O autor Chico Zuana começou a trabalhar com 14 anos, e trabalha até hoje. Trabalhou por 23 anos no Banco do Estado do Paraná e quando ele foi vendido, já tinha sua empresa e foi administrá-la, posteriormente a vendeu e foi trabalhar com antigos parceiros e é empresário até hoje, na área de prestação de serviços. Agora lança sua obra “Evolução Humana: Mudança Radical ou Autoextinção”.
No livro, o autor aborda uma tentativa de chamado às pessoas, nós todos na realidade, comuns para a responsabilidade de cada um sobre a vida, sobre o planeta e sobre as responsabilidades individuais a respeito da evolução da humanidade e da manutenção das condições necessárias para que possamos continuar existindo como nos conhecemos e conhecemos a vida e o planeta como um todo.
Na obra, o autor reforça questões sobre valores que podemos considerar para que possamos mudar nossa forma de sermos usuários de tudo e materialistas, ou mesmo radicais e tendenciosos, e com isso, vemos os outros, os seres humanos, os animais, os vegetais e inclusive os minerais, não como os devemos tratar, e o que mantém a vida e o planeta funcionando e nos mantendo, e isso para as próximas gerações.
Em entrevista ao Blog Autografia, Chico conta mais sobre sua trajetória e sobre o tema do livro: “Eu venho de uma família de imigrantes, meu pai era italiano, e descendente de imigrantes italianos, minha mãe era neta de italianos, de poucas posses, mas muito espiritualizada”.
“Tenho uma trajetória familiar no espiritualismo e no espiritismo e depois segui meus caminhos ao longo de minha vida. Me acho um espiritualista, fui em muitas religiões, seitas e doutrinas, procurei estudar um pouco cada uma das que participei e tive contatos e com isso pude apreender um pouco de cada uma e buscar aproveitar o cada uma delas tem de melhor, nunca me prendi a dogmas ou propostas rígidas sempre achei e acho que devemos ser livres e validar tudo o que nos chega, debater e questionar”.
“Estudei em colégios públicos, inclusive minha faculdade foi feita na Universidade Federal do Paraná. Sempre gostei de ler e aprender muito, caminhei por muitos ramos do conhecimento. Por vocação seria biólogo, botânico, mas a vida me levou para o lado da informática e acabei ficando na área”.
“Comecei a trabalhar com 14 anos, e trabalho até hoje. Trabalhei por 23 anos no Banco do Estado do Paraná e quando ele foi vendido eu já tinha minha empresa e fui administrá-la, posteriormente a vendi e fui trabalhar com antigos parceiros e sou empresário até hoje na área de prestação de serviços. Tenho outros dois livros um já publicado na Amazon somente em e-book e outro que está pronto, mas não revisado e nem publicado”.
“Minha obra é uma tentativa de chamado às pessoas, nós todos na realidade, comuns para a responsabilidade de cada um sobre a vida, sobre o planeta e sobre as responsabilidades individuais a respeito da evolução da humanidade e da manutenção das condições necessárias para que possamos continuar existindo como nos conhecemos e conhecemos a vida e o planeta como um todo”.
“O livro está dividido em questões sobre valores que podemos considerar para que possamos mudar nossa forma de sermos usuários de tudo e materialistas, ou mesmo radicais e tendenciosos, e com isso, vemos os outros, os seres humanos, os animais, os vegetais e inclusive os minerais, não como os devemos tratar, e o que mantém a vida e o planeta funcionando e nos mantendo, e isso para as próximas gerações”.
“Como sou um estudioso da transdisciplinaridade eu discorro sobre ela com o sentido de sensibilizar as pessoas sobre a importância que ela tem de um ponto de vista mais abrangente, includente, muito aberto e respeitoso com relação a tudo que nos envolve e envolve a Terra”.
“Teço considerações sobre as possibilidades de sermos extintos por forças fora de nosso entendimento, capacidade, alcance e de nosso controle, tratando de o quão o ser humano é ínfimo, insignificante perante o universo e a natureza”.
