, ao mesmo tempo, profunda, capaz de despertar inúmeras sensações em quem a lê. O livro consegue levar o leitor até a (então) mente jovem de Paulo Henrique, para viver com ele suas histórias e pensamentos compartilhados.

Clique no nome das obras Desilusões, Devaneios e Outras Sentimentalidades e Perversão e adquira um exemplar através da nossa loja online! 

5 motivos para publicar um livro

A ideia de publicar um livro não é incomum. Muita gente pensa nisso ao longo da vida. Há quem encare até como um sonho remoto ou ato de coragem. Outras pessoas  já consideram que é muita exposição, pois escrever e publicar pode significar estar sob o olhar de várias pessoas, desconhecidas na maioria.

É, ao mesmo tempo, o desejo e o terror de muita gente. Mas por que não realizar essa vontade? Que mal há em atender a um desejo próprio e se lançar em uma carreira a qual é almejada? 

Precisa de motivos? Então, a seguir iremos dar cinco deles para você topar esse desafio e buscar seu espaço na literatura. 

Você tem o que dizer

Você tem o que dizer, possui um bom enredo, consegue articulá-lo de maneira criativa. Ou seja, tem potencial. E esse pode ser considerado o motivo principal para que um livro mereça existir. 

Uma obra precisa ser baseada em uma boa história, contada de um modo interessante. É em busca disso que editores e mesmo escritores sempre estão. 

Você tem os meios para publicar

Sim, você tem. Houve um tempo em que publicar um livro era algo inacessível para a maioria das pessoas. As editoras eram lugares distantes, fora do alcance de nossas vontades e possibilidades.

Hoje, tudo mudou. As tecnologias digitais facilitaram muita coisa e é possível negociar a publicação com bastante facilidade — sem pesar demais no bolso — além de incluir ações de divulgação e lançamento. Está tudo à mão. Que tal dar esse passo?

Você há de encontrar seus leitores

É possível que você encontre seu público, desde que seu livro tenha ido ao encontro das pessoas — escrito e publicado. Enquanto estiver na gaveta, nada acontecerá. 

Será que existe mesmo escritor que não quer ser lido? Provavelmente, não. Mesmo que seja tímido ou recluso, ainda que não apareça constantemente em festas e festivais literários, a verdade é que é importante pensar que todo escritor escreve para os leitores.

Você confia no próprio trabalho

Parte do que acontece a um escritor depende de autoconfiança. Além de conseguir escrever e rever várias vezes a próprio produção, precisa abrir-se ao mundo, aos leitores e à vida.

Caso você ache que não é bom, que o trabalho ainda é ruim, ninguém se convencerá e você próprio não conseguirá se aperfeiçoar constantemente. É preciso acreditar. Como alguns poetas, por exemplo, que vendem suas imagens de modo interessante: enviam originais a editoras dizendo que “acreditam em si mesmos e em seus poemas”, o que já é meio caminho andado para que um profissional da edição decida por ler aquilo. “Por que será que este cara se acha tão importante?”

Você precisa se lançar para ver o resultado

Ninguém sabe de antemão se terá sucesso, se ficará esquecido, se sentirá orgulho ou arrependimento. Há autores que renegam suas obras; outros as fazem crescer e ganhar o planeta. Só há um modo de saber: tentando. 

Pensou bem? Depois de fazer sua parte, o resto virá com as respostas dos leitores e da sua própria vontade de continuar. Que tal dar a partida no que é preciso para publicar um livro?

Para lhe ajudar nisso e também na sua escrita de fato, aproveite e veja agora dicas de como escrever melhor.

5 dicas de aplicativos incríveis para escritores

Que todo escritor passa horas e horas olhando o papel, tentando ter ideias mirabolantes e lendo muito, isso todos sabem. Mas, como organizar todas as ideias que surgem com toda essa leitura em um único lugar? Como aproveitar toda a tecnologia existente para facilitar a nossa vida?

Atualmente, é possível escrever e pesquisar inúmeros dados e informações em qualquer lugar da internet. Além disso, a tecnologia traz a conectividade, ou seja, a possibilidade de trabalhar em conjunto com outros colaboradores pode contribuir ainda mais para um projeto.

Pensando nisso, separamos para você, que trabalha construindo textos, uma lista com os 5 aplicativos para escritores que vão te ajudar muito no seu dia a dia. Confira!

Para ajudar na organização 

IA Writer

Para aqueles que são mais desligados, que ficam imaginando o mundo da lua, o IA Writer é um ótimo aplicativo. Com uma interface minimalista e bem nostálgica, já que ele utiliza fonte de uma máquina de escrever, o aplicativo possui apenas o básico para os escritores. 

yWriter

Com um nome bem parecido, outro aplicativo para o escritor organizar as idéias é o yWriter. Ele é simples de usar e, o melhor, divide o livro em capítulos e cenas. Ou seja, a escrita fica muito mais centrada e as ideias, mais encaixadas, conforme os capítulos vão sendo escritos. O yWriter também ajuda a criação de personagens e cenários. E para os viciados em post its e anotações, o aplicativo tem a função de acrescentar anotações, imagens e comentários durante o processo de criação do livro.

Evernote

Outro aplicativo conhecido por todos, pois serve como um grande bloco de notas, é o Evernote. O aplicativo está disponível para os celulares também, o que ajuda muito nos momentos de inspiração, que podem acontecer em locais públicos e sem computador. Os recursos do programa permitem ao usuário realizar pesquisas complexas, como, por exemplo, documentos em pdf anexados às notas. 

Para armazenar melhor

Além dos aplicativos que te ajudam a escrever e a se concentrar no livro, os escritores precisam ter em mãos aplicativos que ajudem a armazenar documentos de pesquisa, ideias, fotos e, até mesmo, o próprio livro. 

Dropbox

O primeiro e mais famoso aplicativo é o Dropbox. Funcionando como uma nuvem, o Dropbox armazena inúmeros GB em uma conta vinculada ao seu e-mail. Com isso, em qualquer lugar em que você queira parar para escrever, mesmo longe de casa, todas os seus documentos estarão organizados em pastas.

Minhateca

Outro bom local para armazenar informações e, principalmente, ter acesso a livros e informações disponibilizadas por outras, é o site Minhateca. Ele funciona como uma espécie de rede social, que foi desenvolvido para a web, mas possui um app para Android. 

O Minhateca é um serviço online gratuito e colaborativo. Ou seja, escritores de todo o mundo compartilham textos, imagens e arquivos por nuvem. A busca pode ser feita por autores e títulos. Mas a dica é: apenas os textos que são disponibilizados aparecem na busca — se você não quiser essa disponibilização, pode usar a plataforma apenas como nuvem.

Se você gostou das nossas dicas de aplicativos para escritores, que tal comentar no post? Deixe você também outras opções criativas e fáceis de aplicativos e métodos para ajudar na hora de organizar e colocar as ideias no papel.