“Busco enumerar o que estamos fazendo com as condições de vida tentando tratar o que de mais escabroso fizemos, fazemos e se cada um de per si não se conscientizar continuaremos a fazer e destruiremos a vida, os seres humanos, a natureza e o planeta”.
“Em resumo aborda as possiblidades de extinção da vida e fim dela como a conhecemos e como ela existe em nosso “pálido ponto azul”, sendo o nosso único lar e que deverá se manter assim por muito e muito tempo. Continuo buscando aprender e trabalhar”.
A inspiração para Chico escrever o livro veio em função das atitudes da humanidade em relação a tudo: “Creio que a grande inspiração veio em função das atitudes da humanidade em relação a tudo, não só às questões de manutenção da vida no planeta, todas as atitudes que nos chocam e nos deixam, muitas vezes, arrasados, consternados e sem entender efetivamente o que e o porquê das atitudes tomadas, do que a humanidade faz com ela mesmo e com o mundo”.
“Me choca e sempre me chocou os abismos existentes entre os seres humanos, a ganância, o materialismo exacerbado, em todos os sentidos do materialismo, desde a riqueza, a beleza, a ostentação, os títulos, o poder, a honra e a glória sem qualquer tipo de equilíbrio, bom senso, necessidade efetiva das coisas, etc.”
“Me chocam também as formas como são tratadas as coisas da natureza, os animais, as plantas, a busca sempre por dinheiro e posses, não há a menor preocupação com os outros, com a manutenção da vida e por aí adiante e isso sempre me pesou muito, estudando a transdisciplinaridade e espiritualismo fui fazendo um constructo próprio onde vejo as coisa de um prisma diferente e isso me levou a escrever este livro e o segundo que se chama Evolução Humana – O Fito da Vida, onde como que um complementando o outro, aquele diz, do meu ponto de vista, óbvio, qual seria o objetivo maior e final da vida e este diz porque temos que manter as condições de vida e evolução da humanidade neste orbe”.
“Concluindo minha grande inspiração é a necessidade de mudanças nas ações humanas e nas possibilidades de aumentar a chance de todos os seres humanos sobreviverem, e quando digo todos me refiro a todos efetivamente e indiscriminadamente, independente de quem sejam e todas as coisas que nós humanos criamos para nos separar e fazer diferentes”.
O autor ainda conta mais sobre o processo de produção do livro: “Eu comecei a escrever meus livros várias vezes e parei algumas vezes, sei que deveria ter escrito vários deles que sempre me vinham muito massivamente à mente, mas me deixei levar por várias questões e acabei perdendo alguns no meio da minha trajetória”.
“Especificamente esse, eu escrevi ao longo de 2022/2023, mas já vinha montando muitas ideias a respeito do que achava que deveria escrever e o que queria escrever, pelo tempo dedicado a escrita em si e a pensar o livro, eu creio que foi rápido para escrever, usei muitos conhecimentos já sedimentados em mim, e procurei acrescentar algumas coisas, mas a quase absoluta maioria do seu conteúdo eu já tinha dentro de mim e com a aceleração dos processos de destruição da Terra, isso fez um crescendo dentro de mim, e fui colocando para fora e escrevendo o que ia se estruturando de forma inteligível, para externar minhas preocupações e estímulo, aos que por ventura venham a ler, e que minhas palavras tragam algum significado, importância e impactos em suas vidas e na necessidade de mudança.
“Escrevi sozinho, uma amiga e a nora de um amigo fizeram um primeira revisão, a qual foi completada e refinada pela editora, mas todo o conteúdo do livro eu escrevi sozinho, não preciso falar que escrevi e reescrevi, li e reli dezenas, senão centenas de vezes os textos para chegar onde cheguei”.
Para Chico o livro traz uma sensação de realização: “A sensação é de realização, eu já havia publicado em duas participações, uma em um livro de coaching com vários coaches e cada um escrevendo um capítulo e outro que fizemos um trabalho em grupo para uma instituição espírita montando e publicando o currículo dela, além do que citei acima, publicado somente em e-book na Amazon, no caso específico deste é o primeiro de minha autoria e publicado impresso, além dos outros formatos, e isso tem um grande significado para quem está adentrando ao universo de escritor, com isso essa publicação se torna um marco em minha vida”.
“Como venho lutando já faz algum tempo para dar continuidade em um livro e concluí-lo, a sensação de concluir já ocorreu em dois deles, mas somente este foi impresso e com isso, como o pessoal de minha geração ainda tem o prazer de folhear, um livro a venda foi mais significativa do que em e-book somente”.
“Tenho um amigo jurista, ele tem uns oito livros de uma área específica do direito publicados, e quando falei para ele que queria publicar meu livro ele me disse que eu estava me iludindo, achando que ia ganhar dinheiro publicando meu livro, e ainda citou que mesmo com oito livros e técnicos de direito (e ele é conhecido), os livros não trazem ganho algum para ele, o que eu achava que ia conseguir, e eu respondi para ele que se uma pessoa que ler o meu livro mudar de alguma forma sua forma de ser e agir ou que meu livro possa impactar a vida de alguém, já estarei realizado, isso é algo límpido e cristalino para mim, acho que temos que fazer as coisas com propósitos e para o bem maior, o bem comum, o bem da humanidade e do Universo e não só pensando em ganhar dinheiro ou ter fama e glória”.
“Claro que minhas expectativas, dentro de uma visão de mundo necessária, mudança para melhor de toda a humanidade e de tudo o que fazemos, do que gostaria que acontecesse, é que meu livro fosse lido por milhões de pessoas e que ele tenha impacto significativo nessas pessoas, e que, com isso, a humanidade mudasse e mudassem os rumos de nossa sobrevivência e da nossa evolução neste orbe maravilhoso e, por enquanto, único”.
“Sou humano e não poderia deixar de dizer que me realizaria se o livro impactasse em nossa história de forma contundente e decisiva, e óbvio, que eu pudesse viver com o conforto que gostaria, podendo isso ser fruto de suas vendas e ganhos”.
“Com certeza, apesar de que entendo já ter discorrido um tanto sobre o que seria esse recado nas perguntas anteriores, vamos a um recado, que sei será mais que um recado: Se cada um puder ler este livro de um ponto de vista muito aberto e livre e que possa buscar entender o que eu pretendi colocar nele, desde valores diversos e que rompem e ultrapassam barreiras religiosas, filosóficas e científicas, busquei colocar um entendimento da transdisciplinaridade que foge da academia e das cadeias que sempre acabam sendo colocadas em tudo, e expus o que eu sinto e entendo da transdisciplinaridade, buscando mostrar como tudo está interligado e intrinsecamente, interdependente, fazendo a unidade e totalidade de tudo, em suma, todos estamos ligados, e fazemos parte de tudo, por isso o respeito e a aceitação, entre outros valores que coloco, me parecem tão importantes”.
“Em suma o recado pode ser o seguinte: por favor, impacte o menos possível no mundo e faça a sua parte na manutenção da vida e deste lindo e surpreendente minúsculo, infinitesimal, grão de pó cósmico perdido na imensidão do Universo”.
“Olhe para si mesmo e olhe para o universo, olhe para a galáxia e analise quem você realmente é na dança da humanidade e na dança cósmica universal, quem são os outros, o que nos sustenta, para que a riqueza, a empáfia, a prepotência e arrogância, para onde levaremos cada uma cessas coisas materiais que angariaremos aqui e que valorizamos de forma absoluta, de que vale destruir o planeta para que eu e meus pares, os que eu acho que merecem, vivam de forma nababesca e a continuidade do projeto Terra, dos que virão depois de nós, ou até mesmo poderemos ser alcançados pela destruição que nós mesmo fazemos”.
“Não precisa tecer considerações sobre Deus ou não e teus amores, quem vem depois de você como ficarão no bom e velho mundo pós-apocalíptico, um lugar destruído. Recado final e curto, façamos nossa parte de forma equilibrada, bela e justa e preparemos o mundo para os que virão depois de nós e não o destruamos e desgastemos de forma absoluta, para tirarmos o maior proveito possível e que nos agrade e somente a nós em todos os aspectos de nossas vidas materiais e o resto que se dane, não tenho nada a ver com isso”.
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